Objetivo

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Até onde vai a maldade humana?

Estou realmente muito chocada com os últimos acontecimentos que tenho assistido na mídia brasileira nestes dias (aliás não se fala em outra coisa, diga-se de passagem). Pais matando filhos (crianças inocentes), julgamento de um médico louco que matou e esquartejou sua ex-amante e paciente, mortes e mais mortes, inclusive aquelas que não são muito divulgadas porque não dão ibope etc. e faço uma pergunta sem resposta e desanimadora: até onde vai a maldade humana?
Além disso, desemprego, corrupção, fome, miséria, atrocidades... cada dia mais é isso que vemos e ouvimos e esse quadro nos traz uma certa “desesperança” em relação ao futuro. O que será do nosso amanhã?
Há uma inversão muito grande de valores no mundo ultimamente. As pessoas boas são as menos valorizadas, enquanto as pessoas ruins são aclamadas e defendidas, como se fossem heróis. Heróis de que? Será que não é essa inversão de valores que cria os assassinos frios (que sempre se acham acima do bem e do mal), as corporações cheias de funcionários desmotivados, muitas vezes comandadas por chefes incompetentes, as pessoas que roubam porque não encontram um lugar ao sol, etc?
Compreendo que os grandes problemas existem, mas acredito que eles surgem de coisas e atitudes bem pequenas que, se não são corrigidas na hora, acabam se transformando em atrocidades no futuro.
Dê emprego a quem precisa de emprego, dê motivação a quem precisa de motivação, dê um sorriso a quem está com o coração sangrando, mas, acima de tudo, e principalmente: dê amor a quem precisa de amor. Talvez com um pouco mais de amor nos corações, tudo seria melhor.
Agora, paremos e pensemos: e nós? Fazemos parte da maldade humana? E eu não falo apenas da maldade de matar, não. Existem algumas maldades bem menores do que esta, mas que não deixam de ser maldades...

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