Objetivo

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um monte de pequenas grandes coisas

Problemas com alguns blogs

Meninas, bom dia!

Por favor, preciso da ajuda de vocês. Há cerca de três dias, não consigo entrar em três blogs que adoro muito, nem para ler e muito menos para comentar, porque as páginas não abrem, ficam dando erro o tempo inteiro e quando aparecem, aparecem em branco. São os blogs da
Danda, Nane e Yris.
Alguém tem alguma sugestão do que pode ser o problema e como resolvê-lo? Estou super chateada, porque são pessoas que eu gosto, admiro e estimo muito, mas não consigo comentar em seus blogs há três dias, e fica até parecendo que é de propósito.
Enquanto não consigo comentar nos blogs, deixo aqui meus recadinhos:

Nane: pessoalmente nós, infelizmente, não nos conhecemos mesmo, mas conhecemos algo muito mais importante do que a presença: a alma uma da outra. Sim, você pode nunca ter me visto, mas sabe exatamente quem eu sou, o mesmo acontece comigo: nunca te vi, mas sei quem você é. Conhecemos tanta gente pessoalmente que sequer sabemos quem é aquela pessoa verdadeiramente, o que pensa, como se sente, como vive, o que faz, que no nosso caso, não nos conhecermos pessoalmente, torna-se irrelevante. Gosto de ti mesmo sem jamais ter conversado contigo, porque conheço uma Elaine que talvez muitas das pessoas com quem você conviva não conheçam, e tenho por você um carinho muito especial.

Danda: também me identifico muito com você, tanto pela intensidade dos sentimentos, quanto pela capacidade de superação. Espero um dia poder me comparar a ti também no quesito "virar a página", pois você fez isso com maestria e hoje é uma pessoa muito alto astral e de bem com a vida.

Yris: não me incomodo com nenhum comentário que as pessoas fazem aqui no meu blog, estou expondo minha vida, então cada pessoa que vem aqui tem o direito de expor sua opinião sobre ela, claro, sempre de maneira respeitosa, como você sempre faz. Sou feliz por conhecer pessoas como você nessa blogsfera, preocupadas com o meu bem estar e minha alegria. Obrigada!

*****
A saga da barata

Bom, como já comentei aqui, estou sozinha em casa desde sábado. Minha família (inclusive meu filho) está na praia e eu, como trabalho até dia 23, não pude acompanhá-los, só poderei ir amanhã à tarde.
Não sou uma pessoa medrosa, porém odeio solidão, então ficar sozinha em casa para mim é um verdadeiro martírio. Só foi bom mesmo no primeiro dia, porque eu precisava de um pouco de silêncio e um momento a sós, mas agora está sendo um verdadeiro inferno! Gosto muito de falar e não ter ninguém para conversar me deixa desesperada, paranóica. Além disso, a saudade do meu filho está praticamente insuportável, penso nele o tempo inteiro, choro assistindo comerciais com crianças, todas as lojas que vou me pego olhando roupinhas para ele... ah, meu Deus, não sei mais viver sem ele, sem aquele sorriso, sem aquele amor todo! O que vocês supõem que acontece? Começo a pensar em um monte de coisas, começo a ficar depressiva, chorona e triste demais! Por isso comentei outro dia no blog da
Fran que minhas reflexões de fim de ano começaram mais cedo, porque estou com bastante tempo ocioso depois que chego do trabalho e nem uma alma viva para me ouvir. O resultado disso tudo? Música muito alta, umas cervejas e muita, muita tristeza.
Acontece que desde domingo, descobri que não estou tão sozinha assim como eu pensava, mas a companhia não é nada agradável: uma barata imensa, nojenta e asquerosa (argh! Só de pensar nela para poder escrever aqui, já fico enjoada).
Eu não sei explicar o que acontece comigo, mas eu tenho muito mais do que nojo de barata, eu tenho medo mesmo! Sabe medo, aquele de te paralizar, de não te deixar raciocinar, de comandar suas ações? Pois é, a barata faz isso comigo. Não consigo matá-la de jeito nenhum, nem com chinelo e muito menos com veneno, e tenho pavor só de imaginar uma delas se aproximando de mim.
O fato é que não tem ninguém que possa me fazer a gentileza de assassinar aquele ser nojento (geralmente, meu pai fica responsável por esse trabalho sujo), então tomei a atitude que me pareceu mais segura: isolei o perímetro, fechei a porta, passei a chave e não entrei mais naquele quarto nem por um decreto da Justiça! rs
Ok, eu fui obrigada a ir lá na segunda-feira pegar papel higiênico e umas roupas que minha avó esqueceu e pediu para que eu leve quando for, mas que foi uma das cenas mais cômicas da minha vida eu entrando no quarto como se fosse um policial do Bope em operação especial no Morro do Alemão, isso foi(no que diz respeito ao cuidado, e não à coragem, entendam bem! rs). Chutei a porta, quando ela abriu, olhei tudo em volta antes de entrar, ao não ter nenhum sinal do inimigo, corri, peguei as coisas de que precisava e saí de lá o mais rápido possível. Esqueci-me de pegar sabonete, mas não tem problema, vou usar o do Rhian mesmo. Naquele quarto eu não entro mais! Provavelmente, aquela barata já encontrou um novo esconderijo de onde não sairá tão cedo, mas eu é que não vou correr o risco de dar de cara com ela novamente, nem morta (eu ou ela, tanto faz!).
A questão aqui é só uma: preciso aprender a matar barata, senão, como pretendo algum dia na minha vida, morar sozinha? (Pensei na hipóstes de ensinar o Rhian a matá-las, mas é muita sacanagem com a criança, né? rs)

*****
...E no final, fica tudo no mesmo...

Pois é, mais um ano que se vai, outro aí chegando, e eu aqui na mesma: gorducha, insegura e ainda me sentindo um pouco infeliz. Mas, sabe, muita coisa foi diferente dessa vez, porque eu pelo menos me propus a mudar. Ok, muitas coisas eu não mudei, muitas coisas eu mudei e depois voltei atrás, muitas coisas eu ainda não aceitei por completo que preciso mudar, mas agora tenho a consciência da necessidade da mudança, de levantar todos os dias da cama e fazer alguma coisa por mim, de ousar, de tentar, de não desistir de mim, de me amar, de me respeitar, de me esforçar ao máximo para ser feliz, para não passar por essa vida sem ser relevante.
Muito dessa consciência eu devo a um processo de amadurecimento que tem ocorrido comigo desde o dia 13 de fevereiro de 2009, quando nasceu o Rhian, mas devo tudo isso, principalmente, a pessoas especialíssimas que passam na minha vida todos os dias, deixam um pouco delas e levam um pouco de mim, algumas passam e vão embora para sempre, outras estão permanecendo ao longo dos anos. São meus familiares e meus amigos (reais e virtuais), pessoas que estão sempre ali comigo, que têm sempre uma palavra de carinho, de consolo ou simplesmente um abraço quando as palavras não cabem ou já não se fazem necessárias. São vocês que me fazem acreditar, todos os dias, que ainda há uma esperança, e que eu tenho, sim, capacidade e coragem de para seguir em frente e continuar tentando.



(Amigo secreto da Faculdade)

(Confraternização da empresa)

Resumindo: eu amo vocês demais! Família, amigos presenciais, amigas blogueiras: vocês fazem a minha vida mais feliz!

Beijos a todos!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

...E minha amiga secreta é...

Giselle!!!!
Do blog
giemagrecendo.blogspot.com


Ainda não a conhecia, e achei o máximo esse amigo secreto, pois nos fez conhecer outras blogueiras, visitar seus cantinhos e conhecer mais histórias de sucesso e superação. Espero que você tenha gostado do cartão, Gi! Ah, e claro, foi um grande prazer te conhcer!
E quem me tirou foi...
Catherine, conhecida na blogsfera como Kathy
Obrigada, linda! Adorei o cartão. Também não a conhecia, e foi uma grande oportunidade de fazer novas amizades.
Aproveito o post de hoje para parabenizar a
Patty pela iniciativa desse amigo secreto virtual, que foi muito, mas muito legal mesmo!



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mais uma Conquista


Meus amores, boa tarde!

Podem cumprimentar a mais nova Administradora de Empresas da blogsfera! Pois é, agora é oficial: estou formada!!!
A minha banca de TCC foi no sábado (18/12), eu fiquei super nervosa, o pendrive não queria abrir de jeito nenhum, eu tremi que nem uma vara verde, mas no final de tudo, fomos aprovados com nota 8,7! Estou tão feliz que mal posso me conter!
A graduação era um sonho antigo, que demorei um pouco para realizar por falta de dinheiro, e ele só se tornou possível para mim porque trabalho em uma universidade e tive direito a uma bolsa integral para o curso. Sou funcionária pública, e já prestei esse concurso, 4 anos e meio atrás, visando essa bolsa de estudos.
Não foi fácil, eu fiquei grávida quando estava na metade do 2º ano, várias vezes pensei em desistir porque achava que não ia dar conta de tantas coisas, mas a recompensa para quem não para de lutar é grande e tem um sabor doce.
Não posso deixar de agradecer à minha família por essa conquista, meus pais foram fundamentais para que eu continuasse meus estudos, e sem minha mãe cuidando do meu filhote para eu me dedicar às aulas e aos livros, nada disso teria sido possível.
O pai do Rhian estava lá, acordou às 7h, sem que eu precisasse telefonar, e apesar de não ter conseguido assistir à banca, pois chegou atrasado e ficou sem jeito de entrar na sala, eu senti a sua presença e sua vibração ali comigo. Fiquei feliz por saber que ele se importou em me prestigiar em um dos momentos mais importantes da minha vida!

Não posso me esquecer também dessas duas fofas que trabalham comigo e acordaram cedo apenas para assistir à minha banca e me dar um apoio. Paula e Bianca, vocês nem imaginam o significado disso tudo para mim, maior e melhor do que qualquer presente que existe nesse mundo! Eu amo vocês demais!


É claro que estou morrendo de medo do futuro, preocupada com o rumo da minha vida e sem saber direito o que fazer agora, afinal, consegui algo que eu almejava demais, e depois disso sempre vem a pergunta: e agora, como ficam as coisas? Vai entender o ser humano? rs mas nem isso tira a minha alegria de saber que eu venci!

Obrigada a todos que rezaram e/ou torceram por mim neste momento tão importante da minha vida. Existe algo em nossas vidas que não podemos mensurar, mas que vale muito mais do que todo o dinheiro e poder desse mundo: o AMOR.
Beijos e mais beijos!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sorteio da @ugust@ + Rhian

Meninas, bom dia!

Começando o post de hoje, quero saber quem está afim de ganhar todos os presentes das fotos abaixo:

Querem? Eu também! Então, não percam tempo! Corram lá no blog da @ugust@ (não sabe quem é? Então, clica logo no nome e descobre, porque você está perdendo tempo e a chance de conhecer uma grande pessoa), conheçam as regras e se inscrevam.

Segue link do sorteio, e boa sorte a todas:

Ser mãe é...

Hoje não estou sozinha aqui no trabalho: Rhian está aqui comigo, alegrando meu dia com sua presença e seu sorriso. Ele está aqui hoje porque amanhã cedo minha família vai viajar e vai levá-lo, porque eu vou trabalhar até dia 23 e não tenho com quem deixá-lo. Então, como vamos ficar 5 dias separados, estou aproveitando o dia para ficar com ele. Depois do dia 23, irei encontrá-los, mas até lá morrerei de saudades. Estou com o coração apertado, é a primeira vez desde que ele nasceu que vou passar tantos dias sem vê-lo, mas preciso aguentar firme, afinal, não tenho ninguém que possa ficar com ele nesses dias que tenho que trabalhar e não posso ficar trazendo-o todos os dias, então tenho que pensar também no bem-estar dele, não só nos meus sentimentos. Não está sendo fácil, mas preciso segurar a onda.
E olha como ele está todo gatão hoje:





Os filhos puxam muitas carcaterísticas nossas. No caso do Rhian, uma das mais marcantes é o fato de quando ele sorri para a foto, fecha os olhos, igualzinho a mim! rs
Sabe, ser mãe é compreender exatamente a teoria de Maquiavel de que "os fins justificam os meios": não importa nada do que eu passei para ter meu filho aqui comigo, sempre que olho para ele, que vejo seu sorriso, que vivo momentos de felicidade ao seu lado, percebo que vale a pena e que eu faria tudo outra vez.
Não vou mentir que muitas vezes me pego pensando em como seria a minha vida se eu não tivesse engravidado, penso em quanta liberdade eu teria ao não ter ninguém tão dependente de mim, mas depois percebo que eu não sei mais viver sem ele, e fico me perguntando como eu consegui viver tanto tempo sem essa presença na minha vida.
Ser mãe tem lados bons e ruins, coisas fáceis e difíceis, mas todos os momentos maravilhosos e as alegrias vividas compensam qualquer outra coisa que não seja assim tãoa agradável.
Antes, eu achava que só era bom ser mãe, sou tivesse um pai ao lado. Hoje vejo que nada é melhor nesse mundo do que ter um serzinho que é parte de você e de uma pessoa que você amou demais, e que não importa em que circunstâncias essa maternidade aconteça: ser mãe é sempre uma benção! O vínculo mãe e filho é incrível, e independe de ter um pai presente ou ausente, de ter alguém ao seu lado ou ser sozinha. Quando se tem um filho, nunca mais se é sozinho.
Todas as coisas ruins que vivi na minha vida, Deus me recompensou dando essa criança linda, perfeita e abençoada que faz dos meus dias, dias mais felizes!

