Objetivo

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Não sei por que, mas ainda me surpreendo...

Ainda me surpreendo com algumas coisas que vejo as pessoas fazendo. A falta de respeito. A falta de consideração ao próximo. A necessidade absurda de ser o centro das atenções, sempre, independente do local em que estiver. A falta de comprometimento com as coisas sérias. Não saber a hora de parar a brincadeira. Não ter consciência do momento em que deve sair de cena. Não ser capaz de perceber quando sua atitude incomoda as pessoas a seu redor.
Algumas pessoas não são capazes de notar que nem sempre podemos ser os protagonistas da situação. Muitas vezes somos os coadjuvantes, em outras precisamos até mesmo ser a árvore, passar despercebido dentro da cena. Nem sempre podemos ser as estrelas da peça, pois em algum momento, o público cansará do mesmo protagonista, independente de ele ser o vilão ou o mocinho.
De qualquer maneira, eu continuo me perguntando: por que esse tipo de pessoa sempre quer sair por cima, em toda e qualquer situação? O que leva uma pessoa a jamais dar seu braço a torcer, a não conseguir notar quando está sendo inconveniente, quando está desrespeitando o espaço do outro?
Desde criança, aprendi que respeito é algo primordial. Saber a hora de falar e a hora de calar. Saber a hora de agir e a hora de esperar. Saber a hora de se expor e a hora de se esconder. É esse tipo de percepção que nos faz ter um bom relacionamento social. E isso não é uma questão de bons costumes, não, e nem de tradições. É uma questão de sobrevivência. A sua liberdade termina aonde começa a do outro. O maior problema na convivência é que existem pessoas que são tão espaçosas que não só esbarram na liberdade dos outros, como também a invadem. Sinceramente, no começo a gente acha este tipo de atitude bonitinha, engraçadinha, mas chega um momento em que o copo enche e não dá mais para suportar.
Na boa, se você quer ser o centro das atenções, faça o seguinte: vá para um palco onde todo o público presente queira te prestigiar.
Podem dizer o que quiser, mas, para mim, embalagem não é tudo. Importante mesmo é o conteúdo. Pena que no mundo de hoje, o que realmente importa é a maciez da pele, a medida da cintura e o tamanho da bunda.
Abaixo a futilidade!
Abaixo a pobreza de espírito!
Se você quer respeito, seja o primeiro a respeitar. Não exija dos outros aquilo que nem você mesmo sabe dar.
Não tenho nada contra ninguém, e isso sequer é uma crítica, é só um desabafo de uma pessoa que está cansada de enxergar injustiças ao seu redor. Democracia, sim. Arruaça, por favor, não. Não prejudique o próximo por puro capricho seu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei tudo isso!!!!!!

Luciano disse...

Adorei Nathalia!

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