Objetivo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Incentivo do Dia

"Para ter mais amanhã,
você precisa ser mais do que é hoje".
(Jim Rohn)

As Atitudes Tudo ou Nada

(Roberto Shinyashiki)
Percebo que as pessoas que decidem transformar sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude. Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço.
Elas vêem a construção do futuro como a única forma de vivercomo fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha.
Em outras palavras, decidem queimar as pontes que permitem retroceder.
Nessas decisões radicais, é importante assumir, também, um comportamento radical. Nos grupos de Alcoólicos Anônimos fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão de parar de beber tem que vir acompanhada de uma atitude do tipo tudo ou nada.
Uma pessoa dependente dos pais que resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a hora. Terá, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã. Um empresário que está à beira da falência não pode continuar gastando sem nenhum controle.
A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo. Depois da decisão, precisa haver atitude.
Há pessoas que se casam, mas querem levar a vida de solteiras. Resultado: o casamento fracassa.
Há pessoas que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem. Resultado, teremos crianças órfãs de pais vivos.
Lembre-se, há dois tipos de atitudes: as atitudes tudo ou nada e as atitudes mais ou menos.
Uma atitude mais ou menos sempre leva a um resultado medíocre.
É importante entender com toda clareza que, durante um processo de transformação radical,
a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos
se não fizéssemos nada.
Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical. E, quando se toma uma decisão radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos com comprometimento, determinação e fé.
Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos.
Uma atitude tudo ou nada é mergulhar em um novo amor como se sua respiração dependesse
da respiração do seu companheiro. É sair da casa dos pais e cuidar de suas responsabilidades
como se houvesse apenas você no mundo para pagar suas contas. É aprender uma nova profissão como se sua vida dependesse dessa empreitada. É abraçar o novo emprego como se essa fosse a última oportunidade de sua vida. Porque é preciso correr atrás de nossos objetivos
com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida. Buscar a água como um homem perdido no deserto. Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música!
Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade!

Texto sensacional, para refletir mesmo.

Meu processo de emagrecimento - reflexão

Tentar emagrecer já não é nenhuma novidade para mim, pois vivo em guerra com a balança desde que me entendo por gente. Sempre fui gordinha, desde criança. E sempre vivi com o preconceito, com o descaso, com as piadas de mau gosto, com o complexo de inferioridade por causa disso.
As lutas com a balança são árduas e longas, e eu já tive sucesso algumas vezes, mas voltei a relaxar e o fracasso tomou conta de tudo novamente. Já atingi meu peso ideal e fiquei com um corpo lindo, mas continuava me olhando no espelho e me sentindo a pior pessoa do mundo.
O meu grande mal, na verdade, não é o meu peso, até porque, gorda ou magra a minha essência é sempre a mesma. O grande problema é a visão que tenho a meu próprio respeito. Tudo isso é uma pura e simples questão de falta de autoestima.
Para ser sincera, eu sempre me escondi atrás dos quilos a mais, culpando-o por fracassos que nada têm haver com eles, mas sim com a minha própria alma, e com a minha forma de encarar a minha própria vida.
Eu nunca me amei o suficiente para dizer não ao que me machuca. Eu sempre aceitei "esmolas" das pessoas, porque sempre busquei, desesperadamente, ser aceita e amada por todos a meu redor. Mas hoje eu vejo que amor não é uma coisa que precisamos conquistar: ou determinada pessoa nos ama, ou simplesmente não ama. E se não amar, nenhum esforço a fará mudar de ideia.
Eu sofri muito na minha vida, porque tinha a crença de que poderia mudar o mundo e as pessoas. O que eu não percebi é que ninguém pode ser mudado por mim além de eu mesma. Como eu poderia ousar querer mudar a atitude de alguém, se sou incapaz de mudar as minhas próprias? Como posso querer revolucionar o mundo se não consigo nem controlar minha própria alimentação?
Foi como se um clarão tivesse surgido na minha cabeça. Antes, eu me fazia de vítima do mundo, achava que todos os males da minha vida estavam atrelados a terceiros, ao meu peso, a Deus. Sentia-me injustiçada, não conseguia compreender por que as coisas nunca davam certo para mim. Então, comecei a ler livros. Primeiro veio "A Lei da Atração Universal", que eu achei ridículo na primeira leitura; depois veio "O Segredo", que eu passei a acreditar um pouco mais, embora ainda desconfiada; e, por fim, "Você pode curar sua vida", que ganhei de presente da minha irmã em meio a uma das minhas crises de depressão.
Passei a não somente ler o livro descompromissadamente, mas a refletir sobre aquelas palavras. Comecei a prestar atenção nas coisas que eu dizia e fazia por aí e, finalmente, notei uma coisa muito grave: como posso querer atrair coisas boas à minha vida, se só penso e falo sobre coisas negativas? Comecei a ficar assustada, pois a tal da teoria de que somos nós que atraímos tudo em nossas vidas faz muito sentido.
Somado a essas leituras, após ter meu filho, confesso que passei a ter uma visão diferente da vida. Eu era uma pessoa muito descrente de tudo, e meu pequeno anjinho devolveu esperança aos meus dias. Comecei a sentir o desejo de mudar para dar o melhor de mim a ele e, aos poucos, fui me reerguendo.
Considero que saí das profundezas do inferno, e quando vi a luz, em um primeiro momento fiquei cega. Eu já vinha sofrendo há muito tempo. Amores e mais amores fracassados, porque nenhum deles correspondia às minhas expectativas. Eu queria ser amada, mas sempre me relacionava com homens confusos e incapazes de um gesto real de amor. Quando, finalmente, acreditei ter encontrado o grande amor da minha vida, a história sofreu uma reviravolta: um término repentino, sem justificativas, sem um olhar, sem um adeus concreto.
Ao invés de seguir a vida e buscar novos horizontes, continuei sofrendo por longos oito meses, tentando compreender o incompreensível. Eu queria aquele amor na minha vida de qualquer jeito, porque eu me agarrava a ele acreditando que era a minha única e última chance de, finalmente, ser feliz.
Tanto eu fiz, quis e esperei, que esse amor voltou para a minha vida. Mas só eu amava. Ele, apenas se divertia, matava o tempo comigo, por falta de algo melhor para fazer.
E, então, em meio a uma história louca e confusa, eu fiquei grávida. Como todos aqui já sabem, fui abandonada. Pensei que não fosse suportar, mas com a ajuda de familiares e amigos e com uma força indescritível enviada por Deus, hoje estou aqui para contar a história. O pai do bebê voltou, mas quis assumir somente o bebê. A mãe apaixonada levou mais um choque.
Quando meu filho nasceu, entrei em depressão. Mas, graças a Deus, não foi aquela depressão de rejeitar a criança, mas a de superprotegê-la. Eu tinha medo que qualquer coisa pudesse acontecer ao meu filho. Eu tinha medo de não conseguir ser a mãe que ele merecia. Eu chorava todos os dias enquanto tomava banho, pois não queria que as pessoas me vissem naquele estado. Eu tinha vontade de morrer, mas, ao mesmo tempo, lutava para sobreviver porque sabia que meu filho precisava de mim. Eu não me arrumava mais. Eu não queria que a licença-maternidade acabasse, porque eu não queria estudar e nem trabalhar.
Cheguei aos 92 quilos na gravidez. Fiquei enorme, uma barriga imensa e pesada que eu já mal aguentava carrega raos 8 meses de gestação. E meu filho nem nasceu tão grande assim, era uma criança normal (3,240 kg. e 49 cm.).
Depois do parto, quis morrer quando me vi nua no espelho pela primeira vez. Senti mais vergonha do meu corpo do que de costume, e coloquei na cabeça que o pai do meu filho estava certíssimo em não querer uma mulher horrenda como aquela da imagem.
Emagreci 15 quilos dois meses após o parto, mas engordei tudo de novo em menos de 4 meses. Comia para esquecer a dor que dilacerava o meu corção. Comia para não pensar no quanto eu fui rejeitada pelo homem que eu amava. Comia para preencher um vazio que eu nem sabia de onde vinha.
As críticas eram cada vez mais fortes. Minha mãe ficava o tempo inteiro fazendo comentários sobre meu corpo e meu desleixo em relação à minha aparência. Eu não queria saber de mais nada, apenas do meu filho.
Em julho do ano passado, quando meu filho estava com 5 meses e eu comecei a namorar de novo a ideia de cometer suicídio, decidi procurar ajuda. Iniciei um tratamento com uma psicóloga e um psiquiatra.
Muitas pessoas dizem que esses tratamentos não resolvem nada, que é tudo conversa para arrancar dinheiro das pessoas, mas eu sou a prova viva de que isso é mentira. Gradativamente, comecei a melhorar.
Comecei a voltar a cuidar da minha aparência, ou, pelo menos, vestir roupas decentes para trabalhar. Voltei à faculdade, tive muitas dificuldades, mas passei de ano sem reprovação em nenhuma matéria. Pela primeira vez na vida, senti orgulho de mim.
No meu aniversário (outubro), minha mãe me presenteou com uma calça jeans, e qual não foi minha surpresa ao, no provador, perceber que somente a tamanho 48 me serviria?
Saí da loja derrotada, com a calça 48 na sacola. Alguns dias depois, decidi que não era isso o que eu queria para minha vida. Por que estava fadada ao fracasso, se tinha chance de mudar minha vida? Voltei à loja e troquei a calça pelo tamanho 44.
Minha mãe riu de mim, disse que eu estava desperdiçando o dinheiro dela, porque eu nunca caberia naquela calça. Por um instante, achei que ela tinha razão.
Depois da troca da calça, 3 meses se passaram até a decisão definitiva do emagrecimento. Mais de 40 dias se passaram após a decisão e 9,5 kg. já foram embora do meu corpo.
O que mudou, afinal? A minha atitude.
Eu me lembrei dessa calça, que está no meu cabide neste momento, porque eu estou vestida em uma calça jeans hoje que já sai do meu corpo sem que eu abra os botões, então comecei a pensar se agora, pelo menos, ela já passa nas minhas coxas. Quando chegar em casa, inclusive, vou experimentá-la para fazer o teste.
Continuo sendo a mesma pessoa de sempre, com meus medos e neuras, mas descobri que o caminho para o sucesso, em qualquer área da nossa vida, é primeiro nos enxergarmos e aceitarmos como a pessoa sensacional e única que somos, para só depois disso começar a implementar mudanças na nossa vida.
Eu percebi que não preciso esperar eliminar os 32 quilos para me cuidar, pintar minhas unhas, vestir uma roupa bonita, arrumar o cabelo, sair para me divertir e conhecer pessoas, posso fazer isso hoje, agora. Porque, antes de qualquer coisa, gorda ou magra, continuo sendo a mesma mulher inteligente, espontânea e extrovertida de sempre, que tem o direito de ser feliz como qualquer outro ser humano deste planeta, não importando se gorda ou magra.
O que mudou é que hoje eu quero emagrecer por mim e para mim, e não para agradar pessoas ou me encaixar em padrões impostos pela sociedade.
Quero emagrecer porque vai fazer bem à minha coluna e aos meus joelhos, e porque vai me alegrar quando eu me olhar no espelho, e não porque eu acho que só vou encontrar um amor quando vestir uma roupa tamanho 40.
A mudança está na minha alma, por isso minhas atitudes mudaram, por isso a força de vontade tomou conta da situação, pela primeira vez em 24 anos de vida. Eu parei de concentrar toda a minha energia em terceiros, e passei a olhar para mim.
Transformei meu blog em um cantinho de emagrecimento, além dos desabafos já postados antes, passei a acompanhar a trajetória de outras pessoas que lutam contra a balança, e vi que sou uma pessoa normal, porque essas pessoas têm medos, anseios, obstáculos, dificuldades e sonhos como os meus. Eu me senti mais humana, mais real, e com uma imensa vontade de ser feliz agora, mesmo com 22,5 kg. acima do meu peso. Porque eu não valho o quanto eu peso, eu valho o que eu sou como pessoa, como mãe, como mulher, como amiga, como cidadã. E eu nunca fiz o mal a ninguém, então por que fico me auto-sabotando? Eu quero e posso ser feliz, agora.
Hoje eu tomei coragem e me inscrevi em um desses desafios de perda de peso de um blog (Quero sair perdendo) e estou animadíssima para começar, pois quando mais pessoas se unem em prol de um objetivo, a energia positiva que cada um emana, maximiza os resultados. E todas as pessoas que estão nesta luta, são pessoas de caráter, de fibra e com força de vontade, e não é o peso a mais que as faz inferior a ninguém.
Porque peso, se perde e se ganha. Caráter, não. Ou você tem, ou não tem. Não se compra, não se conquista, não se encontra nem com muito esforço. E o melhor: ele independe do tipo físico.

