Objetivo

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Aos meus pais


Ontem tive o privilégio de comemorar ao lado da minha família o aniversário de casamento de 33 anos dos meus pais. No mundo de hoje, onde o amor tornou-se algo descartável e fora de moda, é muito raro ver uma união tão duradoura. Temos desentendimentos, sim, mas somos uma família muito unida e feliz, com problemas, como todas as outras famílias, mas feliz.
Meus pais não são um casal perfeito de novela, às vezes eles brigam feio, às vezes um dorme no quarto e o outro na sala, já falaram várias vezes em separação, já se arrependeram de ter se casado por um instante, mas o que os mantêm juntos por todos esses anos é a magia do amor, única força capaz de fazer com que duas pessoas aprendam a conviver com as diferenças e construir um caminho em comum, em consonância.
A convivência familiar não é uma coisa fácil, os gênios e as atitudes de cada um são muito particulares e muitas vezes acabam batendo de frente, mas é o amor, e somente o amor, que nos faz querer estar juntos sempre, e nos momentos em que mais precisamos de um ombro amigo, é a família que está lá, pronta para nos acolher independente da falha cometida. A família está lá, pronta para segurar a barra, para enxugar as lágrimas, para trazer de volta o brilho do olhar e dar o carinho que tanto se precisa. Esta é a minha família. Este é o fruto de uma união de 33 anos, da junção dos sonhos e projetos de um homem e uma mulher.
Esta união rendeu três filhos completamente diferentes um do outro, uma neta que mais parece filha e um(a) netinho(a) que está vindo por aí daqui há pouco, para trazer mais alegria, somar mais energias positivas e aumentar a geração.
Só tenho a agradecer aos meus pais pela base que me foi dada, pela estrutura familiar que tenho, pela idéia de família que foi concebida por intermédio deles e pelo apoio que eles sempre me deram e sempre me darão, em todos os momentos da minha vida. Sei que não sou um exemplo de filha, tenho minhas rebeldias e meus problemas, mas muito mais forte e intenso do que isso é o amor recíproco que nos une. Tenho uma inveja boa dessa união e é este o ideal de amor que busco: um amor intenso, longo, que dê muitos frutos e que envelheça lado a lado, com a certeza de que, pesando as coisas boas e as ruins, as boas continuam fazendo tudo ter valido a pena.
Não sei se vou conseguir ter um casamento tão duradouro, mas espero que, pelo menos, eu possa criar os filhos que Deus me der com todo esse amor, carinho e dedicação.
Que estes 33 anos virem 40, 50, 60 e quantos mais Deus permitir. Amo vocês. Obrigada por existirem em minha vida e por me ensinarem a cada dia o valor de uma família.

0 comentários: