Anteontem, tentando organizar meu guarda-roupa, em um típico feriado onde todo o mundo me virou as costas e a solidão esteve a meu lado durante todo o tempo, enquanto eu esperava por uma ligação que eu sabia que não viria, mas que eu insisti em acreditar nela, afinal, fomos condicionados a acreditar que “a esperança é a última que morre”, mesmo que isso custe esmagar o nosso orgulho por uma causa já perdida, encontrei um diário de uns 2 anos atrás e, ao folheá-lo e ler algumas páginas dele, senti-me envergonhada e constrangida ao notar que os anos passam e o meu comportamento em relação à vida e às pessoas nunca muda, é como se eu estivesse parada no tempo enquanto o mundo gira ao meu redor e eu simplesmente não enxergo, pois estou olhando para o chão.
As mesmas humilhações. As mesmas crises financeiras. O mesmo sentimento de abandono e rejeição. A mesma luta contra a balança. Eternamente mendigando o amor de alguém, no caso em questão a mesma pessoa há quase 3 anos. As intermináveis lágrimas de dor e sofrimento. Os eternos questionamentos sobre “por que comigo?”, os quais nunca têm uma resposta. A mesma auto-estima baixa que me faz sentir-se a pessoa mais insignificante do mundo e ter vergonha de encarar os demais. A mesma ansiedade que não me deixa raciocinar, que me traz dores que vão além da alma e atingem até o meu corpo, e não me deixa em paz um segundo sequer. A constante insatisfação com relação a tudo na minha vida. A eterna busca por algo que eu não sei o que é, mas sei que nunca vem. O interminável sentimento de frustração, que me faz olhar para a vida dos outros e me sentir injustiçada, ou pensar que talvez eu sempre tenha sido uma menina má e não mereça ser feliz. A eterna idéia de que a felicidade não foi feita para mim. A constante sensação de angústia e tristeza. A eterna busca por um sentido à minha vida, sem nunca encontrá-lo...
Às vezes eu tenho a impressão de que, de um ano para o outro, apenas tiro xérox da minha vida e adiciono informações no rodapé das páginas, pois tudo é uma grande repetição, apenas com agravantes negativos que tornam as coisas cada vez piores. E o que mais me assusta é que eu não consigo sair desse círculo vicioso, eu fico repetindo e remoendo sempre os mesmos erros.
Fiquei admirada em ler exatamente as mesmas palavras que digo hoje, sendo que, naquela época, eu estava em um contexto completamente diferente do que eu me encontro agora. E cheguei a uma conclusão terrível: o grande problema da minha vida não são as situações em que me encontro, mas o meu estado de espírito. Eu vivo num eterno surto psicótico, e nada do que me acontece está bom para mim. É como se houvesse uma nuvem negra na minha cabeça, que só eu enxergo! O grande problema da minha vida sou eu! É estranho, é assustador, mas é a realidade!
Eu cresci com a idéia fixa na cabeça de que um dia surgiria alguém que salvaria a minha vida, que me livraria de todos os meus fantasmas e me levaria para um mundo colorido de alegria e felicidade. E por conta desse pensamento que começou na infância (não me pergunte por que), eu sacrifiquei toda a minha vida esperando por uma pessoa que nunca aparecerá, pois ninguém pode ser responsável por nos trazer felicidade, ela tem que vir de nós, de dentro para fora. É estranho descobrir de repente que o erro é meu, que nenhuma pessoa nesse mundo tem qualquer obrigação comigo ou com a minha felicidade. Ontem, a caminho de casa depois de uma noite atordoada na faculdade, sentada naquela cadeira, mas com o pensamento em outro mundo completamente distinto, eu chorei como uma criança, de desespero. Desespero por pensar que por todos esses anos eu vivi em função de um único objetivo, e um objetivo inatingível. Desespero por perceber que estou jogando a minha vida no lixo por algo que simplesmente não vale a pena. Desespero por ver que eu abandonei todos os meus sonhos e toda a minha rotina de vida e deixei a desmotivação e a apatia tomarem conta de tudo. Desespero por perceber que negligenciei coisas importantes, e agora não sei como fazer para consertá-las. Desespero puro, que me amargou a boca. Acredito que todas as pessoas, pelo menos uma vez na vida, já tiveram essa sensação de estarem completamente sós com um problema que não sabem como resolver e não tem a quem recorrer para ajudar.
Pois bem, e de repente eu ouvi a voz da minha consciência me dizendo exatamente o que tem que ser feito. E então eu me lembrei de um e-mail que recebi há algum tempo, que diz que a voz da nossa consciência nada mais é do que as palavras que Deus nos diz. E então eu percebi que a única pessoa que pode resolver os meus problemas sou eu mesma, através de algumas decisões pessoais e da ajuda de profissionais competentes que possam estudar e compreender essa alma tão perturbada que é a minha. Eu preciso me reencontrar, reconhecer o meu valor e voltar para o caminho que leva à felicidade interior. A pessoa mais importante na minha vida deve ser eu, e tudo o que fizer deve ser sempre pensando no meu bem-estar, em primeiro lugar. E isso não se chama egoísmo: chama-se amor próprio.
O que eu preciso compreender e aplicar à minha vida é que antes de qualquer amor que eu possa sentir por qualquer pessoa, vem o amor que eu sinto por mim.
Eu estou em busca da cura para todos os meus problemas emocionais, que eu sei, e admito, são muitos. É um longo caminho, mas eu quero tentar. E se eu cair, vou me levantar quantas vezes for preciso. Eu não quero mais sofrer...
As mesmas humilhações. As mesmas crises financeiras. O mesmo sentimento de abandono e rejeição. A mesma luta contra a balança. Eternamente mendigando o amor de alguém, no caso em questão a mesma pessoa há quase 3 anos. As intermináveis lágrimas de dor e sofrimento. Os eternos questionamentos sobre “por que comigo?”, os quais nunca têm uma resposta. A mesma auto-estima baixa que me faz sentir-se a pessoa mais insignificante do mundo e ter vergonha de encarar os demais. A mesma ansiedade que não me deixa raciocinar, que me traz dores que vão além da alma e atingem até o meu corpo, e não me deixa em paz um segundo sequer. A constante insatisfação com relação a tudo na minha vida. A eterna busca por algo que eu não sei o que é, mas sei que nunca vem. O interminável sentimento de frustração, que me faz olhar para a vida dos outros e me sentir injustiçada, ou pensar que talvez eu sempre tenha sido uma menina má e não mereça ser feliz. A eterna idéia de que a felicidade não foi feita para mim. A constante sensação de angústia e tristeza. A eterna busca por um sentido à minha vida, sem nunca encontrá-lo...
Às vezes eu tenho a impressão de que, de um ano para o outro, apenas tiro xérox da minha vida e adiciono informações no rodapé das páginas, pois tudo é uma grande repetição, apenas com agravantes negativos que tornam as coisas cada vez piores. E o que mais me assusta é que eu não consigo sair desse círculo vicioso, eu fico repetindo e remoendo sempre os mesmos erros.
Fiquei admirada em ler exatamente as mesmas palavras que digo hoje, sendo que, naquela época, eu estava em um contexto completamente diferente do que eu me encontro agora. E cheguei a uma conclusão terrível: o grande problema da minha vida não são as situações em que me encontro, mas o meu estado de espírito. Eu vivo num eterno surto psicótico, e nada do que me acontece está bom para mim. É como se houvesse uma nuvem negra na minha cabeça, que só eu enxergo! O grande problema da minha vida sou eu! É estranho, é assustador, mas é a realidade!
Eu cresci com a idéia fixa na cabeça de que um dia surgiria alguém que salvaria a minha vida, que me livraria de todos os meus fantasmas e me levaria para um mundo colorido de alegria e felicidade. E por conta desse pensamento que começou na infância (não me pergunte por que), eu sacrifiquei toda a minha vida esperando por uma pessoa que nunca aparecerá, pois ninguém pode ser responsável por nos trazer felicidade, ela tem que vir de nós, de dentro para fora. É estranho descobrir de repente que o erro é meu, que nenhuma pessoa nesse mundo tem qualquer obrigação comigo ou com a minha felicidade. Ontem, a caminho de casa depois de uma noite atordoada na faculdade, sentada naquela cadeira, mas com o pensamento em outro mundo completamente distinto, eu chorei como uma criança, de desespero. Desespero por pensar que por todos esses anos eu vivi em função de um único objetivo, e um objetivo inatingível. Desespero por perceber que estou jogando a minha vida no lixo por algo que simplesmente não vale a pena. Desespero por ver que eu abandonei todos os meus sonhos e toda a minha rotina de vida e deixei a desmotivação e a apatia tomarem conta de tudo. Desespero por perceber que negligenciei coisas importantes, e agora não sei como fazer para consertá-las. Desespero puro, que me amargou a boca. Acredito que todas as pessoas, pelo menos uma vez na vida, já tiveram essa sensação de estarem completamente sós com um problema que não sabem como resolver e não tem a quem recorrer para ajudar.
Pois bem, e de repente eu ouvi a voz da minha consciência me dizendo exatamente o que tem que ser feito. E então eu me lembrei de um e-mail que recebi há algum tempo, que diz que a voz da nossa consciência nada mais é do que as palavras que Deus nos diz. E então eu percebi que a única pessoa que pode resolver os meus problemas sou eu mesma, através de algumas decisões pessoais e da ajuda de profissionais competentes que possam estudar e compreender essa alma tão perturbada que é a minha. Eu preciso me reencontrar, reconhecer o meu valor e voltar para o caminho que leva à felicidade interior. A pessoa mais importante na minha vida deve ser eu, e tudo o que fizer deve ser sempre pensando no meu bem-estar, em primeiro lugar. E isso não se chama egoísmo: chama-se amor próprio.
O que eu preciso compreender e aplicar à minha vida é que antes de qualquer amor que eu possa sentir por qualquer pessoa, vem o amor que eu sinto por mim.
Eu estou em busca da cura para todos os meus problemas emocionais, que eu sei, e admito, são muitos. É um longo caminho, mas eu quero tentar. E se eu cair, vou me levantar quantas vezes for preciso. Eu não quero mais sofrer...
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