Dieta - 46º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Manhã

1 maxi goiabinha Bauducco

Almoço

3 colheres de sopa de couve refogada
2 fatias de pão de forma integral
1/2 peito de frango desfiado
3 colheres de sopa de cenoura ralada
1 lata de chá verde
2 fatias de abacaxi

Lanche da Tarde
1 maçã

1 Bis (sério mesmo, 1 só...rs)

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate
2 torradas integrais

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dieta - 45º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com

3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Manhã

1 maxi goiabinha
3 biscoitos pão de mel

Almoço
Salada de almeirão
2 colheres de sopa de maionese
1 filé de frango grelhado
1 pedaço de lasanha de berinjela
1 taça de gelatina
1 lata de coca-cola light plus
2 fatias de abacaxi

Lanche da Tarde
1 iogurte da Neston

Jantar
3 colheres de sopa de couve refogada
2 fatias de pão de forma integral

1/2 peito de frango desfiado
2 colheres de sopa de cenoura ralada
1 bombom Sonho de Valsa

Observação
Eu não tinha me dado conta do quanto comi hoje! Só depois de colocar tudo no blog é que percebi que dei uma exagerada...rs

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dieta - 44º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Manhã

1 maxi goiabinha Bauducco

Almoço

1/2 cenoura ralada, temperada com azeite, sal e vinagre
3 colheres de sopa de arroz

3 nuggets assados
1 chocolate Talento mini sabor avelã

Lanche da Tarde

1 iogurte desnatado com adoçante

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Noite

3 biscoitos cream cracker Levíssima
1 copo de suco de laranja light

Exercícios Físicos
40 minutos de caminhada

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dieta - 43º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Almoço
Salada de alface, cenoura, tomate, pepino, ervilha, milho e queijo minas, temperada com azeite, sal e vinagre
1 fatia de torta de frango light
1 lata de coca-cola zero açúcar
2 biscoitos waffer
1 mini pão de mel (biscoito, sem cobertura de chocolate)

Lanche da Tarde
1 maçã
1 bombom Sonho de Valsa

Jantar
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango
2 torradas

Lanche da Noite
3 bisoitos água e sal Levíssima
2 copos de suco de laranja light

Exercícios Físicos
40 minutos de caminhada

Confesso que não foi fácil segurar a boca hoje. Na parte da tarde, me deu uma vontade louca de comer um monte de porcarias calóricas, mas eu resisti o máximo que pude. Os 40 minutos de caminhada conseguiram baixar minha ansiedade, mas as dores no corpo estão muito grandes. Acho que estou com a imunidade baixa, ando sentindo dores nas pernas e nos pés, fora as duas idas ao hospital em menos de uma semana, uma delas por causa de uma tosse e a outra por causa de uma dor de cabeça insuportável, que durou mais de 24 horas.
São muitos os inimigos nesse caminho de eliminação de peso, mas o pior deles somos nós mesmos. Controlar as próprias emoções é algo difícil, e quando se é acostumado a descontar na comida todas as coisas ruins de sua vida, não é da noite para o dia que esse hábito sai de você. Força de vontade, nesses casos, é tudo. O problema é que nem sempre a força de vontade está ao seu lado quando se precisa dela...

