Objetivo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Diversos

Boa tarde, meninas! Saudades de vocês, dos seus cantinhos, do meu cantinho. Tanta coisa para contar, mas não pude vir aqui nos últimos dias.
Vou fazer o post de hoje por tópicos, porque são muitos assuntos e não quero me esquecer de nenhum.

Agradecimentos

Primeiramente, eu gostaria de agradecer imensamente o carinho de vocês no meu post de aniversário. Quero que saibam que vocês são peças integrantes e importantes da minha vida, e que as coisas que escrevo aqui nesse blog são muito particulares, são os meus sentimentos, meus medos, meu dia, e eu não dividiria nada disso com pessoas que não confiasse. Muito obrigada por tudo, vocês são especiais demais!

Motivo do Sumiço

Semana difícil, viu! Desde quarta-feira, estava sentindo uma coceira nos olhos, e eles estavam meio vermelhos. Mas como sou uma pessoa repleta de alergias, principalmente respiratórias, ficar com os olhos irritados e vermelhos é algo extremamente comum para mim, então não dei a mínima importância.
Acontece que a coceira e a irritação foram aumentando, aumentando até o grau de não enxergar mais direito, isso no dia do meu aniversário. Tive que comprar um óculos escuro para trabalhar e soro fisiológico e algodão para lavar os olhos toda hora.
Junto com essa irritação nos olhos, recebi também uma gripe-combo, com tudo o que eu tinha direito: dor de garganta, dor nos ouvidos, dor de cabeça, dores pelo corpo, nariz entupido, mal estar. Sábado fiz uma pizzada lá em casa com os amigos da faculdade e mal conseguia me mexer, de tão fraca e cansada que estava. No domingo, precisei ir ao hospital, pois estava com quase 39º (febre alta, pelo menos para mim que raramente tenho febre). As porcarias dos médicos da Intermédica não sabem fazer um atendimento decente, e a médica me mandou para casa com uma injeção dolorida de Profenid, que só aliviou a dor da garganta por algumas horas, um colírio para lavar os olhos e um atestado de dois dias em casa. Porém, quem disse que eu consigo ficar em casa e descansar? Jamais! É conta pra pagar aqui, é Rhian querendo brincar, é trabalho para terminar e mais isso e mais aquilo. Conclusão: não consigo entrar na net.
Mas vocês sabem, né? Eu sumo, mas não desapareço! rs

Dieta e desafios

Eu ainda estou no páreo, hein! A pesagem do Desafio de Natal é só amanhã, mas hoje pela manhã a balança abriu um sorrisão bem gostoso pra mim: 79,2 kg. Emagreci 2,4 kg desde a última pesagem, e isso me deixou muito feliz! Eu estava mesmo percebendo que a calça estava ficando folgada, mas custei a acreditar que fosse emagrecimento. A casa dos 60 me aguarda até o fim do ano, se Deus quiser!

Cansaço

Bom, a vida toda está uma loucura, trabalhos e provas na faculdade que não acabam mais. Sábado mesmo apresentei um Trabalho Integrado no estado em que eu estava, sem mal enxergar a banca, com os olhos vermelhor, inchados e irritados, e todo mundo da sala achando que ia pegar conjutivite, mas fui lá e fiz a minha parte rs. Acontece que, em meio a tudo isso, minha mãe resolveu viajar um pouco para arejar a cabeça. Antes que alguém pense que sou contra essa viagem, muito pelo contrário: sou totalmente a favor, inclusive dei uma graninha pra ajudar na compra da passagem. Sou a favor que as pessoas façam aquilo que têm vontade, e sem se preocupar com a opinião dos outros. Se ela tá afim de viajar, se isso vai fazer bem para ela, por que não?
É claro que as coisas ficam um pouco mais complicadas para mim, afinal, ela cuida do Rhian para eu poder trabalhar e estudar, além de me buscar na faculdade todos os dias, pois a distância para voltar de ônibus é muito grande e eu chegaria em casa mais de meia noite, mas eu posso perfeitamente me virar, afinal não sou quadrada (aliás, sou redonda até demais, diga-se de passagem rsrsrsrsrs).
Hoje eu levei o Rhian para a escola de carrro sozinha, pela primeira vez. Eu me senti uma super mãezona, tomando o controle da situação. Fiquei orgulhosa da minha atuação no volante, afinal, para quem tinha medo até de uma formiga passando enquanto dirigia, levar o bebê de carro sozinha e ainda trazer o carro de volta intacto são grandes feitos! (tá vendo, Fran, como eu entendo todas as suas celebrações em relação a dirigir? rs)
Mas confesso que estou muito cansada. Ontem tive que voltar da faculdade de ônibus e mais de 23h ainda dar banho no meu filho para que ele pudesse ir para a escola limpo hoje. Fui dormir mais de meia noite, para acordar às 6h10 já na vibe de arrumar bolsa de criança, me trocar para o trabalho, dar mamadeira ao Rhian, trocar fralda, levar na escola, deixar o carro em casa e ir trabalhar de ubsão (meu pai ficou com medo de eu vir trabalhar de carro) e eu ainda vou ter que ir pra faculdade, e ficar até o fim do horário (22h50). E voltar de busão, claro.
Em outras épocas da minha vida, talvez eu fizesse isso numa boa, mas nessa, especificamente, não está sendo fácil. Eu estou com a cabeça muito cheia de coisas da faculdade e do trabalho e, além de tudo, doente, então a carga está grande. Mas, tenho que encarar, não tenho? Então, vamos em frente!

Sonhos

Tenho pensado muito em todas as coisas que eu queria para a minha vida e deram errado. Acho que preciso abandonar esses pensamentos e amar e ser feliz com a minha atual condição. O problema é que ando ficando uma pessoa amarga, descrente da vida, e não estou gostando nada disso. Acho que decepções do passado não podem influenciar no nosso modo de ser, mas tenho percebido isso acontecendo comigo. Não sou mais a mesma pessoa, não tenho mais o mesmo comportamento. Hoje em dia sou arisca, medrosa, não sei mais arriscar e nem demonstrar os meus sentimentos a quem quer que seja.
Quero voltar a ser aquela pessoa alegre e defensora do amor, mas não sei como se faz isso. Parece que algumas coisas na vida são irreversíveis.

É menina!

Agora tá confirmado: o bebê da minha irmã é uma menina! A Larissa tá chegando por aí, atualmente ela está com 166 gr. e 15 cm. Não vejo a hora de vê-la, pegá-la no colo... vai ser muito legal! (tia babona... rs)

Bom, vou encerrando por aqui, senão o post vai virar uma bíblia, de tão grande! rs
Estou feliz por estar na áre de novo!

Bjus, lindas!

O que se leva dessa vida
É o que se vive
É o que se faz
Saber muito é muito pouco
"Stay Will" esteja em paz.
(Charlie Brown Jr. - Pontes Indestrutíveis)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Meu Niver

Boa tarde, meninas! Como estão?

No dia 22 de outubro de 1985, às 18h35, nascia a pessoa que posta aqui neste momento. Um bebê gordinho e saudável, que hoje, aos 25 anos, tenta encontrar um caminho que leve à felicidade.
Não sei vocês, mas em todos os meus aniversários, eu faço uma reflexão sobre a minha própria vida, e hoje não está sendo diferente. Geralmente nessa data, eu penso que eu gostaria de estar com outra vida, em outro lugar, fazendo outras coisas. Mas neste ano, não. Não é fácil viver, e para algumas pessoas é ainda mais difícil do que para outras, mas, sabe, eu amo a minha vida, sim, principalmente porque Deus me deu o mais valioso presente que pode existir na face dessa Terra: meu filho. Ele é meu combustível diário, é a paixão que me move a continuar tentando e lutando para ser alguém maior e melhor.
O caminho da cura é muito mais difícil e doloroso de ser trilhado do que simplesmente se deixar ser vítima da vida para sempre e viver no conformismo, mas eu decidi que não quero mais isso para a minha vida. Tenho muito potencial para ser feliz, e não vou jogá-lo pela janela por causa dos meus medos e inseguranças.
Hoje é o meu dia, então vou aproveitá-lo bastante! Ok, eu estou com conjutivite nos dois olhos, garganta inflamada, dor de cabeça, meu celular está sem sinal e os telefones do meu trabalho não estão funcionando, mas nem isso vai me desanimar! rs

PARABÉNS PRA MIM! rs












quinta-feira, 21 de outubro de 2010

De volta ao planejamento


Boa tarde, girls! Tudo certinho com vocês?

Ando devendo umas visitinhas... eu sei, estou consciente de minha ausência e muioto triste por estar perdendo o que anda rolando na vida de vocês, mas o negócio tá muito corrido por aqui, então vou comentando conforme consigo (ou seja, pouco rs).

Estou me sentindo bastante motivada a tomar um rumo nessa minha vida, principalmente depois do último post. Encerrar ciclos é algo muito importante em nossas vidas, e essa é uma lição diária, pois nem sempre é tão simples abandonar o caminho que julgávamos certo. Mas é o fechamento de um ciclo que permite a abertura de outro, assim é a vida. Seguindo em frente...

Percebi que dá tempo, sim, de começar 2011 mais leve, então estou retomando a RA (de novo? Antes tarde do que nunca! rs). Vou voltar também com a substituição de 2 refeições pelo Diet Shake, foi assim que emagreci 9kg em 1 mês e meio no começo do ano e é assim que pretendo chegar pertinho da casa dos 60 até o fim do ano (nem que seja 69,9 kg!). Eu sou o tipo de pessoa que só funciona sob pressão: tive exatamente O ANO INTEIRO para emagrecer, e fiquei só enrolando (engorda aqui, emagrece ali, engorda o que emagreceu, emagrece o que engordou e assim sucessivamente), agora que está caindo a ficha de que o fim do ano está aí (menos de 2 meses) quero correr atrás do prejuízo. Sou brasileira, não desisto nunca! Um dia esses quilos vão abandonar esse corpo, e essa cabeçona de gorda vai ficar bem light também. Acredito muito nessa coisa de que tudo na vida é um grande aprendizado. De tanto errar, um dia a gente começa a fazer certo.

Assisti uma palestra muito legal hoje sobre Motivação, e a palestrante disse uma coisa que me chamou muito a atenção: os ingredientes básicos para o sucesso são apenas três: visão de futuro, disciplina para fazer acontecer e paixão. É algo tão simples, mas a maioria de nós jamais pensou nisso.

Visão de futuro
Como você se imagina daqui há cinco anos? O que quer fazer quando esse momento chegar, onde quer estar, quanto quer pesar, que carreira quer seguir? Afinal, se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.

Disciplina para fazer acontecer


Não basta somente querer. Motivação = motivo que gera uma ação. Mais do que desejar, você tem que arregaçar as mangas e partir para a luta. Nada cai do céu, para ninguém. Quando vemos alguém atingir seu objetivo, somos sempre condicionados a pensar: "nossa, que sortudo!". Mas isso não tem nada haver com sorte: só aquela pessoa sabe o quão difícil foi o caminho da chegada. Nada nessa vida é fácil: emagrecer não é fácil, encontrar um grande amor não é fácil, ter uma carreira sólida não é fácil, ganhar dinheiro não é fácil. E só por isso você vai desistir? Se for para desistir, então é melhor nem estar vivo, porque nenhum caminho que você escolher será de facilidades, a menos que você se CONFORME com a sua situação de vida.

Paixão
Segundo as palavras da brilhante Daniela do Lago, "a paixão é o combustível da alma". Mais do que querer uma coisa, você tem que ser apaixonado por ela, acreditar piamente naquilo, ter o que você quer como um objetivo de vida, um valor, um troféu a ser conquistado. Ninguém desiste de algo pelo qual é apaixonado. Então, apaixone-se por cada coisa que quer na vida, e verá que a palavra desistir nem passará pela sua cabeça, por mais difícil que o que você quer pareça.

A felicidade não está no destino, mas na caminhada.

“A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos.”
( Marcel Proust )

Bjus, lindas! E tenham um dia maravilhoso!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As últimas palavras de um grande amor

Ontem, quando te olhei bem no fundo dos olhos, como há muito não fazia, senti um gelo percorrendo a minha espinha. Meu coração parou de bater por um instante, meus sentidos todos silenciaram ao mesmo tempo e foram finalmente tomados pela voz da razão.
Naquele exato momento, compreendi porque nunca mais havia te olhando tão de perto: para não reconhecer a verdade escrita em seus olhos e marcada no meu coração: eu já não te amo mais.
Eu não queria admitir isso nem a mim mesma, e neste momento sinto um vazio muito grande dentro do meu coração, mas este vazio nada tem haver com saudade ou solidão por sua partida: é puro medo da realidade. Confessar e aceitar que meu sentimento por você acabou, me obriga a encarar a minha própria vida, e ela é grande demais para mim, além de desconhecida. Nunca soube quem eu mesma sou, passei a vida inteira tentando encontrar uma pessoa para ser, uma vida para encaixar a minha vida e ali ficar, sem ter que me preocupar comigo, sem ter que me reconhecer, sem ter que me firmar e buscar minha própria identidade. Acontece que meus planos deram todos errados, e hoje estou aqui me desvendando, me descobrindo, me revivendo e, acredite: estou encantada comigo mesma! Tenho muito mais potencial do que poderia um dia imaginar, posso ser feliz sozinha, como jamais me acreditei capaz de ser, aprendi a respeitar o tempo e não deixar a dor me machucar a ponto de me derrubar.
O homem que eu amei sabia me fazer rir, transformava tudo em alegria com sua simples presença. O homem que eu amei fazia sentir-me bem em sua companhia, me trazia segurança com seu abraço, me alentava com seu corpo quente e presente. O homem que eu amei tinha um brilho nos olhos, sonhos e objetivos a realizar e não machucava as outras pessoas com palavras e atitudes hostis. O homem que eu amei era responsável sem ser chato, era engraçado sem ser palhaço, era sincero sem ser desagradável, era desorganizado sem ser relaxado, era distante sem ser frio. O homem que eu amei tinha um coração e trazia sentimentos dentro dele, que, embora ocultos, sabiam-se ali.
O homem que eu amei nada tem do homem que encarei ontem. A frieza do seu olhar e a incerteza de suas palavras congelaram a minha alma. A imagem ainda é um pouco parecida, mas as semelhanças param por aí. Sinceramente, não sei que é a pessoa que fitei ontem, e isso doeu no fundo da minha alma. Não é saudade e nem lamento, é só tristeza por notar que às vezes algumas coisas mudam para pior, involuem. É dor por pensar em tudo o que poderia ter sido e simplesmente não foi porque a sua escolha foi mudar de direção e, infelizmente, seguir o caminho errado. É mágoa por constatar que as coisas ruins conseguiram pesar mais na balança do que todas as coisas boas que vivemos, e as anularam. É vazio por saber que, sim, eu fiz a escolha errada mais uma vez nessa minha vida e passei cinco anos amargando suas consequências.
Tudo isso me fez perceber que estava alimentando e sofrendo por um sentimento falso, que já nem existia mais dentro de mim, que estava insistindo em um caminho que me trazia dor, desconforto e sofrimento, e eu me senti muito mal com essa descoberta, principalmente ao constatar quanto tempo da minha vida eu joguei no lixo enquanto buscava as respostas que se encontram dentro de mim nos braços de outras pessoas.
Eu te amei, sim, e acredito que nem tão cedo amarei outra pessoa com a mesma intensidade, com o mesmo desejo, com a mesma loucura, mas simplesmente não amo mais, porque amor não-correspondido não é amor. Se causa sofrimento, não é amor. Se estar ao lado da pessoa e não sentir alegria, não é amor. Se as palavras não bastam e nem mesmo os olhares explicam, não é amor.
Eu não te amo mais, porque a dor e a devastação que você causou na minha vida são muito maiores do que as alegrias que me trouxe. Eu não te amo mais porque não me encontro no seu silêncio, não entendo a sua linguagem, não concordo com as suas atitudes, não compactuo com as suas mentiras. Eu não te amo mais porque você jamais me amou.
Eu fiquei acreditando nesse amor e lutando por ele por todos esses anos para fugir de mim, para não ter que me encarar no espelho e admitir que a hora de olhar para dentro de mim chegara e não dava mais para evitar.
Eu acreditei nesse amor para não ter que admitir os meus próprios erros, para não ter que mudar, para não precisar trilhar o longo e difícil caminho do autoconhecimento e do amor próprio, que são os libertadores de todas as almas.
Eu acreditei nesse amor para não ver ruir o meu sonho de ter uma família nos moldes que me foram ensinados.
Eu acreditei nesse amor para não ter que me olhar no espelho e admitir que eu sempre me odiei, que eu não cuidei de mim o suficiente para não te deixar me machucar, que eu nunca tive autoestima, que eu passei a vida inteira buscando por um amor que só eu mesma posso me dar.
É por isso que hoje eu desisto publicamente desse amor que talvez nunca tenha sido de verdade, não para você. Fecho as portas para dor e me abro para um novo mundo, de novas possibilidades, com novos horizontes.
Fecho as portas para você, para abri-las para mim. Deixo de ouvir as suas palavras que nada acrescentam em minha vida para ouvir o meu silêncio, que hoje me liberta. Abandono as suas verdades para buscar as minhas próprias verdades. Calo a voz de um coração partido para ouvir a voz da minha razão, que me pede desesperadamente para ser feliz.
Eu sei que vou encontrar o meu próprio caminho, não importa quanto tempo isso demore. E, por mais que eu não compreenda suas escolhas, hoje as aceito e respeito. Não se pode mudar uma pessoa que não quer e nem pensa em mudança, apenas rezo e peço a Deus que você seja muito feliz com a vida que escolheu. Porque amor que é amor não deixa de ser amor nem mesmo quando acaba, deixa guardado no fundo do coração uma lembrança boa do que um dia foi felicidade.


Mil Pedaços
(Legião Urbana)

Eu não me perdi
E mesmo assim você me abandonou
Você quis partir
E agora estou sozinho
Mas vou me acostumar
Com o silêncio em casa
Com um prato só na mesa
Eu não me perdi
O sândalo perfuma o machado que o feriu
Adeus, adeus, adeus meu grande amor...
E tanto faz de tudo o que ficou
Guardo um retrato teu
E a saudade mais bonita
Eu não me perdi
E mesmo assim ninguém me perdoou
Pobre coração
Quando o teu estava comigo era tão bom...
Não sei por que
Acontece assim e é sem querer
O que não era pra ser
Vou fugir dessa dor
Meu amor,
Se quiseres voltar
Volta, não
Porque me quebraste em mil pedaços...

domingo, 17 de outubro de 2010

Eu tardo, mas não falho!