Aviso Importante:

Fran e Yris, não estou conseguindo comentar nos blogs de vocês (estou tentando desde ontem!), e estou super furstrada por isso! Continuarei tentando, pois quero retibuir todo o carinho que vocês sempre têm por mim! Mas a explicação por eu não ter aparecido é essa!

Beijos a todas! E tenham um excelente fim de semana!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que é seu, está guardado

Desde criança, minha mãe sempre me disse a frase título deste post, o que se faz notar que desde sempre sou uma pessoa extremamente ansiosa. No passado, jamais consegui compreender o seu significado, achava que era algo dito como "prêmio de consolação", para que eu me conformasse com o fracasso e não sofresse por ele.
Hoje, aos 25 anos de idade, e após diversas decepções na vida, descobri que esta frase não apenas é verdadeira, como extremamente relevante para todas as pessoas.
Sempre fui uma pessoa muito empenhada em manter todas as coisas da minha vida inalteradas. Isso inclui situações e pessoas. Sempre fui avessa a mudanças, sempre tive pavor de ter que sair da minha zona de conforto e encarar o novo cenário que me aguarda do lado de fora. O que mais me assusta nisso tudo, é que não sou a exceção, mas sim a regra. A grande maioria das pessoas se arrepia dos pés à cabeça só de ouvir a palavra MUDANÇA, mesmo que ela não esteja ocorrendo na sua vida. O medo habita a mente das pessoas sempre que se pensa em alterar uma rotina, em rever um processo. Somos acostumados à calmaria, e a mudança é tempestade pura, por isso nos assusta tanto.
A vida é feita de ciclos, e por mais que não concordemos ou aceitemos, ciclos têm começo, meio e fim. Nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos e, embora precisemos das outras pessoas ao longo da vida para completar o nosso processo de existência, crescimento e amadurecimento, é sozinhos que precisamos aprender a viver, porque a única pessoa que com certeza passará a vida toda com você, é você mesmo.
Pessoas entram e saem de nossas vidas o tempo inteiro. Algumas delas são tão pouco relevantes que nem percebemos sua partida - são aquelas pessoas que não agregam nada à nossa vida, não dão nada, mas também não levam nada de nós; outras, porém, parecem levar um pedaço de nós com elas, tamanho o buraco que deixam em nossa existência quando partem. E é por causa dessas pessoas, das quais nos consideramos dependentes, que sentimos tanto medo de deixá-las sair de nossas vidas.
Dia desses, postei aqui no blog uma frase do Bob Marley que está mudando o meu modo de pensar, e que vale a pena ser repetida:

"Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre"...

Hoje, estou falando sobre permitir que os ciclos de nossas vidas sejam cumpridos. Estou falando em compreender que nem todas as pessoas que entram em nossas vidas vêm para ficar, mas que isso não se torna razão para desespero, afinal, aquilo que é nosso ninguém é capaz de nos tirar, então por que ficar se preocupando em estar no controle da situação, em prender a pessoa ao seu lado?
Nosso tempo de vida é muito curto para perdê-lo tentando compreender o significado do jogo, ou tentando manipular as cartas. A vida é o que está diante de nossos olhos, e não há nada que possamos fazer para mudar isso. Esforçar-se para manter pessoas em sua vida pode funcionar por um tempo determinado, mas, mais dia, menos dia, ela irá partir, e não porque você seja o problema, mas porque a missão que ela tinha em sua vida já foi cumprida, e agora ela não pode mais fazer nada por você.
O maior erro do ser humano é insistir em relações que já estão fracassadas, que já não mais trazem alegria a nenhuma das partes. Essa insistência acaba destruindo tudo o que foi bonito do relacionamento, e deixam uma mágoa e uma frustração muito profundas e totalmente desnecessárias. É preciso saber o momento de partir da vida de alguém, ou de deixar que aquela pessoa parta de sua vida. É claro que haverá pessoas que ficarão para sempre conosco, e essas precisamos saber identificar e cultivá-las, mas isso não requer nenhum esforço absurdo. Quando perceber que está se esforçando demais e não está recebendo o retorno esperado, apenas pare e se pergunte: será que isso (a coisa/pessoa que quero) realmente deve realmente fazer parte da minha vida?
Nem sempre aquilo que queremos para nós é para ser nosso. Nem sempre o que achamos que nos fará bem, de fato fará. Muitas vezes erramos em nossas escolhas, mas não conseguimos admitir isso a nós mesmos, com medo do tal fracasso, então continuamos cegamente "dando murro em ponta de faca", insistindo em algo que não dá mais certo e, claro, sofrendo demais com tudo isso.
Viver sem medo de errar é o maior segredo dessa vida. Viver livre de medos, de traumas, da sensação de fracasso, do pecado. Porque pecado imperdoável é passar por essa vida sem ser feliz.