Festa de aniversário do Rhian

Conforme tudo na minha vida, foi um dia de emoções intensas. Primeiro, o frio na barriga de estar fazendo a primeira festa de aniversário do meu filho. Um medo enorme de as pessoas não aparecerem, de eu ser uma anfitriã ruim, de alguma coisa dar errado, do pai do Rhian me fazer alguma "surpresa" desagradável, enfim... muitos pavores povoaram minha cabeça por muito tempo. Mas depois que o pessoal começou a chegar, meu coração foi se acalmando...
Algumas pessoas não compareceram, mas o que posso dizer é que a grande maioria estava lá, e cada um que transitava por aquela festa, tem um papel especial na minha história e na do Rhian. Enxugaram minhas lágrimas quando a dor invadiu meu coração e parecia ter vindo para ficar. Ofereceram seu ombro amigo para que eu chorasse. Fizeram-me rir quando eu acreditava que o sorriso já não fazia mais parte da minha vida. Caminharam ao meu lado e me seguraram nos braços quando eu achei que já não tinha forças para continuar.
Procurei dar atenção a todos os convidados, dentro das minhas possibilidades de tempo, claro. Distribuí sorrisos sinceros, porque eu estava realmente feliz. Recebi muitos abraços afetuosos, elogios à minha nova silhueta (ainda há muito o que mudar, mas já melhorou pra caramba), brincadeiras saudáveis e divertidas aconteceram o tempo todo. Além dos amigos, estava na presença da minha família, que amo demais. Estava com a minha família de sangue, e com a minha família de consideração, que é a família do pai do Rhian. Nem o término dos nossos laços afetivos foi capaz de esfriar em meu coração o amor que sinto por sua mãe, suas irmãs e seus sobrinhos, que chamo carinhosamente de minha sogra, minhas cunhadas e meus sobrinhos. Serão para sempre minha família, não importa o que aconteça no futuro.
Participei da dança das cadeiras, saí na 5ª rodada e, como sou a mãe do aniversariante, meu castigo foi bem pesado: dançar o créu na velocidade 5, com a bunda virada para os participantes da brincadeira! Mas não fui só eu que paguei mico, não! Quem entrou na brincadeira, se deu mal também! rs
Até o pai do Rhian, que foi o vencedor da brincadeira, teve que dar uma reboladinha em cima da cadeira. Foi muito engraçado!
Rhian estava meio mal humorado, não é acostumado a muito barulho e agitação, mas, ainda assim, se comportou melhor do que eu imaginava. Foi no colo de algumas pessoas, deu umas risadinhas, participou do piquenique infantil no colo da recreadora, sem chorar, enfim... acho que ele se divertiu também!
Ele estava lindo com a roupinha que a vovó (minha mãe) deu para ele, roupa essa que saímos para comprar na última hora, depois de eu constatar que todas as roupas que tinha planejado que ele usasse estava grandes demais.
O dia estava lindo, bem ensolarado e quente, e o calor veio para fazer bonito. Estava muito quente o salão, e antes das 16h, já estávamos todos suados, principalmente o Rhian, eu e seu pai.
O momento da retrospectiva chegou. Eu já tinha assistido umas 5 vezes, pelos menos, e em todas elas chorei, mas, sinceramente, não imaginei que ela fosse me acertar em cheio bem ali, no meio de todos os convidados. Quando a primeira foto apareceu na tela, eu com uma barriga de 7 meses de gravidez, sozinha, um filme de toda a história começou a passar pela minha cabeça. Chorei compulsivamente durante os quinze minutos de retrospectiva. Por um momento, olhei para trás e vi o pai do Rhian com ele no colo, então não pude deixar de pensar porque as coisas não deram certo, porque não formamos a nossa família linda e não vamos criar nosso filho juntos. Meu coração doeu demais, por mais uma vez.
Com meu filho nos braços, cantarolei para ele a última música da retrospectiva: "Você é a escada da minha subida, você é o amor da minha vida, é meu abrir de olhos no amanhecer, verdade que me leva a viver, você é a espera na janela, a ave que vem de longe, tão bela, a esperança que arde em calor, você é a tradução do que é o amor"
E então eu senti no meu coração, de novo, a alegria intensa de ser mãe. Senti que não posso mais viver sem ele, que ele me faz feliz demais, que ele devolveu meu sorriso e minha esperança. Tudo que sou hoje, o melhor de mim, eu devo ao nascimento do Rhian.
Ao final da retrospectiva, vi lágrimas em muitos rostos ali presentes. Recebi abraços carinhosos, elogios, frases de incentivo, beijos calorosos, "eu te amo" sinceros. Senti meu coração em paz.
Hora do parabéns. Um calor atrás daquela mesa, meu Deus! Mas foi divertido. Assoprar a vela do meu filho junto com o papai, poder dizer a ele que sempre estivemos civilizadamente unidos em seu nome, poder ser a família de que ele precisa. Fotos e mais fotos com todo mundo que estava no meu campo de visão. Um bom pedaço de bolo com sorvete (ai, dieta!). Arranquei o salto alto dos pés e me joguei no brinquedão com a minha cunhada. E lá fomos nós pra dentro da piscina de bolinhas! Divertidíssimo.
Festa chegando ao final. Beijei e agradeci cada um por estar ali. Foi maravilhoso. Abracei também o papai do Rhian e agradeci por um dia de alegria, sem "surpresas" e aborrecimentos. Nós dois brigamos, mas no final, tudo fica bem.
E lá vamos nós para casa, abrir os presentes. Ganhou coisa demais! Brinquedos, velotrol, roupas que não acabam mais, sapato... nossa! Fez uma festa naquela sala enquanto papai e mamãe abriam os presentes!
Foi um dia lindo e divertido, à altura do que meu filho merece. Senti a alegria em seus olhinhos, embora saiba que ele não compreendeu absolutamente nada do que estava acontecendo.
Mas, como tudo na minha vida, depois de toda a alegria, a tristeza me invadiu novamente, e eu chorei mais um pouco, para calar a ânsia do meu coração em ter respostas, em compreender porque meu relacionamento fracassou.
Eu quero esquecer o passado e seguir uma nova vida, mas eu sofro cada vez que me conscientizo de que preciso me soltar de tudo o que aconteceu. Abandonar o passado significa abrir mão das coisas maravilhosas que vivi, me desapegar de uma família que eu amo demais e que eu decidi chamar de minha, esquecer a esperança de estar ao lado do homem que eu amo. Não é fácil, mas é necessário. Eu preciso ser feliz.
Fui dormir com uma dor de cabeça insuportável, com a pressão 10x6, um mal-estar terrível, mas feliz pelo dia do meu filho ter sido perfeito.

Rhian, eu te amo demais! Obrigada por iluminar a minha vida neste seu primeiro ano de vida!

Dia de Pesagem

Olha, confesso que não está sendo fácil, viu! Dieta requer muita força de vontade, e tem dias que dá vontade de jogar tudo para o alto, me jogar numa pratada de comida e numa sobremesa bem calórica sem pensar no amanhã. Mas, sério, é um esforço muito árduo, mas que vale a pena, com certeza!
Não estou assim tão disciplinada, mas mesmo assim, estou emagrecendo. Não sou muito adepta a frutas (tenho uma preguiça danada de comê-las...rs), por isso elas não andam aparecendo muito no meu cardápio, a caminhada já tem um bom tempinho que não faço, afinal, eu e Rhian ficamos doentes, não foi possível me exercitar sentindo dores no próprio corpo e pensando no meu bebê doentinho em casa. Domingo eu resolvi me esquecer da dieta, afinal, era a festa de aniversário do meu filho, mas, mesmo sem querer, acabei me comportando.
A balança, claro, recompensa os esforços de quem luta: eliminei mais 1,5 kg. essa semana, totalizando 9,5 kg. em 42 dias.

Estou feliz, sim, porque já me sinto uma nova mulher. Já tenho até recebido elogios das pessoas. A eliminação de peso se torna ainda melhor quando os resultados começam a ser nítidos visualmente. Tenho ainda mais motivos para continuar essa guerra contra a obesidade.

Desistir, jamais! Não importa o quanto custe.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dieta - 42º Dia

Café da Manhã
1 iogurte de frutas Neston

Almoço
1 panqueca de carne moída
Salada de aflace, tomate, cenoura e pepino
1 lata de Fanta laranja light

Jantar
1 pão de queijo grande
1 docinho (camafeu de nozes)
300 ml. de leite desnatado batido com

3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Comer ontem foi uma coisa bem complicada para mim. Passei o dia todo com uma dor de cabeça insuportável, náuseas e dor abdominal. Fui ao hospital, tive que esperar muito lá, pois o médico, além de receitar duas injeções doloridíssimas, ainda me mandou fazer um hemograma, que demorou 2 horas para ficar pronto. A fome, finalmente, bateu, e eu fui obrigada a comer um pão de queijo (dentro das minhas possibilidades financeiras naquele momento, era a opção menos calórica).
O diagnóstico final do médico é que estou com algum vírus incubado, provavelmente uma gripe, que logo se manifestará. Não passou remédios. Mandou-me para casa e pediu para retornar caso haja febre de duração de até 3 dias.
A dor de cabeça aliviou. Mas não passou. Acho que preciso cuidar mais da saúde...rs

Dieta - 41º Dia

Ontem eu dei uma folguinha para a dieta, afinal, foi a festa de aniversário de 1 ano do meu filho, que, diga-se de passagem, foi espetacular! Mas, sabe, mesmo não tendo me preocupado nem um pouco com a dieta, acabei nem comendo muito mesmo. Primeiro, porque eu estava uma pilha de nervos por não estar acostumada a ser anfitriã de festa nenhuma (fazer social nunca foi meu estilo rs); depois, porque estava sentindo um medo terrível de ter "surpresas" por parte do pai do Rhian, que sempre me surpreende com algo negativo; além disso, estava um calor insuportável, e eu estava me sentindo mal demais (sensação de pressão baixa, moleza).
Comi alguns salgadinhos, tomei uns 2 copos de refrigerante, comi uns 2 docinhos e um pedaço de bolo com sorvete. Chegando em casa, degustei mais algumas sobras da festa, e acabei nem jantando por causa disso.
Venci mais uma batalha, e estou orgulhosa de mim. Minha meta era ir ao aniversário do meu filho com 10 quilos a menos, e ontem a balança denunciou que cheguei muito, mas muito perto mesmo de alcançá-lo: eliminei exatos 9 quilos até a tão esperada data.
Atraí olhares curiosos pela diferença da minha silhueta, recebi elogios, me senti segura e bonita vestida em uma bermuda social preta, uma blusinha beje justinha, um salto alto e muita maquiagem no rosto. Esbanjei alegria e otimismo, mostrei brilho nos olhos, coisas que há muito não se via em mim.
A eliminação de peso foi um dos fatores principais para essa minha mudança de comportamento, mas, além disso, sinto minha autoestima subindo a cada dia que passa, a cada conquista.
Tenho um caminho muito longo a percorrer ainda, afinal, são 23 quilos que ainda precisam sair desse corpo, mas confesso que a vontade de levar essa luta adiante está ainda maior depois de ontem, porque eu vi a diferença que faz aos olhos das pessoas estarmos mais seguros e fortes em um propósito.
Sobre a festa, vou contar daqui há pouco, talvez até mesmo amanhã, pois as fotos que quero postar ficaram no meu notebook, em casa. Mas posso adiantar que foi um dia de muitas emoções misturadas, mas o que prevaleceu foi a alegria de estar me tornando uma nova mulher e a felicidade intensa de ter na minha vida, há um ano, um anjo chamado Rhian, que transformou toda dor em alegria e toda lágrima em sorriso.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dieta - 40º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango

Lanche da Manhã

1 fatia de pão de forma integral

Almoço
1 pão francês

2 nuggets assados
4 mini batatas assadas
1 copo de suco de laranja light

Lanche da Tarde
1 barrinha de cereal sabor morango com chocolate

Jantar
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Noite

1 maxi goiabinha Bauducco

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Você é tudo na minha vida

Os últimos dois dias foram bem complicados. De quarta para quinta-feira, não dormi nada, pois fui me deitar às 23h e meu filho chorou das 1h30 até às 4h, e às 5h30, preciso sempre estar de pé para ir trabalhar.
Geralmente, me irrito muito com as choradeiras noturnas do Rhian, mas nesta noite em especial, eu sabia que não era nenhum tipo de birra: algo estava acontecendo com ele, eu só não sabia dizer o que.
Ele chorava dormindo, virando o corpinho para um lado e para o outro, como se procurasse uma posição confortável. Além disso, estava com as costas e a cabeça muito quentes, parecia febre.
Ministrei 10 gotas de Tylenol, preparei uma mamadeira bem gostosa, e fiquei tentando fazê-lo dormir. Chorei muito, de tristeza, de nervosismo, de cansaço. Disse a Deus que queria de volta a minha vida, pois às vezes tenho a impressão de que ela não me pertence mais, talvez pórque agora eu viva só em função do meu filho, dos estudos e do trabalho, exatamente nesta ordem.
Mas só eu sei o quanto amo o meu filho, e que é impossível viver sem ele. Os pensamentos ruins fogem da cabeça ao me lembrar quanta felicidade ele traz para a minha vida, e logo eu recobro as minhas forças para continuar lutando.
Fui trabalhar parecendo um zumbi. Olheiras, cara de sono e até um leve mau humor me acompanharam pelo dia.
No período da tarde, minha mãe telefonou para dizer que havia levado-o para tomar vacina, e que ele estava apresentando temperatura de 38º - febre. O coração já deu um sobressalto.
Rhian estava ensaiando seus primeiros passinhos há muito tempo, mas no dia 17 finalmente aprendeu a andar com as próprias perninhas, sem depender tanto de apoios para se manter em pé. Depois que percebeu que agora está mais independente, não parou mais de andar pela casa! A coisa mais linda desse mundo, enchendo a família de orgulho! Acontece que ontem, nem andar ele queria. Estava bem desanimadinho, coisa que, de fato, meu pequeno não é.
Não quis esperar mais nem um segundo. Após a segunda ligação da minha mãe, para me dizer que a febre havia subido para 38,5º, passei a mão na minha bolsa, desliguei meu micro, bati meu cartão, e corri para a minha casa. Meu filho é a minha prioridade, largo tudo por ele.
Chegando lá, meu pequenininho estava ardendo em febre, já havia subido para 39,1º, estava triste, e quando peguei-o nos meus braços, senti que ele estava mole, pois encostou-se em mim e nãoo quis saber de mais nada.
As minhas lágrimas foram inevitáveis, porque o medo de que qualquer coisa de ruim aconteça ao meu filho é muito grande, e por ser mãe de primeira viagem, qualquer coisa que acontece com ele, para mim é uma novidade muito grande e assustadora.
Terça-feira, por exemplo, ele caiu do sofá e fez um "galo" bem grande na cabeça. Todas as crianças caem, o tempo todo, eu sempre digo isso a minha mãe, mas quando aconteceu com o meu, bem na minha frente, e eu não pude fazer nada para impedir, me bateu um sentimento de culpa muito grande, uma sensação de impotência enorme, um medo de não estar cuidando dele da maneira correta.
Não é fácil ser mãe, principalmente se a sua emoção domina todos os seus sentidos, como no meu caso. Eu não quis saber de nada, corri com ele para o hospital.
O diagnóstico? Eu não sei. O médico também não sabe. A febre cessou, quase como mágica. O brilho dos olhinhos voltaram. As passadas descoordenadas e rápidas pela casa voltaram. A alegria voltou a reinar nos corações de todas as pessoas que amam e querem o bem desse bebê. A ordem médica é que se a febre voltar, é para correr para o hospital de novo, coisa que, com certeza, eu o farei, nem precisava dizer.
Ser mãe é maravilhoso, porque todos os momentos são intensos, sejam eles de dor ou de felicidade. É um amor tão forte que sentimos, que somos capazes de qualquer coisa por esse amor. E não importa quem seu filho seja ou o que ele faça: ele sempre será o seu bebezinho.
A missão da maternidade é muito difícil, mas a simples alegria de um sorriso estampado no rosto de uma criança já é capaz de compensar todos os maus bocados.
Meu filho já tem 1 ano, mas continua transformando toda a dor da minha vida em esperança. O melhor amor que já vivi, porque este eu tenho certeza de que é para sempre.

"Só as mães são felizes"

Meu primeiro presente - 5 kg eliminados

Quase chegando ao momento de ganhar meu segundo presente, pela perda de 10 quilos (faltam só 2 kg!), vim apresentar o primeiro presente que me dei por conta de todo esse esforço que é emagrecer: um vestido num comprimento e modelo que nunca ousei usar nessa vida!
Sabe, sempre quis ser uma mulher mais sensual, mais ligada às coisas de beleza e vaidade, mas por muitos anos da minha vida, enfiei na minha cabeça que isso não era para mim, que eu não levava jeito, que ia ser sempre uma menina atrapalhada e de corpo estranho, mas de uns tempos para cá, eu tenho sentido uma vontade enorme de fazer tudo diferente. Tenho sentido vontade de me amar por inteiro, do jeitinho que sou. Mudanças? Claro, quem não precisa delas? Mas, independente disso, me amar e me aceitar do jeito que sou, melhorar o que for possível e respeitar e aceitar o que não pode ser mudado.
Confesso que esse pensamento novo já levou embora 8 quilos, melhorou meus cabelos, minha pele, meu corpo e, principalmente, meu sorriso. Meu astral está melhor, estou me sentindo mais equilibrada e de bem com a vida, e eu não quero mais abrir mão disso, não importa o que me digam ou o que façam eu não vou nunca mais me entregar a esse sentimento de rejeição que senti por 24 anos da minha vida.
Mais do que decidir emagrecer, eu decidi ser feliz comigo mesma, exatamente como sou. Decidi olhar para mim como um ser humano, igualzinho a todos os outros, com defeitos e qualidades, e, com certeza, minhas qualidades sobrepõem meus defeitos. Decidi que, exatamente como todas as outras pessoas, eu também tenho direito à felicidade, e que está em minhas mãos buscá-la, encontrá-la e mantê-la em minha vida.
Achei que esse dia jamais chegaria, mas hoje vejo que nada nessa vida é por acaso. Deus, vendo que nada modificava meu modo de ser, agir, pensar e me maltratar, colocou um motivo na minha vida para me fazer enxergar a realidade. O motivo? Rhian.
Mais do que nunca, eu quero ser feliz. Hoje. Agora. E sempre. Mas, muito, muito mais do que simplesmente querer, aprendi que preciso me esforçar para conseguir as coisas que quero, pois sem esforço, não há vitória. Isso não se aplica apenas a uma dieta, ou a conseguir um novo emprego. Isso se aplica a toda nossa vida. Conseguir algumas coisas implica em renunciar a outras. Definir prioridades é necessário, e sair de cima do muro é fundamental.
A vida agora é outra. O caminho, também haverá de ser!

