Sinceramente, eu não consigo compreender como uma pessoa pode amar tanto outra que não se importa nem um pouco com ela. O que é isso, afinal? Eu não creio mais que isso seja amor, deixar-se ser humilhado e esquecido não tem nada a ver com amor, pois dizem que o amor verdadeiro começa com aquele amor que sentimos por nós mesmo, o tal do amor próprio. E eu continuo a me perguntar: que porcaria de amor-próprio é esse? Onde o encontramos? Eu não agüento mais dar as minhas palavras ao vento, falar sozinha e fingir que o outro está me ouvindo, tentar chamar a atenção de alguém que mais parece estar perdido na vida. Sabe, eu cheguei à conclusão de que eu não mereço isso! Já cheguei a pensar que é tudo culpa minha, que cada um tem o que merece e que eu tenho que aceitar o meu destino resignadamente, mas não é possível que uma pessoa que nunca fez mal a ninguém mereça sofrer tanto! Estou desiludida com a vida e com o amor. Não era nada disso que eu imaginava quando era criança, eu só conseguia ver duas pessoas que se amavam ficarem juntas, caminhar de mãos dadas, dar beijos e trocar juras de amor, depois noivarem, casarem-se e terem uma casa linda e feliz, com filhos alegres e saudáveis correndo pelo quintal. Por que isso não pode ser a minha realidade? Por que a vida tem que ser tão difícil? Quanto tempo mais eu vou ter que esperar para ser feliz ou quanta fé mais eu vou ter que gastar acreditando em algo que nunca chega? É muito fácil falar de uma vida quando não se está dentro dela, só Deus sabe o que se passa no meu coração neste momento. Só Deus sabe dos meus sentimentos, só Ele sabe das noites sonhando com uma única pessoa, de meses inteiros, todos os dias, toda hora, desejando a presença de alguém especial que se ama. É lamentável que eu ame sozinha e que vá ter que arcar com todas as responsabilidades desse amor igualmente sozinha...
Vida injusta.
Vida injusta.
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