Boa tarde, meus amores!

Estou de volta com a minha criatividade...rs
Não sei o que aconteceu ontem, não estava muito afim de nada, então só para não deixar passar a postagem, deixei umas boas frases para reflexão.
Ah... estou deixando mais uma pessoa ir embora da minha vida, e confesso que pela primeira vez não estou fazendo nenhum esforço para mantê-la comigo. Gostaria que tivesse dado certo, mas infelizmente o barco não está caminhando para isso, e se eu insistir, sei que nem a amizade vai restar. Confesso que não é fácil deixar alguém que você quer ir embora assim, sem maiores explicações, mas é necessário. Porque o que é meu, está guardado! Hoje eu sei disso.

Um beijo bem grande a todas, e agora vou visitá-las.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

..Hoje eles falarão por mim...

...estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
(Clarice Lispector)

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
(Fernando Pessoa)

Bom dia, minhas lindas!
Hoje não tenho muito o que dizer, estou bastante reflexiva, mas sem nenhuma criatividade. Deixo trechos de dois grandes poetas, que hoje podem falar melhor do que eu sobre os meus sentimentos.

Tenham um excelente dia!
Bjus

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Felicidade

Enquanto escrevo este post, choro. Mas não só de tristeza, mas não só de frustração, mas não só por mágoa ou decepção. Choro porque descobri que a felicidade é muito mais do que me foi dado ou ensinado. Felicidade não é uma condição ou consequência de uma situação, felicidade é um estado de espírito. Descobri que a felicidade não é a atividade-fim, está contida em cada passo que trilhamos em sua busca. Aliás, não se busca felicidade, porque ela não é palpável, não é um bem: se é feliz a cada momento bom e intenso que se vive.
Desde criança, acreditei que a felicidade é como um troféu para um competidor: treina-se anos a fio, participa-se da prova, e vencendo, leva-se o troféu para casa, com orgulho e alegria. Acreditei que felicidade era algo que precisávamos buscar, conquistar e que, para isso, muitas lágrimas precisariam ser desperdiçadas e muito sofrimento deveria ser entregue. Acreditei que jamais poderia ser feliz sem sofrer tanto para conquistar essa felicidade. Acreditei que ser feliz era encontrar um grande amor que cuidasse de mim, me fizesse rir, me protegesse da solidão e preenchesse o meu vazio de alma. Com ele eu me casaria, teria uma linda casa e muitos filhos, e viveríamos felizes para sempre. Como nos contos de fada. Como nos filmes e novelas.
O problema é que por anos e mais anos eu busquei esse sonho, e ele nunca se realizou. Apaixonei-me diversas vezes, namorei algumas pessoas, me diverti com outras, sempre buscando o príncipe encantado dos meus sonhos de infância, mas confesso que ele nunca apareceu. Decepções amorosas tive aos montes, muito mais do que alegrias. Hoje sei que tudo isso aconteceu porque esperei demais das outras pessoas, queria que elas me dessem coisas que só eu mesma posso me dar.
Hoje sei que não posso entregar a minha vida nas mãos de alguém e exigir que essa pessoa me faça feliz. Não é obrigação dela, e talvez nem mesmo seja seu desejo. Se eu mesma não sei me fazer feliz, como posso esperar que alguém tenha essa fórmula mágica, ou o meu manual de instruções? Primeiro se é feliz sozinho, para depois se aprender a ser feliz ao lado de alguém. Em um relacionamento, as pessoas devem trazer o melhor de si para somar, e não estar em falta com algo e tirar esse algo do outro. A matemática tem que ser perfeita, senão a equação não funciona.
Hoje sei que não se precisa ser triste para depois ser feliz. Hoje se é feliz e amanhã se é triste, mas depois de amanhã pode-se estar feliz novamente, porque assim é a vida. Ninguém é só feliz ou só triste: cada dia é um novo dia, e sentimentos bons e ruins vão nos acometer sempre, mas do mesmo jeito que chegam, vão embora. E tudo volta a ser como era antes...