Dieta - 39º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Manhã
1 maçã

Almoço
Salada de alface, cenoura, pepino, azeitona e atum, temperada com azeite, sal e vinagre
(OK, não comi os pepinos, porque eles andam me fazendo mal para o estômago - dizem que a mistura pepino - azeite não é legal mesmo, - e nem as azeitonas, porque são muito calóricas)
500 ml. de suco de limão com adoçante
1 barra de cereal Nutry sabor trufa

Jantar
2 esfihas de carne do Habibs
1 copo de suco light sabor maracujá

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nathalia, a mulher

Sou uma pessoa comum. Tenho sonhos comuns. Tenho desejos comuns. Tenho uma vida comum.
Como todas as outras pessoas desse planeta, quero encontrar meu grande amor. Não quero um pai para o meu filho, como muitos pensam, pois pai meu filho já tem, não precisa de outro. O que eu quero é uma companhia para mim, alguém para chamar de meu amor, para dividir momentos de alegria e de sonhos comigo, alguém que caminhe na mesma direção que eu, que tenha os mesmos objetivos, que me ame e me respeite, que me queira pela pessoa que sou, jamais pelo que tenho ou aparento.
Mas cada dia as coisas parecem mais difíceis. Sinto-me mais longe da felicidade. Sinto-me sozinha e sem esperanças. Vejo as pessoas enganando, iludindo, mentindo e tenho a sensação de que todos são iguais, e que minha vida vai ser sempre assim, sozinha.
Amo meu filho, e sou muito feliz por ser mãe. Mas, eu não sou só mãe, sou também mulher, e como toda mulher, só quero ter "a sorte de um amor tranquilo".

Dieta - 38º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango

Lanche da Manhã

1 barra de cereal Nutry sabor cookies & cream

Almoço
2 fatias de pão de forma light integral

2 fatias finas de queijo minas
1/2 cenoura ralada
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 barra de cereal Nutry sabor trufa

Jantar
10 palitos de salgadinho sabor requeijão (pra matar a vontade! rs)

Lanche Extra
É claro que o maldito salgadinho não ia matar minha fome, né? Tá vendo como a gente consome alimentos extremamente calóricos e que em nada ajudam nosso corpo? Pois é, fui obrigada a fazer um lanche antes de dormir, porque estava me sentindo mal. Mas, mesmo assim, continuo admirando a minha força de vontade de ter comido só 10 palitos de salgadinho, pois em outras épocas não muito distantes, eu comia um pacote de 170 g. inteiro, sozinha, voltando do trabalho.

2 mini pães franceses
1 fatia fina de queijo minas
1 copo de suco light de maracujá

Antes e Depois - 8 quilos off

Versão Frente:

Versão Lado:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dieta - 37º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango

Lanche da Manhã
1 barra de cereal light sabor morango com chocolate

Almoço
2 fatias de pão integral

2 fatias finas de queijo minas
3 colheres de sopa de cenoura

2 folhas de alface
1 copo de suco light sabor laranja
1 fatia de melancia

Lanche da Tarde
1 chocolate Talento mini, meio amargo (ouvi dizer que é a melhor opção...rs)

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dieta - 36° Dia

Confesso que hoje minha dieta foi uma confusão só! Essa gripe está acabando comigo, e mexendo muito com a minha alimentação. Fui ao hospital hoje, fiz alguns exames e, graças a Deus, é só um resfriado mesmo, não é pneumonia. Mas, olha, vou te contar: que resfriadinho devastador! rs

Café da Manhã
1 copo de suco Ades sabor Limonada Suiça
2 fatias de pão integral light
1 colher de sopa de queijo minas

Almoço
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 pão de queijo

Lanche da Tarde
1 fatia de melão

Jantar
1 mini pão francês
1 colher de sopa de brigadeiro

Um calor e um cansaço insuportáveis!

A balança está muito minha amiga, ainda bem!

Hoje é dia de pesagem, e eu fiquei feliz demais quando subi na balança, logo pela manhã: 2 quilos eliminados! Nem consegui acreditar! O Diet Shake tem surtido efeito, e eu estou bastante controlada em relação a comida.
Com a minha força de vontade, já mandei embora 8 quilos, quase 10% do meu peso inicial, e eu não poderia estar mais feliz.
Faltam só dois quilos para ganhar meu segundo presente! Nem contei que comprei o primeiro presente, de tão empolgada que estou: dia 11, comprei um vestido bege, um pouco acima dos joelhos, justo, com fechos de botões. E o usei dia 13, no aniversário do meu filho. Eu me senti o máximo, arrasando! rs
Minha auto-estima já está melhorando, ontei pintei as unhas dos pés e das mãos de vermelho. Jamais em minha vida havia pintado as unhas dos pés com cores escuras! Estou ousando ousar! E o melhor: adorando essa nova fase da minha vida!
Ah, e tem mais uma coisa: a balança, finalmente, saiu da casa dos 8 e foi para a casa dos 7!

A luta continua! Faltam 24 quilos agora!
A guerra será vencida, muito em breve. Por enquanto, tenho tido grande êxito nas batalhas!
Feliz demais...

Dieta - 35° Dia

Cardápio do dia 15.02

Café da Manhã

300 ml. de leite desnatado batido com

3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango

Lanche da Manhã
1 maçã

Almoço
4 colheres de sopa de torta madalena (purê de batata com carne moída)
Meia cenoura ralada, temperada com vinagre e sal

1 copo de suco de maracujá light

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Dieta - 34° Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com

3 colheres de sopa de Diet Shake sabor morango

Lanche da Manhã

1 maçã

Almoço

2 nuggets assados
1 cenoura ralada, temperada com vinagre e sal
2 colheres de sopa de abobrinha com ovo
1 copo de suco light de maracujá

Lanche da Tarde
1 xícara de cereal sem açúcar

Meia xícara de leite desnatado
1 biscoito waffer sabor brigadeiro

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Bobagens do dia
1 bolacha Calypso do bolo do meu filho, com um pouquinho de brigadeiro (sou filha de Deus também, principalmente porque estou recebendo visitas desagradáveis...rs)

Niver do meu filho


Ontem foi o primeiro aniversário da pessoa mais importante da minha vida, meu filho, e foi tão estranho parar para pensar como o tempo passou rápido...
Ainda tenho o dia do nascimento dele fresco na minha memória, as dores do parto, os rostos das pessoas que estavam me acompanhando, as sensações, o medo, a alegria...
Passamos esse aniversário em família tradicional, a dos meus sonhos: mamãe, papai e filhinho. O pai dele me surpreendeu muito ao ter tirado o sábado de folga e tê-lo passado todo conosco, foi muito bom! Almoçamos juntos, levamos o bebê para seu primeiro corte de cabelo, passeamos, mimamos nosso pequeno, relembramos os momentos do nascimento, a noite recebemos a família dele aqui em casa para comer um pedaço de bolo... foi muito divertido!
O mais maravilhoso de tudo foi ver a alegria do meu filho no dia dele, parecia que estava sentindo!
Estou bem doente, mas meu dia foi muito feliz, porque a alegria do meu filho enche meu coração de alegria também!
Cada dia que passa, amo mais e mais meu filho, e amo mais ser mãe.
Deus me deu um presente, e eu já não sei mais viver sem ele.

Filho, te amo demais!

Dieta - 33º Dia

Cardápio do dia 13.02 - Niver do meu filho lindo!

Nem acredito no que ocorreu hoje!
Preparei um almoço especial e fiz um bolo de recheio de beijinho e cobertura de brigadeiro para o niver do meu filho. Pasmem! Comi apenas 1 panqueca no almoço e o bolo... nem sei que gosto tem!
A noite tinha bolo, refirgerante, cerveja e eu servi toda a família aqui presente, mas não senti um pingo de vontade de comer. Talvez seja a gripe fortíssima que me pegou, talvez seja minha força de vontade, talvez seja meu estômago se reeducando, não sei. O que sei é que eu estou vencendo a luta contra a obesidade!

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Almoço
1 panqueca light de carne moída
2 copos de suco light de laranja

Jantar
1 biscoito Calypso
(do bolo do meu filho...rs)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Eu vivo por você, para você

Deus me deu o doce e divino dom da maternidade. Sou uma mulher de muita sorte. Estar ao seu lado é a maior e melhor experiência de toda a minha vida.
Nosso amor é o mais puro e sincero amor que já vi em toda minha vida, é o amor que eu sempre busquei e nunca encontrei, porque ele é um privilégio somente das mães. Um amor que vem da alma. Um amor que ultrapassa as barreiras do impossível. Um amor que preenche o coração. Um amor que alivia a minha alma. Um amor que faz de mim uma pessoa melhor.