Meus amores, boa noite!
Ando sumida, né? Eu sei. Por favor, não se esqueçam de mim! Sei que não estou sendo tão presente no bloguinho de vocês, mas é que as coisas estão realmente difíceis para mim, acreditem! Já contei aqui várias vezes o que está acontecendo, e as coisas ainda não normalizaram. Só vou ter sossego mesmo quando a faculdade terminar, em dezembro. Até lá, tenho que ir empurrando com a barriga! rs
Para completar, meu pequeno está doente de novo. Sábado tive que levá-lo ao hospital, ele está com gripe forte e garganta inflamada. Dois remédios para tomar e a torcida para que ele melhore logo, pois odeio ver meu filho doente, com a carinha triste. Isso acaba com o coração de qualquer mãe, né? rs
Sexta-feira não trabalhei, é ponto facultativo na universidade que trabalho por causa do Dia dos Professores. Meus planos eram renovar a minha CNH e assistir Tropa de Elite 2, mas só consegui mesmo renovar a habilitação, porque quando eu estava saindo do Poupatempo, ligaram da escola do Rhian avisando que ele estava com 38º de febre e eu tive que ir buscá-lo. Fazer o quê, né? Nem tudo sai do jeito que queremos.
Ah, meninas, confesso que está tudo muito complicado. Estou passando por mais uma fase muito crítica da minha vida, oscilando entre a mudança definitiva e a depressão profunda. Estou lutando contra a dor, mas ela está me perseguindo, forte e persistente. Há dias em que não sinto vontade nem de levantar da cama, faço um esforço muito grande para isso. Penso em desistir de tudo, mas de repente penso no meu filho, no quanto ele precisa de uma mãe saudável e presente, e luto para continuar de pé, lutando. Só quem tem depressão sabe do que estou falando. Por mais que o mundo seja bom, e que você saiba que existem milhões de pessoas em situações bem piores que a sua, não consegue ter uma percepção boa da própria vida.
Estou engordando, meninas, e isso está me deixando bastante preocupada. Simplesmente não consigo parar de comer! Quando percebo, já me empanturrei de comida e já estou arrependida e me sentindo culpada, mas não há nada que eu possa fazer, já comi mesmo. E a situação piora sempre a noite, é a hora do dia que eu mais como. Se continuar nesse ritmo, vou chegar aos 90 kg. de novo...
Quanto à minha mãe, já estamos novamente bem. Eu a amo demais e sofro se ficar sem falar com ela. Desentendimentos sõ normais, acho que eu estou com a cabeça muito quente, e não ando tendo a paciência que deveria. Acho que preciso aprender a ouvir críticas e simplesmente ignorar se elas não fazem parte do que concordo que deva mudar, e não ficar revidando. E daí se alguém pensa algo de você que você sabe quem que não é? Vai se deixar estremecer por isso? Vai mudar sua forma de agir, de enxergar a vida? Não! Vai continuar sendo quem você é, sem trair seus princípios. E ponto final.
Eu não quero e nem vou perder a esperança de dias melhores. Já ando descobrindo o que realmente quero e o que me faz feliz, assim como o que me machuca e me faz mal, e á tenho operado mudanças importantes na minha vida. Essa sou eu: devagar e sempre! rs
Tenho quase 25 anos de idade e não sei quem sou e nem para onde vou. Mas, sabe, depois que li essa frase, algo em mim mudou:

"Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar.. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre." (Bob Marley)

Querem saber de uma coisa: EU AMO TODAS VOCÊS DEMAIS! A força que encontro aqui é difícil de encontrar em qualquer outro lugar.
Bjus, lindas!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Retomando a rotina

Amores da minha vida, boa tarde! Como estão? E o feriado, se divertiram?
Ai, que saudades do meu cantinho! Quando não apareço aqui fico tão triste... mas, como já disse em outras ocasiões, final de semana é sempre complicado para mim, principalmente esse, porque eu estou lotada de trabalhos da faculdade para entregar essa semana. Para terem uma ideia, ontem fiquei das 12h às 20h fazendo meu TCC (quem me conhece bem, sabe que para eu estar fazendo um trabalho em casa, em pleno feriado, é porque a coisa tá feia rs).
Sábado almocei com o pai do Rhian e a noite deixei o bebê com ele e me joguei na balada. Sabe, andei pensando no que estou fazendo com a minha própria vida e cheguei à conclusão de que não posso me resumir somente a trabalhar, estudar e ter um filho. Preciso de um tempo para mim, para me divertir, para beber minha cerveja e dar umas boas risadas com os amigos e, por que não, dar uma nova chance ao meu coração (se aparecer alguém, é claro). Nas pouquíssimas vezes em que saí desde que o Rhian nasceu, todas elas foram recheadas de uma dose extra de culpa e palavras ríspidas da minha mãe no dia seguinte, que me deixavam ainda pior em relação às minhas responsabilidades como mãe. Porém, ultimamente tenho pensado muito no fato de que se eu não for feliz, jamais poderei ensinar felicidade ao meu filho, e como vou ser feliz vivendo enfurnada dentro de casa nos finais de semana? Sou uma boa mãe, jamais desamparei meu filho, procuro estar sempre com ele nas minhas horas livres, cumpro com todos os meus deveres. Qual o problema, então, em me divertir um pouco? Nenhum. A partir de agora, estou mandando a culpa para os quintos dos infernos. Sou jovem e tenho toda uma vida pela frente, não posso deixar minha existência nesse mundo terminar porque as coisas não saíram como eu sonhei!
Foi muito bom tomar umas cervejas com os amigos, dei muitas risadas, enfim... foi uma noite ótima! No dia seguinte, o papai devolveu o Rhian e eu o curti muito também.
Ontem à noite, após 8h dedicada ao meu TCC, fui no Habib´s com o Rhian e o pai dele comemorar o Dia das Crianças. Foi coisa rápida, sentamos lá, pedimos umas sobremesas, conversamos um pouco e depois ele nos deixou em casa, mas foi muito bom. É engraçado como tenho uma conexão de alma muito forte com o pai do Rhian: sempre que me acontece alguma coisa de ruim, ele liga e/ou aparece inesperadamente.
A coisa ruim de ontem foi uma briga muito feia com a minha mãe, com direito a "você não deveria ter nascido" e "some da minha casa". Fiquei muito magoada com ela. Sei que não deveria ter respondido às suas provocações, mas não aguento mais ela me dizendo praticamente todos os dias, desde que nasci, que eu só faço tudo errado, que eu não presto para nada, que sou uma preguiçosa, etc etc e etc. Cansei de ser humilhada, sabe. Sei de todas as coisas que ela faz por mim todos os dias e sou super agradecida por isso, mas isso não lhe dá o direito de ficar me humilhando e destruindo a minha autoestima, que já é uma merda!
Cada dia que passa, percebo a importância de se ter uma casa só minha, onde eu possa fazer as coisas do jeito que eu quiser, no meu ritmo e no meu tempo, sem ninguém para me criticar. Sou uma pessoa extremamente problemática porque a única coisa que escuto o tempo inteiro são críticas e mais críticas das pessoas da minha família. Ninguém é capaz de enxergar que dou um duro danado diariamente. Trabalho, estudo e ainda seguro a onda de ser mãe solteira. Sofro com as minhas neuras pessoais, me sinto gorda, feia e inútil o tempo inteiro, porque foi assim que as pessoas me ensinaram a me sentir. Sou movida a culpa, tudo o que faço e até mesmo penso me causam um sentimento terrível de que estou errada, de que deveria pensar e agir diferente, de que os outros vão me reprovar... ah, to de saco cheio, chutei o balde! Não quero mais essa vida para mim. Estou buscando descobrir que sou realmente por detrás de todo esse lixo. Sei que existe uma pessoa boa e ansiosa pela felicidade escondida em meio a tanta dor e fracasso. E eu não vou desistir de encontrá-la.
Hoje meu filhote está fazendo 1 ano e 8 meses, e tudo que posso dizer sobre esse assunto é que sou extremamente feliz e grata por ele existir na minha vida. Rhian me dá forças para seguir o caminho sem desistir, me incentiva a dar um sorriso todas as manhãs, mesmo que meu coração esteja em frangalhos, tem sido fundamental no meu processo de mudança, porque eu quero ser diferente para poder ensinar-lhe apenas coisas boas. É uma honra e uma alegria imensas poder ser mãe de uma criança tão esperta, saudável e feliz.
Tenho muitas coisas para escrever, mas vou deixar para os próximos posts. Só quero finalizar este texto com um pedido muito sério: jamais permitam que as pessoas te diminuam e te convençam de que você não tem valor. Não importa qual a sua situação atual, e quantas mudanças você tem a operar na sua vida: você é um ser humano único, que merece respeito, carinho, afeto e muito valor. Não se deixe guiar e influenciar pelas opiniões dos outros, principalmente as destrutivas: só você e Deus sabem quem você é realmente, o que faz seu coração bater e o que se passa na sua mente, as outras pessoas apenas acham que sabem quem você é, por isso sentem-se no direito de diminuir a sua dor e te julgar. E, acima de tudo, não se canse de tentar ser feliz, porque passar por essa vida sem conhecer a felicidade é um preço muito alto que pagamos por não agir de acordo com a nossa essência.

Bjus a todas!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Diversos Assuntos

Boa tarde (quase boa noite! rs), minhas lindas! Como vocês estão? Espero que muito bem!

Tatuagem

Não sei se já contei a vocês, mas adoro tatuagens. Aliás, gosto tanto, que tenho duas: uma Hello Kitty e uma frase do grande músico e poeta Renato Russo. Fiz essas tatuagens no início de 2007, uma fase muito feliz da minha vida, pois namorava o pai do Rhian e estava ingressando na faculdade - o primeiro era o meu grande amor, e a faculdade era um sonho antigo que acreditava que jamais conseguiria realizar.
Sempre gostei de Legião Urbana, e quando ouvi a música "Mil Pedaços", aos 11 anos de idade, fiquei encucada com uma frase contida nela: "O sândalo perfuma o machado que o feriu". Demorei exatos dez anos para compreender o significado dessa frase e quando, finalmente, compreendi, achei fantástico e a tatuei nas costas, na altura do cóccix. Jamais imaginei que meses mais tarde, essa tatuagem faria muito sentido na minha vida e eu precisaria trilhar um longo caminho até chegar à aplicação dela frase na minha vida.
Renato Russo fala sobre o perdão através dessa frase. O sândalo seria a pessoa magoada que perdoa os atos daquela que a machucou, e jamais deseja seu mal. O perdão é mágico, libertador e traz felicidade principalmente àquele que o dá.
No decorrer da vida, são muitas as tatuagens que são feitas em nós, principalmente na alma. Dores, frustrações, mágoas, tristezas, decepções profundas com pessoas que amávamos e confiávamos, amores perdidos, traições, mentiras. O que nos cabe, neste momento, é fazer como fiz com a minha tatuagem: compreendi seu significado, tirei a boa lição disso e apliquei à minha vida. Nem sempre é fácil perdoar, desprender-se da dor por trás da qual nos escondemos, mas quando a deixamos ir percebemos que, na verdade, o sol sempre esteve ali tentando nos aquecer, mas ela era tão grande que o ofuscava...
*****

Sobre mim

Desde ontem, comecei minha deita dos pontos. Estou me saindo relativamente bem, embora tenha umas crises compulsivas geralmente à noite, mas estou tentando me controlar. Já voltei a tomar meu anti-depressivo e comprei o remédio que a médica indicou para aliviar as dores na coluna. Além disso, marquei gastro e ortopedista para a semana de 18 de outubro. Estou me cuidando.
A única coisa que não consigo compreender é porque sempre que retomo minha dieta passo mal. Hoje tive um mal estar tão grande dentro do ônibus que precisei descer, senão passaria mal ali mesmo. Dores de cabeça, tontura, dores no estômago, vontade de vomitar. Eu não deveria sentir essas coisas quando estou me empanturrando de porcarias? rs
Lembro-me bem quando voltei a usar meu blog e o direcionei ao emagrecimento: estava com 88,6 kg., completamente deprimida e infeliz, e apavorada com a ideia de que o aniversário de 1 ano do meu filho estava chegando e eu teria que tirar fotos ao lado do pai dele parecendo um botijão de gás.
Eu não tinha ânimo e nem força para nada, não queria sair de casa, não me arrumava, não estava nem aí para nada. Queria que se abrisse um buraco no chão para eu me enfiar lá dentro. Determinada a não fazer feio na festa do Rhian, encarei uma RA ferrada e emagreci 9 kg. em 1 mês e meio. Fiz sucesso naquela festa e mostrei a mim que posso tudo o que quiser, basta agir.