Descobri que quando nos alimentamos de um passado, o presente não existe e o futuro nunca chega, porque não há espaço para ele. É necessário estar sempre aberto para o novo, porque a mudança se faz sempre necessária e é inevitável. Parafraseando Isabella Taviani: "nada permanece inalterado até o fim".
Perdemos uma boa parte de nossa vida condicionando a conquista da felicidade a situações: "quando eu emagrecer, serei feliz", "quando eu arrumar um namorado, serei feliz", "quando eu conseguir um emprego melhor, serei feliz" etc, sem perceber que a felicidade não é a consequência, e sim a causa. Estando feliz, você abre as portas para que boas coisas lhe aconteçam. Estando triste, você apenas trará mais tristeza à sua vida.
A única pessoa que pode te limitar, é você mesmo. Amor quando é amor, simplesmente acontece, e não importa se você pesa 150 kg., se tem 6 filhos, se tem a bunda cheia de celulites ou o rosto coberto de espinhas: amar e ser amado é um direito de todos, e seu dia há de chegar também. Mas antes disso, há tantas outras coisas que você poderá fazer que te trarão muita alegria e farão de você uma pessoa iluminada. E então, você vai saber que não precisa de uma pessoa ou de uma condição para ser feliz, você sabe e pode ser feliz com você, vom os seus projetos e com o seu valor. O que vale é a pessoa que você é, e não a aparência refletida no espelho ou a opinião que o mundo faz a seu respeito.
Ontem, levei meu filho a uma festa de aniversário, e ao contrário do que sempre faço, ficar sentadinha numa cadeira sem me mexer, por medo do que as pessoas vão pensar de mim, arranquei os sapatos e fui brincar com ele. Sujei minhas roupas, fiquei com os pés pretos, descabelada e suada, mas entrei com ele no brinquedão, levei-o no escorregador, participei da dança da cadeira, paguei mico, voltei a ser criança. E com isso, vi uma alegria no rosto do meu filho que me fez sentir feliz também. E eu percebi que por todos esses anos eu deixei a dor tomar conta de tudo, e não dei espaço para que as coisas boas adentrassem minha vida. Eu percebi que a felicidade do meu filho me faz feliz também, e que ele precisa de mim viva e inteira para ensiná-lo a enxergar o mundo com bons olhos, para mostrar-lhe que somente ele pode ser o responsável por sua vida e felicidade. Ontem eu vi que a felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia, e não em um grande evento que só vai acontecer se eu fizer um esforço muito grande para isso.
Ontem eu vi que eu tenho valor como pessoa, como ser humano, como mãe, como mulher, e que eu não posso e nem devo permitir que ninguém me dê menos do que eu mereço. Ontem eu vi que eu mereço ser feliz, mas que enquanto eu estiver agarrada à dor e às lembranças de um passado que não foi bom, nada há de dar certo no presente ou no futuro.
Eu percebi tudo isso, sim, e senti medo. Sou tão acostumada a sofrer o tempo todo, que acho que não sei ser simplesmente feliz. Vivo como se estivesse o tempo inteiro esperando algo, que eu sinceramente não sei o que é! Eu vivo com medo, com angústia, com sensação de vazio e de inadequação, e não suporto mais isso!
Ontem eu vi que eu posso e quero mudar o rumo da minha história, e decidi que não vou mais deixar para amanhã o que eu posso fazer hoje, agora.
O tempo de mudar, finalmente, chegou...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

..Sem palavras...




Look do dia: abandonei as cores escuras e decidi mostrar as pernas. O resultado é esse aí...rs
Gordinha? Estou, sim. E daí? Nem por isso vou deixar de viver. Nunca mais vou deixar minha forma física limitar os meus sonhos e desejos.
Beleza? É muito mais um estado de espírito do que a aparência em si. Bonito é ser feliz, não importa como.