Eu te amo demais, luz da minha vida!
Amanhã vai fazer 1 ano que eu sou feliz de verdade, porque você existe!

A história de uma vida - contada por sua mãe

A história começou no dia 12 de junho de 2005, Dia dos Namorados. Conheci seu pai no Playcenter, ele era amigo do seu tio / padrinho e foi convidado por ele para nos acompanhar naquela tarde ensolarada de diversão. Mamãe estava com um mau humor terrível, envolvida em um relacionamento que beirava o fracasso, e ao lado do papai, teve uma divertida tarde, com muitas risadas e conversas.
Quando o passeio acabou, porém, mamãe sentiu uma pontada no coração: talvez aquela fosse a primeira e última vez que veria o papai, pois nem telefone havíamos trocado. E eu havia gostado dele. Era um garoto divertido e muito engraçado, além de espontâneo. Seríamos excelentes amigos se isso fosse possível...
Inesperadamente, o seu tio me passou o MSN do seu pai, e iniciamos longas conversas virtuais. Papai e eu virávamos noites papeando, eu não prestava atenção em uma palavra do que o professor dizia durante meu curso de TI, só concentrada nas frases que papai escrevia para mim naquela telinha.
Eu vivia dizendo para ele que não queria que nos afastássemos, que eu tinha gostado muito dele e que nossa amizade era muito boa, porque nossos gostos eram muito parecidos, e ele concordava comigo sempre. Numa dessas noites de papo na internet, depois de enviar para ele a música “Longe de Você”, do Charlie Brown Jr., no final da conversa ele disse que queria me ver pessoalmente, porque pela net e pelo telefone não dava para fazer “certas coisas”. Sem compreender direito o que significava “certas coisas”, pedi que fosse mais específico. Então, meio tímido, ele expôs seu interesse por mim. A essa altura, filho, eu confesso: eu já estava me apaixonando por ele.
Nosso encontro aconteceu duas semanas depois da ida ao Playcenter, na Praça Giovani Breda, onde hoje levo você para passear nos finais de semana.
Naquela mesma noite, além de sabermos um pouco da vida um do outro, rolou nosso primeiro beijo. Era uma noite bem gelada, e até hoje eu não sei se o meu rosto estava vermelho e ardia por causa do frio, ou se era por causa do beijo do papai.
Desse dia em diante, não nos separamos mais. Eram filmes na minha casa, passeios com a tia Paty e o tio Lê, momentos a sós para curtirmos nosso relacionamento, enfim... era só alegria!
O namoro tornou-se oficial no dia 17 de julho, depois de confessarmos um ao outro, rindo, que nossas mães diziam: “seu (sua) namorado(a) está no telefone”, quando ligávamos um para o outro.
Começava ali, filho, o maior amor da vida da mamãe....
Nosso namoro oficial durou 1 ano e 10 meses, e, apesar de alguns problemas, eu fui muito feliz nesse período. Os problemas vinham da desconfiança do papai com relação ao amor, o medo absurdo que ele tinha de se apaixonar e a dúvida que ele tinha em relação ao que eu sentia por ele. Mamãe sabia que estava se metendo em uma enrascada, mas, mesmo assim, insistiu naquele relacionamento, porque algo que ela não sabia direito o quê, a impulsionava a isso.
Eu não estava errada, filho. Fomos felizes demais! Mamãe conseguiu, não só convencer o papai de seu amor, como despertar nele amor por mim! Viagens, reuniões de família, fins de ano juntos, fotos, dias e noites juntos estão ainda vivos na minha memória, são a prova do quanto foi bom e intenso o que vivemos.
Até que um dia acabou, como tudo acaba. A mamãe só não sabia que doía tanto assim a ausência da pessoa amada! Papai terminou o namoro pelo telefone, sem maiores explicações. Disse, apenas, que achava que não me amava mais.
Sofri muito, Rhian, porque amava demais seu pai. Fiquei doente, não sentia vontade de comer e nem de sair, a vida perdeu o sentido. Um mês e pouco depois do término, e após um email que enviei a ele pedindo explicações sobre o fim, papai voltou em minha casa, declarou-se, disse que eu era a mulher da vida dele e que me amava muito. Pediu perdão, disse que não sabia onde estava com a cabeça quando terminou, mas que queria ficar a meu lado. Reatamos o namoro, que durou apenas três dias. Novamente pelo telefone, ele disse que me amava, mas que não estava pronto para viver aquele amor, porque comigo era sério.
Pouco tempo depois, ainda arrasada, descobri que papai estava namorando uma colega de faculdade, a última pessoa pela qual imaginei ser trocada, pelas coisas que ele falava a seu respeito.
Pensei que fosse enlouquecer, filho, tamanho era meu sofrimento. Tentei esquecer seu pai, comecei a sair com os amigos, comecei a me relacionar com outra pessoa, mas eu não conseguia. Cada reencontro com seu pai era uma certeza de que aquele amor ainda não tinha saído do meu coração.
Muitas coisas aconteceram neste meio tempo. Mamãe foi obrigada a ler emails desagradáveis da namorada nova do papai, que não compreendia o quanto eu estava sofrendo porque eles decidiram ser dois inconsequentes apaixonados que não pensaram nas pessoas que haviam machucado para ficarem juntos (ela também tinha namorado quando decidiu ficar com o papai).
No dia primeiro de janeiro de 2008, de volta da praia, recebi um email de seu pai me desejando um Feliz Ano Novo e muita felicidade. Liguei para ele e combinamos de nos encontrar. Fui até sua casa, ansiosa para vê-lo, e encontrei seu pai tão magro e abatido, mas continuava com aquele sorriso arrebatador que conquistou meu coração.
Naquela noite, convidei-o para dormir lá em casa, pois ambos estávamos sozinhos e ele ainda tinha o agravante de estar sem televisão em casa, pois a família a levara para a viagem.
Não estava nos meus planos, apesar de amá-lo demais, mas naquela noite dormimos juntos e eu matei uma saudade que já durava cerca de 8 meses. Ter seu pai nos braços sempre foi minha maior perdição e meu maior desejo, desde que o conheci. No outro dia, na sala da minha casa, chorei abraçada a ele, enquanto ouvíamos Pitty e ele me dizia que eu era uma mulher linda e não devia me deixar abater pelo que ele fez, porque o problema era ele, não eu. Aquela conversa tinha gosto de despedida, e meu coração já começou a doer.
No dia seguinte, com medo de não vê-lo nunca mais, faltei ao trabalho para prolongar o que seria inevitável: sua partida. Se eu tivesse morrido naquele dia, teria partido feliz, porque estar com ele era a única coisa que importava na minha vida.
Mas o dia acabou, ele se foi, mas não deixamos de nos ver, como eu temia. Continuamos nos encontrando, às escondidas, como dois adolescentes com medo dos pais. Depois, nosso caso ficou explícito. Era igualzinho ao namoro, nos víamos todos os finais de semana, eu dormia na casa dele, mas ele não queria chamar o que estávamos vivendo de compromisso. Não era a vida que eu queria para mim, mas se era a vida que ele queria para ele e para ficar ao seu lado eu precisava aceitá-la, então, para mim, estava tudo bem.
Mas seu pai estava ainda mais frio do que costumava ser. Às vezes, me ligava pedindo para que eu dormisse com ele, outras vezes parecia nem fazer questão de me ver. A insegurança do que estávamos me vivendo me angustiava e enlouquecia todos os dias.
Até que o inesperado aconteceu. Menstruação atrasada há seis dias, cólicas insuportáveis, seios inchados... mas nem passou pela minha cabeça que poderia ser uma gravidez, afinal, eu tomava anticoncepcional e, apesar de sempre tê-lo tomado de maneira irregular, nada nunca aconteceu. Eu pensava em alguma disfunção hormonal, doença, sei lá, mas não gravidez. A “ficha” de que poderia ser um bebê a caminho só caiu quando fui procurar a enfermeira do meu trabalho para relatar o que estava acontecendo e ela me disse que tudo isso eram sintomas de gravidez. O coração deu um salto. Não podia ser! O que eu faria se fosse?
Tratei logo de comprar o teste de farmácia, incentivada por uma amiga do trabalho, corri para o banheiro e o fiz, no meio do expediente. Se dentro de cinco minutos aparecesse uma fitinha rosa, era negativo. Se nos mesmos cinco minutos aparecessem duas fitinhas rosas, era positivo.