Eu continuo gorda, mas agora é diferente. Nunca mais voltei aos 88,6 kg., porque agora tenho consciência de que se voltar a comer como sempre comi, vou engordar tudo de novo. Começo a RA, paro a RA, volto de novo e de novo e outra vez, mas nunca desisto. Aprendi o valor de uma maquiagem e de uma roupa bonita, e raramente saio de casa agora sem esses dois componentes. E com vocês tenho aprendido diariamente a importância de se valorizar, se amar, se respeitar e lutar pelos sonhos. Aqui li histórias de pessoas que já venceram a obesidade e agora ajudam outras pessoas a chegar lá também. Li também histórias de pessoas que continuam lutando, sem cansar e sem desistir. Vi que não sou a única pessoa nesse mundo que tem marés de azar, e que as coisas primeiro dão muito errado para depois darem certo, e que cabe a nós suportar os momentos de tempestade para depois aproveitar os de calmaria. Tenho aprendido a rir mais e a reclamar menos, a acreditar mais e a se entregar menos à dor, a ser mais livre e menos escrava dos padrões que o mundo impôs a todos nós. Com vocês tenho aprendido que a felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos sorrisos, nos pequenos gestos, nas palavras de um amigo e num abraço apertado, mesmo que virtual.
A vida é um grande processo, e para que ele aconteça, tanto a alegria quanto a tristeza devem ser ingredientes básicos, pois não se vive só de um ou só do outro: ambos nos fazem crescer. A tristeza nos ensina o valor da alegria, e a alegria nos motiva a não cair na tristeza à toa.
Simplesmente seja feliz, não importa o quanto você pese ou o que as pessoas pensam ao seu respeito. Apenas você sabe quem realmente é, os outros apenas imaginam e especulam.
Bjus

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu não preciso ser essa pessoa


A esperança, para mim, tem essa cara

Boa tarde, meninas! De ontem para hoje, e, principalmente depois de ler cada comentário deixado nesse cantinho, algum fenômeno inexplicável aconteceu comigo: ao chegar da faculdade, encarei de frente o meu maior inimigo dos últimos anos: o espelho. Observei bem o meu corpo deformado pela gordura, prestei muita atenção no meu rosto cansado e triste, e consegui ver uma beleza escondida por detrás de toda a dor. Lembrei-me das muitas vezes em que não me amei de verdade, em que me desvalorizei, mesmo estando magra. Lembrei-me de todas as vezes as vezes em que me senti inadequada para o mundo e de todas as pessoas que eu permiti que me pisassem, por não me considerar merecedora de felicidade. Por muitos anos, guardei mágoas e até senti ódio dessas pessoas, mas hoje seu que a verdadeira culpada pelo comportamento delas era eu mesma, porque elas apenas reproduziam o que eu mostrava para elas que eu era, o que eu pensava ser. E eu chorei de pena de mim, lamentando todo o tempo que perdi acreditando que valia menos que as outras pessoas, todas as vezes em que deixei de ser eu por medo da opinião das outras pessoas, sofrendo por todas as vezes em que deixei a dor falar mais alto na minha vida, porque eu nunca fui capaz de reconhecer o meu próprio valor.
Logo depois, me dei conta de que não, eu não sou essa imagem que está refletida no espelho. Essa tristeza, esse medo, essa dor, essa falta de esperança e esse pessimismo não pertencem a uma mulher que sempre encarou a vida de frente, de peito aberto, que sempre lutou por seus objetivos, que nunca desistiu de seus sonhos, que transpôs barreiras, que venceu a dor e o abandono e reescreveu sua história. Todos esses sentimentos ruin que me atormentam pertencem às pessoas que torcem e trabalham para que eu seja essa pessoa frágil e amarga, e se sentem felizes com o meu fracasso, porque as suas existências se resumem em machucar as outras pessoas e colocá-las no chão, na tentativa de tornar suas próprias vidas menos medíocres.
Eu sou a mulher que conseguiu eliminar 9kg. em 1 mês e meio para o aniversário do filho; eu sou a mulher que encarou uma gravidez sozinha e venceu todos os obstáculos para ter o seu bebê; eu sou a mulher que acorda todos os dias às 5h20 e só dorme depois das 23h30, trabalhando e estudando na tentativa de tornar-me uma pessoa melhor; eu sou a mulher que tem um humor salgado e sarcástico, mas que ainda assim tem o dom de fazer rir; eu sou a mulher que pode tudo aquilo que quiser, pois já viu quase todos os seus maiores temores concretizados, por isso tem muito pouco a temer agora; eu sou a mulher que ainda é capaz de sorrir alegremente mesmo depois de um dia exaustivo, ao ver o sorriso do meu filho; eu sou a mulher que passa 18h do seu dia montada num salto alto, pegando ônibus lotados com bolsas e marmitas a caminho do trabalho, mas que mesmo assim não desanima; eu sou a mulher que de vez em quando fraqueja e cai pelos cantos, mas que sempre levanta no final das contas e segue o caminho.
Eu sou a mulher que pode, sim, eliminar quantos quilos julgar necessário e sem me importar se as pessoas botam fé em mim ou não, porque eu não preciso da aprovação de ninguém para ser feliz, eu só preciso da minha força, da minha fé, da minha coragem, da minha vontade e, principalmente da minha atitude diante das situações.
Nós somos exatamente o que pensamos ser, e as pessoas nos enxergam exatamente como nós nos enxergamos, portanto, se eu não me amo e não me valorizo, como posso esperar que as pessoas o façam por mim?
Não importa o quanto te digam que é impossível e nem quantos obstáculos sejam impostos, não desista. Se ninguém te dá crédito e não confia na sua mudança, aposte você em você mesmo, porque uma das melhores coisas dessa vida é provar com a sua vitória que o outro estava errado a seu respeito. Arranque agora a roupa da autopiedade e do vitimismo, e encare a vida de frente, de cara, sem restrições e sem medo.
Todos nós podemos realizar tudo o que quisermos, basta querermos e acreditarmos em nós mesmos. Você é o dono do seu destino, e único responsável pelo sucesso ou fracasso da sua história, então não adianta culpar os outros pelo que deu errado: você tem livre arbítrio, e suas escolhas geram consequências.
Não desista de trilhar o caminho, não abandone a esperança jamais, mesmo quando tudo parecer perdido, porque sempre é possível reverter uma situação desfavorável, com esceção da morte, claro.
Eu me arrependo amargamente do rumo que dei à minha vida, pois eu sofro muito, mas muito mesmo com a minha baixa autoestima, ela atua em mim como um câncer, que me corrói e me adoece mais um pouco a cada dia. Mas o momento agora é de esquecer o passado, não se lamentar pelo que passou e retomar a caminhada, que é longa e árdua, mas a recompensa no final de tudo vale o esforço.
O valor de uma pessoa está ligado ao que ela é para o mundo, às suas contribuições, ao seu caráter, à sua personalidade, à sua maneira de agir e lidar com as pessoas, à sua ética, à sua maneira de enxergar o mundo, e não à sua aparência física e peso. Não existe uma lei que imponha o que é bonito e aceitável nesse mundo, aliás, o que o torna mais atrativo ainda é a diversidade de pessoas, jeitos e tipos físicos. Imagina como seria o mundo se todos tivéssemos um padrão único de beleza? Mais pareceria o setor da Mattel fabricante de Barbies.
Existe um padrão de beleza imposto pela sociedade e vendido pela mídia, nas não necessariamente é a opinião do mundo todo e quem está fora desses parâmetros não merece viver. Afaste-se de qualquer pessoa que só te valoriza pelo tipo físico, porque você não é um pedaço de carne exposto no açougue: é um ser humano repleto de qualidades e beleza, mesmo que não seja a das modelos de capas de revistas.
Então, não perca mais tempo: olhe-se no espelho agora, sinta-se linda e poderosa, enxugue essas lágrimas e se jogue na vida, sem medo de ser feliz, porque o tempo passa muito rápido, e todas as coisas que hoje nos preocupam tanto, amanhã deixarão de fazer sentido.