Boa tarde a todas! Como estão?
Quase não passo aqui hoje, mas a verdade é que eu não resisto, amo meu blog demais. Bom, hoje não tenho nada de relevante para dizer, então vou deixar umas palavras da espetacular Martha Medeiros. Aproveitem!

AS RAZÕES QUE O AMOR DESCONHECE
(Martha Medeiros)


Você é inteligente.
Lê livros, revistas e jornais. Gosta de filmes de Woody Allen, do Hal Hartley e do Tarantino, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido em comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor não pega no pé de ninguém e adora sexo.
Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem namorado?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática : eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Ninguém ama a outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo-lhes à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do Cupido que por uma ficha limpa.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele adora o Planet Hemp, que você não suporta. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, mas você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca em sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, ele adora animais, ele escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte a mim. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas a que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou murchar, você levou-a para conhecer sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de Rock e ela de MPB, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, se veste bem e é fã do Caetano. Isso são referências, só. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, está assim, ó.
Mas só o seu amor consegue ser do jeito que ele é.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

...Tô numa boa, tô aqui de novo...


Boa tarde, minhas lindas!

Estou de volta, dessa vez com o humor melhor. Desculpem o desabafo de ontem, mas é que às vezes fico tão p. da vida que não consigo me conter! Preciso colocar aquela raiva para fora, ou ela ataca a minha gastrite. Conforme eu mesma já sabia e algumas meninas destacaram nos comentários, todo mundo tem um dia de fúria! rsrsrsrsrsrs
Ontem tive uma noite bacana "em família", e eu me sinto bem quando estou ao lado de pessoas que eu amo. É gostoso ver meu filho interagindo com o pai dele e sua família, amor nunca é demais, principalmente para uma criança.
Apenas fiquei um pouco triste ao ver que meu filho está mais chamando o pai dele pelo nome do que de papai. Por incrível que pareça, eu incentivo e gosto que o Rhian o chame de pai, mesmo ele sendo um pai ausente, então essa atitude do meu filho não está partindo de mim, está partindo dele mesmo, talvez já consciente de que seu pai não está presente em todos os momentos de sua vida.
O coração também doeu um pouco em ver como o pai do Rhian é uma pessoa desapegada de tudo, até mesmo do filho. Em algum momento deste "encontro", perguntei a ele se era feliz, e quando ele me respondeu que depende do que eu chamo de felicidade, compreendi que estou enganada: ele não é feliz. Pode ter uma vida agitada, ser um cara requisitado, pegar várias mulheres por aí, mas tem um vazio de alma que não se preenche. Então, pensei em quanta coisa boa poderíamos estar vivendo com a nossa família unida, pensei em todo o amor que eu tinha no coração e queria dar a ele, e me entristeci ainda mais em ver como as pessoas tomam atitudes impensadas na vida, têm um bom caminho para seguir, mas escolhem sempre a estrada errada. Pois é, meninas: como vocês podem ver, não consigo me conformar, por mais que tente. Eu vou reconstruir minha vida, casar, ter mais filhos, e ainda vou ter esse inconformismo todo, porque eu nunca vou entender alguém que tem um monte de amor aos seus pés, mas escolhe a solidão. #desencana, Nathalia! rs
Terminei de ler o livro "Por que os homens amam as mulheres poderosas", e super recomendo. Toda mulher deveria ler esse livro, principalmente as que estão na categoria "boazinhas" que a autora descreve. Esse livro, muito mais do que ensinar truques para conquistar e manter um homem, mostra às mulheres o valor de sua autoestima e amor próprio! #Sensacional!
Estou muito feliz porque minha irmã me convidou para ser madrinha da filha dela! Não tenho nenhum afilhado ainda, e vai ser uma honra muito grande batizar a minha sobrinha! Estou radiante com o convite, lisonjeada e muito, mas muito feliz mesmo! Foi uma surpresa muito boa. O único problema é quem será o padrinho, pois eles quase não têm amigos solteiros e acham chato escolher um homem que seja comprometido e não chamar a respectiva companhia...rs
Para finalizar, mais uma boa notícia: tirei 7,5 no meu exame e passei! Para ser uma Administradora agora só falta apresentar meu TCC! Oba! Mais um sonho realizado.

Quero dividir com vocês um texto muito legal do Roberto Shinyashiki que eu recebi da minha psicóloga. Vale a pena ler:

Vale a pena observar...