No meu caso, não foram necessários cinco minutos. As duas fitinhas rosas apareceram assim que meu xixi entrou em contato com a fita do teste. Confesso, filho, que a primeira sensação foi susto. A segunda, medo. Mas depois de todas elas, uma alegria enorme tomou conta do meu coração. Eu sabia de todas as dificuldades que passaria, mas eu estava gerando uma vida dentro de mim, como poderia não me sentir bem com isso? Chorei ao pensar que poderia ser mãe solteira, mas prometi que jamais sequer cogitaria a ideia de interromper essa gravidez. Estava decretado: você nasceria, com ou sem o consentimento do seu pai.
Fiz o exame de laboratório naquele mesmo fim de semana, e vi o resultado positivo na casa do seu pai, sozinha na frente do computador. Minha fisionomia mudou completamente, mas eu não tive coragem de falar com ele sobre o assunto naquele momento, pois no dia seguinte ele prestaria um concurso público e eu sabia que a notícia iria desestabilizá-lo.
Na terça-feira da semana seguinte, fui até sua casa. Ele sabia que algo estava acontecendo, pois nos conhecemos apenas pelo olhar. Joguei a notícia em cima dele, sem nem pensar. Estendi o exame para ele enquanto o via acender um cigarro, dizendo: “não pode ser”. Mas era.
Pela primeira vez, vi seu pai chorar. E não era de alegria. Um desespero imenso tomou conta dele, que fumou mais de cinco cigarros seguidos. Chorou dizendo que não estava preparado para ser pai.
Passados alguns instantes do choque, ele se aproximou de mim, perguntou se você já se mexia, questionou se seria menino ou menina, e disse para eu ficar calma que daríamos um jeito. Jurou que não me abandonaria.
O que aconteceu desse dia em diante, filho, nem eu sei explicar. Papai oscilava entre momentos de carinho e alegria comigo, e momentos em que me acusava de ter engravidado propositalmente para mantê-lo ao meu lado.
Ele me acompanhou durante o primeiro ultrason, onde você era apenas um pequeno grão de 11 mm. Na noite anterior ao ultrason, ele dormiu com a mão na minha barriga, alisando você.
Vi seu pai pela última vez no aniversário de 1 ano do seu primo Murilo. Ele já estava estranho. Evitava minha presença. Não queria ficar perto de mim. Tratava-me de maneira ríspida, quase agressiva. Fazia de tudo para não estar ao meu lado.
Na semana seguinte ao aniversário, tentei falar com ele, queria vê-lo. Ele me disse que faria uma entrevista de emprego e, quando chegasse, me telefonava. Ele não telefonou. Quando tentei falar com ele novamente, ele me acusou novamente de ter engravidado de propósito, de ter destruído a vida dele, e me disse tantas coisas ruins, que desliguei o telefone aos prantos, passando mal.
Desse dia em diante, nunca mais nos vimos, nem sequer nos dirigimos a palavra. Seu pai saiu da minha vida e não deu nenhum sinal se voltaria algum dia.
Tive o apoio de sua avó e seus tios, mas dele não tive nem uma palavra. Se ele soubesse que estava na casa de sua avó ou de qualquer uma de suas tias, não ia lá. Escutei algumas vezes o portão da casa da sua avó ser aberto e rapidamente fechado novamente, ao ouvir a minha voz. Certa vez, estava na casa da sua tia Fernanda, ele tinha ido jogar sinuca com seus tios, e eu tinha esperança de que na volta ele subisse para falar comigo e para sentir o quanto você já chutava na minha barriga. Seu pai não apareceu nem para dar um oi e saber se estava tudo bem conosco. Naquela noite, eu pensei que fosse morrer, de tão intensa a dor que senti.
Somente eu e você, filho, sabemos o que passamos nestes 5 meses que se seguiram.
Uma sensação de abandono completo. Compra de enxoval sozinha. Medo de ter um filho sem pai. Seu pai não foi nem ao ultrason morfológico, e quando liguei para ele para contar que você era um menino, ele veio falar de questões financeiras, que não cabiam naquele momento tão lindo. As pessoas me contando que seu pai me desprezava, não queria nem ouvir falar de mim. Choros compulsivos todas as noites, antes de dormir. Medo. Silêncio. Angústia. Desespero. Uma esperança muito grande de que a felicidade chegasse quando você nascesse.
Em meio a toda essa tempestade, havia uma coisa muito boa: você crescendo dentro da minha barriga. Eu te quis desde o primeiro segundo em que soube que você estava sendo gerado dentro de mim. Eu não deixei de te desejar por nem um momento sequer, mesmo sabendo o quão difícil seria o nosso futuro.
A 11 dias do seu nascimento, papai foi me procurar. Pediu desculpas por tudo o que fez, disse que não sabia onde estava com a cabeça e que queria assumir você, ser um pai presente. Emocionou-se ao ver seu quartinho já todo arrumado. Sentiu seus chutes em minha barriga pela primeira vez. Tomou, finalmente, o lugar que era seu desde o primeiro instante da minha gravidez.
Você nasceu no dia 13 de fevereiro de 2009, às 20h30, no Hospital São Lucas, em Diadema, de parto normal, pesando 3,240 kg. e medindo 49 centímetros. Junto com você, nasceu a felicidade em minha vida. Você já era lindo, filho! Tinha uns olhos grandes e bem expressivos, um choro alto, uma pele branquinha e as mãozinhas e pezinhos delicados, apesar de bem grandinhos para um recém-nascido.
Seu pai estava lá. Nos acompanhara até o hospital na ambulância, segurou a mão da mamãe enquanto eu sentia as contrações finais do parto, chorou como criança ao saber do seu nascimento, tirou mil fotos para mostrar para todo mundo.
Você trouxe de volta a alegria, não só ao meu coração e ao do papai, mas aos corações de toda a nossa família. Você é muito amado, filho. Eu não posso mais viver sem você na minha vida, apesar de tudo o que passei e passo até hoje.
Eu só quero que você saiba que é tudo na minha vida, e que não me arrependo em nenhum segundo por ter aceito a missão que Deus me confiou e lutado por você.
Hoje, posso dizer que somos uma família. Não uma família convencional, pois seu pai e eu não temos mais um relacionamento amoroso, mas somos uma família unida, vivemos civilizadamente em seu benefício, o amor por você nos une.
O coração da mamãe ainda dói, mas hoje a prioridade da minha vida é você. Meus melhores sorrisos são para você. Meus maiores esforços são por você. Meus principais sonhos são para você. O melhor que eu tenho em mim, foi você quem me trouxe.
E, de repente, coisas que faziam tanto sentido deixam de ser importantes quando olho para o seu rostinho de anjo. Sei que Deus mandou você para mim para renovar as esperanças já mortas, para dar sentido a uma vida já tão apagada pela dor da decepção e para, finalmente, me fazer conhecer o sentido da palavra felicidade.
Você é como o sol que brilha depois de uma longa e fria tempestade, é um sonho que se tornou realidade muito antes da hora esperada, mas mesmo assim não deixou de ser o melhor e maior acontecimento da minha vida.
Você transformou toda a dor em alegria, você me deu um novo ânimo de vida com a sua existência, não existe amor maior do que esse que estou sentindo desde o dia em que você chegou.
Ver todos os dias um sorriso que me faz sorrir também. Fitar esses olhinhos brilhantes e curiosos e sentir que minha missão é guiá-los pelo caminho da verdade e do bem. Acordar todos os dias, olhar para o berço ao lado da minha cama e me lembrar que eu tenho um motivo para viver e tentar mais uma, duas, mil vezes, mesmo que já esteja fraca, exausta e prestes a desistir. Sentir no meu coração a alegria única da sua presença, da sua vida jovem e pulsante. Irritar-me com seus chiliques noturnos, mas ter a certeza de que não posso mais viver sem eles. Ter plantada em meu coração a certeza de que se o tempo voltasse e eu pudesse fazer uma escolha consciente, escolheria ter você de novo, e de novo, e mais uma vez. Porque o amor que nos une é a maior felicidade que pode existir na vida de uma pessoa. Ser mãe é a maior benção que pode existir na vida de uma mulher.