"O que se leva dessa vida é a vida que se leva".

Este post é resultado das energias positivas que vocês me enviam todos os dias, através de orações, comentários, abraços virtuais e emails. Muito obrigada, este blog é uma terapia e cada uma de vocês atua como minha psicológa. Não há palavras para descrever a esperança que se instalou no meu coração.

Bjus

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Jamais perder a esperança

Como vocês podem notar, meus sumiços estão se tornando cada vez mais constantes, e eles têm uma razão: minha vida está ficando cada dia mais complicada, e meu corpo está reagindo negativamente a todo o estresse a que está exposto.
Há alguns dias atrás, era dor de estômago a me azucrinar. A dor de estômago ainda não foi embora, mas agora tem uma nova companheira: a dor de coluna. Desde sábado, estou toda torta. Mal consigo fazer as atividades básicas do dia, como tomar banho e abaixar. Ontem, para poder trabalhar precisei tomar uma injeção de Voltaren. Foi muito bom nas primeiras 8 horas, mas agora a dor já está fazendo moradia aqui neste corpo de novo. A dor era tão forte, que mal pude cuidar do meu próprio filho neste final de semana. Resultado disso: ele está bravo comigo e há dois dias só quer saber de dormir com a vovó e com o vovô! rs
Pode parecer que não, mas fico chateada com isso. Sinto que não sou a mãe que ele merece, e a culpa me persegue por todos os cantos onde vou, mas infelizmente não tenho escolha. A forma como as coisas aconteceram na minha vida me empurram a viver desse jeito, sempre correndo. Espero que ele possa compreender isso e não me ame menos por esse motivo, porque eu não suportaria que, num futuro próximo, quando eu tiver condições de ter um lar só nosso, ele escolha ficar com meus pais, como vejo acontecer com muitas crianças que vivem nas mesmas condições que ele.
A depressão está voltando a me rodear, e isso está me preocupando muito. Há alguns dias tenho me sentido muito triste, desanimada e desmotivada, não tenho vontade de fazer nada, nem de levantar da cama. Estou sendo acometida por sentimentos constantes de raiva e frustração, e meu corpo não está suportando mais essa carga tão pesada de sentimentos ruins.
Voltei de viagem com muitos trabalhos do trabalho para entregar, e não tive tempo nem de dar atenção ao meu blog. Para minha imensa alegria (ironia é o meu forte rs) agora sou secretária do Comitê de Ética da universidade em que trabalho, e nunca imaginei que essa função fosse me demandar tanto tempo! A reunião de aprovação dos projetos terminou na segunda às 18h10 (detalhe básico: meu expediente termina às 17h30 e não ganho um centavo sequer por ficar mais tempo) e na terça às 8h já tinha aluno na minha porta atrás do parecer.
O que eu fico mais p. da vida nessa situação toda é que a universidade tem funcionário à toa aos montes sobrando, e mesmo assim eles continuam distribuindo trabalhos apenas para quem já tem trabalho até demais, como eu, por exemplo. Eles podiam aproveitar a deixa e distribuir também os salários desses preguiçosos que fumam e tomam café o dia inteiro! #prontofalei.
Para completar a maré de muita sorte (tô gostando da brincadeira com as ironias), estava tentando fechar um negócio em um Peugeot 106 ano 2010, com um precinho bem bacana, e, infelizmente, ontem descobri que não vai ser possível, dado alguns problemas com o financiamento. Em outras palavras, se quiser um carro, vou ter que esperar mais um pouco e juntar mais dinheiro.
Todas essas coisas juntas foram me causando uma tristeza e uma raiva muito grandes, então me deixei seduzir pelo caminho da frustração, e comecei a me questionar sobre o porquê de tudo dar errado na minha vida, e aquilo foi me causando um ódio tão grande que contaminou todo o meu coração.
No ônibus, a caminho da faculdade, não consegui conter as lágrimas de raiva, frustração e tristeza. A solidão que tenho sentido é muito grande, e está muito difícil de conviver com ela. Tudo o que eu queria era que alguém me colocasse no colo, acarinhasse meus cabelos e me garantisse que tudo vai dar certo e ficar bem, mas todas as noites quando vou deitar sei que estou sozinha com meus próprios sentimentos e dificuldades, e que o máximo que vou conseguir é mais uma crítica sobre o quanto sou ausente com meu filho ou sobre o meu excesso de peso, que, segundo minha família, é o causador de tantas dores pelo corpo todo.
Pode ser que eles estejam certos, mas o peso não é 100% causador de tudo, há outros fatores que, infelizmente, eles ignoram. Pode ser que eles estejam certos, mas dizer essa verdade assim na minha cara, sem nenhum critério, não vai melhorar a situação, só vai me deixar ainda mais magoada. E quanto mais as pessoas me criticam por causa do peso, mais ansiosa eu fico e mais vontade de comer eu sinto. Há um momento na vida que não precisamos de chacoalhões, e sim de abraços calorosos e palavras de carinho. É isso que eu gostaria de receber neste momento, mas estou só e só dependo de mim para segurar o tranco e sobreviver à tempestade. Como minha mãe me disse uma vez: "a gente nasce sozinho e vai morrer sozinho!". Ela tem razão.
E eu continuo me perguntando como vou ser capaz de dar conta daquele menininho lindo que depende de mim se eu estou tão doente assim, tanto fisicamente quanto psicologicamente? Tenho muito medo do futuro...
Quando fui descer do ônibus, ainda envolvida por esse emaranhado de ódio e tristeza, uma jovem que estava no banco à minha frente me entregou um bilhete. Tinha um sorriso muito bonito estampado no rosto e me disse: "é para você". Eu não a conheço, nem nunca a vi em toda minha vida, mas algo me impeliu a pegar o papel de sua mão e ler. Estou arrepiada só de lembrar as palavras:
"Eu não te conheço, mas Deus te conhece e vê cada um dos seus dias. Ele te ama demais. Ele é a resposta!! Senti de te falar isso quando te vi chorando, e sei que veio de Deus!! rsrs Que ele te abençoe".
Chorei mais uma vez lendo essas palavras, e me lembrei de que sempre que a minha esperança está se esvaindo, Deus me manda um sinal desses. Não é a primeira vez que isso me acontece, e acho que não será a última. As palavras dessa moça amansaram meu coração, e fizeram com que eu repensasse coisas ríspidas que ia dizer a algumas pessoas que me magoaram, e simplesmente não fazê-lo. Guardei os maus sentimentos e pretendo descartá-los.
Eu ainda não sei qual é o caminho, mas sei que Deus está me olhando lá de cima, e tentando colocar Sua mão na minha vida. Talvez eu não esteja permitindo que Ele opere seus milagres sobre mim ou talvez não seja o momento certo das coisas acontecerem, mas eu sei que Ele não se esqueceu de mim, e isso já me causa um grande alívio.
Eu espero que o dia amanheça logo, porque eu estou cansada demais de todas essas tempestades...