Feliz Aniversário, meu filho! Eu te amo mais do que tudo nessa vida!

Dieta - 32º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake

Lanche da Manhã
2 torradas integrais

Almoço
4 colheres de sopa de tabule light
1 pão sírio grande
1 bombom Sonho de Valsa

Lanche da Tarde

1 barra de ceral Nutry Sinfonia de Nozes

Jantar
300 ml. de leite desnatado batido com

3 colheres de sopa de Diet Shake

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dieta - 31º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Skake

Lanche da Manhã

1 pote de iogurte desnatado com adoçante

Almoço

4 colheres de sopa de tabule light
1 pão sírio grande
1 copo de coca-cola zero açúcar

Lanche da Tarde
2 torradas integrais

Jantar
100 ml. de suco Ades sabor Limonada Suíça

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Skake

Queria muito, muito mesmo ter caminhado hoje, mas estou com uma gripe insuportável, meu corpo todo está doendo, sem condições de mexê-lo... espero melhorar logo!
A festa do meu Rhian está chegando... preciso estar lindona até lá! rs


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu amo você demais!

Ontem, eu pensei que fosse enlouquecer. Na madrugada de segunda para terça-feira, simplesmente não consegui dormir, porque meu filho gritou a noite inteira.
Deitei com ele às 22hrs., e ele gritou até às 2hrs da manhã. Quando, já atordoada com tantos gritos, briguei com ele, minha mãe veio em meu socorro, e ficou com ele para eu poder dormir um pouco, pois no outro dia, às 5h30, deveria estar de pé para trabalhar.
No outro dia, minha mãe telefonou no meu trabalho dizendo que meu pequeno não estava bem, que tinha tido febre a noite e que estava bem enjoadinho. Fiquei uma pilha de nervos e muito preocupada com a possibilidade do meu pequeno estar doente, principalmente porque meu "sobrinho" (sobrinho do pai do meu filho, mas é como se fosse meu também) que tem a mesma idade do Rhian, está internado e isso já me causou uma tristeza enorme, e só a vaga ideia da internação do meu filho também já me desespera. Eles são muito pequenos ainda e o fato de ficarem doentes causa frio na espinha de qualquer mamãe. E o pior de tudo é que eles não sabem dizer o que estão sentindo, o que torna o diagnóstico ainda mais difícil.
Meu estresse aumentou ainda mais ao tentar falar com o pai do Rhian e não ser atendida. Quando, finalmente, consegui o contato, escutei um "ah, tá" ao dizer que nosso filho estava doente. Sabe, que ele é um cara desprendido de diversas coisas de sua vida eu sou obrigada a aceitar, embora não compreendendo, mas estender esse desprendimento para o próprio filho, que não tem nem um ano de idade, aí já é uma coisa que não dá nem para aceitar! É revoltante demais!
Eu já falei aqui outras vezes do quanto é difícil ser mãe solteira, do quanto o encanto da maternidade fica comprometido quando temos que assumir a maior parte das responsabilidades sozinha e da revolta e tristeza que tomam conta do coração de uma mãe que não pode contar com o pai para nada, pois nunca sabe quando ele estará disponível, mas eu achava que com o tempo eu me acostumaria a essa vida e deixaria de me importar com esse "detalhe", afinal, tenho a meu lado a pessoa mais importante desse mundo para mim, que é meu filho, e isso já deveria me bastar, mas eu errei. A dor de ser abandonada grávida pelo homem que se ama nunca passa, nunca se apaga, por mais que você queira. E tudo o que eu calei nos cinco meses em que eu nem sabia se meu filho teria o nome do pai no registro, eu tenho vontade de colocar para fora agora, completamente fora de hora, eu sei.
Eu sempre sonhei com uma família completa, pai, mãe e bebê, mas não porque eu seja uma pessoa tradicionalíssima, ligada a convenções (porque não sou mesmo!), mas porque foi esse o ideal de felicidade que eu criei para mim. Dividir a vida ao lado de alguém que se ama e ver os frutos desse amor crescerem e construírem novos amores pelo mundo afora é algo mágico, que completa a vida de uma pessoa. E era o que eu queria para a minha vida até ver o resultado positivo do meu exame de gravidez e ser dominada pelo pavor de pensar que meu sonho seria destruído naquele momento. Porque, no fundo, eu sempre soube que se engravidasse dele seria mãe solteira, porque ele nunca esteve, e continua não estando, preparado para assumir responsabilidades na sua vida.
Meu maior medo aconteceu. Eu sofri muito, e continuo sofrendo. Foi um golpe de morte para mim o abandono e, pior, a rejeição completa. A decepção foi tão grande que continua cantando tristes canções na minha vida, mais de um ano depois.
E agora, com meu filho já nascido, eu sou obrigada a ver e aguentar situações desagradáveis, indiferença, negligência, despreparo. Mas eu não suporto mais. Um dia meu filho vai compreender as situações, e elas vão machucá-lo, e eu não vou admitir que isso aconteça, porque meu filho já sofreu demais antes mesmo de nascer, porque, com certeza, sentiu toda a minha dor e revolta.
Meu filho merece ser feliz, merece ser amado, merece ter uma família, e é por isso que vou lutar por ele até o fim, mesmo que isso signifique abrir mão do grande amor que eu senti e ainda sinto em meu coração, mas que não tem nenhum futuro, só vai me levar direto ao abismo.
Ontem eu briguei, sim, e vou brigar quantas vezes forem necessárias, porque meu filho merece toda a atenção e respeito desse mundo, e eu não posso arcar com tudo sozinha. Eu já não me importo mais se minhas atitudes vão despertar o ódio dessa pessoa que eu tanto amei, porque esse amor já não é mais o foco da minha vida. Pelo meu filho, sou capaz de enfrentar tudo e todos, de passar por cima dos meus próprios sentimentos, de me reinventar.
Mas quando a noite cai e todos já foram dormir, eu ainda choro porque o cansaço me impede de sonhar novos sonhos. Eu ainda me pergunto por que tudo teve que dar errado. E, de repente, eu descubro que ainda alimento os mesmos velhos sonhos dentro de mim, sonhos esses que já sei que são impossíveis, mas que insistem em me atormentar.
Mas quando meu filho chora no berço, as minhas lágrimas secam. Eu o acolho em meus braços e o deito em minha cama, sua face serena encontra a minha e suas mãozinhas buscam sentir o calor do meu corpo. Então, ele adormece novamente. E é só nessa hora do meu dia que eu sinto a felicidade verdadeira invadindo meu coração.
Não importa o quão arranhada esteja a minha alma, a alegria de sua existência sempre enche meu coração e me dá fôlego para encarar um novo dia, um novo problema, uma nova decepção.
Ser mãe é realmente um dom divino.

Dieta - 30º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake
1 torrada integral

Lanche da Manhã
2 torradas
1 xícara de chá Lipton light

Almoço
1 panqueca de carne moída
Salada de alface, cenoura, tomate e pepino, temperada com azeite, vinagre e sal
1 chocolate Lancy (158 calorias) - graças a esse desejo, estou fazendo a lei da compensação no lanche da tarde e no jantar... rs

Lanche da Tarde
1 xícara de chá Lipton light

Jantar
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake
2 torradas integrais

Exercícios Físicos
40 minutos de caminhada (sensação boa de dever cumprido!)

Antes e Depois - 6 quilos off

Mudanças que eu notei:

Antes - a blusa coladíssima ao corpo, mal dava para respirar...rs
Depois - blusa já mais soltinha

Antes - quadril larguíssimo
Depois - quadril menos largo

Antes - seios imensos
Depois - seios um pouco menores

Antes - cara de bolacha Trakinas
Depois - rosto desinchando

Antes - uma tristeza sem fim
Depois - esperança de novos e melhores dias

Como vocês podem ver, muita coisa já mudou, principalmente com relação aos meus sentimentos. Para os críticos de plantão, incapazes de reconhecer o esforço alheio, eu sou só mais uma gorducha relaxada mundão afora. Para quem vive a mesma situação e sabe o quanto a luta é árdua, percebe junto comigo a sutil mudança. Mas uma certeza nessa vida eu tenho: ninguém é gordo porque quer, mas emagrecer é difícil demais!

A luta continua!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Dieta - 29º Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake

Lanche da Manhã

1 iogurte desnatado com adoçante

Almoço
1 panqueca de carne
Salada de alface, tomate, cenoura e pepino

1 lata de coca-cola zero açúcar

Jantar

300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake
2 torradas integrais

Dia de Pesagem

Dessa vez não teve briga com a balança: ela marcou o mesmo peso todas as vezes em que subi nela. Troquei de balança para confirmar, e ela também não me decepcionou! Emagreci 1 quilo esta semana, totalizando 6 quilos eliminados desde o início da dieta, quase um mês atrás. O ponteirinho não está exatamente em cima do 80, está um pouco abaixo, algo como 79,5, mas eu arredondei para mais por não ter absoluta certeza do resultado.
Alegria é a palavra para definir o que estou sentindo neste momento. A luta tem sido árdua e difícil, mas os resultados estão aparecendo, o que está me dando uma motivação e tanto para não desistir.
Hoje é o segundo dia da minha dieta de choque, e por enquanto, está tudo tranquilo. O Diet Shake, apesar de não ser a maior delícia desse mundo, é "tomável", e dá sensação de saciedade por um longo período. O desejo por doces está controlado e a vontade de emagrecer até o aniversário do meu pequeno está me mantendo firme no meu propósito. Consegui recusar um delicioso pedaço de bolo de aniversário e um pacotinho de guloseimas que ganhei (peguei-o fechadinho e dei para a minha sobrinha, ainda fechadinho, intacto).
Mais uma vitória! Mais uma etapa cumprida. Ainda faltam 26 quilos, e eu tenho fé de que o dia da vitória final há de chegar antes do que eu imagino.