Tenham um excelente dia, minhas lindas!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Demorei, mas voltei! rs




Boa noite, meninas! Como vocês estão? Espero que muito bem!


Ando sumida, né? Eu sei, mas é que realmente não ando conseguindo postar e visitá-las com a frequência que gosto, porque a vida está uma verdadeira correria. Sério mesmo, a coisa tá feia para o meu lado: mil trabalhos da faculdade, todos com prazos curtíssimos, chefes me passando um monte de trabalhos no trabalho, todos com prazos apertadíssimos, filhote anda tendo febre dia sim, dia não e, enfim, eu estou muito cansada.

É engraçado um fenômeno que acontece comigo: sempre que estou na reta final de um projeto na minha vida, começo a desanimar. Faltam menos de dois meses para a minha formatura, e a vontade que tenho é de não aparecer mais na faculdade. Sei lá, encheu o saco! Não sei explicar por que me canso tanto das coisas da minha vida. As pessoas que me conhecem muito bem dizem que sou uma eterna insatisfeita...rs

Ah, não sei se isso acontece com vocês, mas sabem quando se começa a sentir falta de novidades na vida? Estou passando por essa fase. Queria que acontecesse alguma coisa diferente (boa, claro! rs) para mudar o rumo das coisas, para eu me sentir um pouco mais feliz e motivada em continuar essa caminhada.

Mas as coisas estão sempre na mesma. Eu havia me candidatado a um processo seletivo no Itaú para Trainee e estava muito ansiosa para ser chamada para a entrevista, e quarta-feira recebi um email deles me avisando de que eu não estou habilitada nem para os testes iniciais, pois não tenho inglês nível avançado. Fiquei muito, mas muito triste mesmo com isso. Sabe, fiquei pensando para quê eles querem inglês fluente para os cargos em questão, e mais ainda: se eu fosse bem na entrevista, o que me impediria de fazer um curso de conversação de inglês enquanto trabalhava lá? Afinal, o principal que é escrever e ler no idioma, eu sei. O meu grande problema é a conversação.

Sei que eu deveria fazer parte do time que sempre pensa pelo lado positivo de tudo, que vê o copo sempre meio cheio, mas quem me conhece sabe que sou uma pessoa extremamente pessimista, e que as coisas me arrasam de tal maneira que perco a vontade de fazer tudo, de tentar de novo. Muitas vezes penso que as coisas não dão certo na minha vida graças à força da minha mente, sempre cheia de mágoa e raiva. Estou buscando mudar meu jeito de ser, mas confesso que ainda sou um bebê recém-nascido nesse processo de evolução.

A questão, no meu caso, é mudar para sobreviver. Ou eu mudo, ou, além de ser infeliz pelo resto da vida, vou ensinar meu filho a ser infeliz, e eu não quero isso. Quero que ele seja um cara bem resolvido e muito feliz, um cara que saiba seu valor perante o mundo e aprenda a se impor diante das pessoas e das situações, um cara que se sinta em paz e feliz sempre, independente de estar sozinho ou acompanhado. Quando temos filhos, pensamos em várias coisas que queremos ensinar a eles, e no meu caso, uma das principais coisas que quero e vou ensinar para ele é o AMOR PRÓPRIO. E vocês, o que têm ensinado ou pretendem ensinar aos seus pimpolhos?

Estava hoje no salão fazendo as unhas das mãos, e estava prestando atenção às conversas das meninas que estavam lá. Todas elas são comprometidas e estavam lá reclamando dos namorados e/ou maridos, uma até desligou o telefone na cara do marido porque disse que ele pega muito no pé dela, é extremamente chato, e aí contou que já está no 3º casamento, e que o bom mesmo é ficar sozinha e curtir a vida. Ela não é um padrão de beleza a ser seguido pela sociedade, é gordinha, baixinha e muito simpática, mas é uma pessoa que sabe reconhecer seu próprio valor, e atrai os homens com isso. Então, fiquei pensando em uma coisa: acho que o problema não está no aspecto físico, mas no que pensamos sobre nós mesmos. Quando não nos valorizamos, ninguém nos valoriza, não importa o quão maravilhoso você seja. O problema é que eu realmente não consigo me olhar no espelho e gostar do que vejo, me sentir bonita, reconhecer minhas qualidades, e achar que mereço amor e respeito, e sofro muito com isso, desde criança. Faço terapia há mais de um ano, e ainda não consegui resolver essa questão na minha vida. E isso me incomoda muito, muito mesmo. Tanto que sempre é tema dos meus posts.


Tantas lágrimas derramadas em vão
Um desejo estranho de sofrer
Por que chora, menina?
Sim, eu sei, o mundo está coberto
cheio de mágoas, de desespero...
Não sabemos em quem confiar
Não temos para onde fugir
O amor está perdido no desespero
Enquanto muitos dão um sorriso confuso
Outros nem ao menos olham para nossos corações
Querem paz chamando de guerra
Querem amor chamando de "azarar"
Querem amizade chamando de explorar
Querem viver chamando de dinheiro...
Não chore mais, menina
Nossos olhos traduzem nosso coração
E um dia o amor irá vencer o desespero.
(Danillo Tani)

Minhas lindas, tenham uma excelente noite. Assim que chegar em casa, comento no blog de vocês. Estou na faculdade, com um notebook emprestado, e meu amigo o quer de volta...rs



Bjaum!