1- Curta mais a sua companhia
Aprenda a viver feliz mesmo sozinho. Convide um amigo para ir ao cinema, mas se não encontrar alguém disponível vá com a pessoa mais fascinante do mundo: você mesmo.

2- Tenha alto astral
As pessoas competentes são aquelas que conseguem manter uma postura positiva mesmo nos momentos mais difíceis. Ficar com cara carrancuda, só piora a situação e não ajuda na resolução dos problemas.

3- Viva com paixão
Procure estar por perto de pessoas com alegria de viver e manter-se afastado de indivíduos baixo astral, aqueles que secam até arruda e pimenteira.

4- Cuide bem do seu corpo
Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Lembre-se, o seu corpo é o seu templo. Gostar de você mesmo, significa gostar dos outros e deixar as portas abertas para que gostem da gente também.

5- Invista em você todos os dias
Nós somos arquitetos da nossa personalidade. Quando a pessoa nasce Deus lhe dá um potencial infinito que poucas aproveitam. Pense em si mesma e trabalhe firme. Ser o cocriador de si é o maior desafio da vida.

6- Celebre as vitórias
Compartilhe seu sucesso com pessoas queridas. Mesmo as pequenas conquistas devem ser celebrada com alegria. Grite, chore, encha-se de energia para os próximos desafios.

7- Tenha uma vida espiritual
Conversar com Deus é o máximo, especialmente, para agradecer as dádivas recebidas. Mantenha o hábito de rezar antes de dormir, é bom para o sono e melhor ainda para a alma. A oração e a meditação são forças de inspiração.

8- Crie tempo para as pessoas importantes da vida
Filhos, maridos, pais e irmãos são as pessoas que vão estar com você nos melhores e piores momentos da sua vida. Embora eles não pareçam tão importantes na correria do dia a dia, são eles que darão força para continuar.

9- Tenha amigos vencedores
Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores. O diz-me com quem andas, continua válido, mais do que nunca.

10- Diga adeus para quem não lhe merece
Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é uma forma cruel de masoquismo. Não deixe que relacionamentos inconsistentes atrapalhem sua vida. Se você tiver um marido em casa que não esteja usando: empreste, venda, alugue, doe para uma instituição de caridade, enfim, deixe o espaço livre para um novo amor.

Espero que tenham gostado e que essas palavras lhes sirvam de incentivo para encarar essa loucura gostosa que é viver.


Beijos e mais beijos!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um post confuso, mas real

Bom dia, meninas! Como estão?
Saudades do meu cantinho. Fim de ano chegando e a dificuldade para postar aumenta, porque o tempo fica escasso. Apesar de já não ter mais aula na faculdade, as preocupações ainda não terminaram, por causa do TCC, e perco boa parte do meu dia cuidando da apresentação que deverá ser feita dia 18. Confesso que já está rolando um friozinho na barriga, pois sou uma pessoa muito ansiosa e me preocupo com as coisas muito antes do tempo necessário.
Sábado estava um dia lindo e quente, e resolvi levar o filhote para brincar no parque. Foi super gostoso, ele se divertiu muito e eu me cansei pra caramba, correndo atrás dele! rs (a nossa energia esgota, a deles, jamais!)
Preciso fazer mais programas como esse com meu filho, ele simplesmente adora! Postei algumas fotos deste dia para vocês sentirem a energia positiva que uma criança traz às nossas vidas:



Minha RA está uma loucura total, com a mesma facilidade que a balança baixou na semana passada, ela está querendo subir essa semana. Não sei direito o que está acontecendo (tem certeza? Será que você não anda comendo demais? rs), mas dei uma desmotivada de novo. Para ser bem franca, estou de saco cheio de viver nessa guerra com o meu peso, com a minha aparência e com os meus sentimentos. Não aguento mais ficar contando calorias, ficar planejando refeições, ficar passando vontade em frente à mesa... sabe, hoje em dia eu entendo perfeitamente porque algumas pessoas jogam a toalha, desistem de tudo e se assumem gordas: porque é muito foda emagrecer! E mais foda ainda é emagrecer e se manter com aquele peso!
É por isso que admiro demais tanto quem emagrece e se mantém na linha quanto quem se assume gordo e vive feliz assim, porque ambas atitudes são muito difíceis de serem tomadas, e requerem um equilíbrio interior imenso.
Não pretendo desistir, se é o que estão pensando. Apenas estou fazendo um desabafo. Sei lá, chega fim de ano e a cabeça da gente fica cheia de coisas. Alguns, ficam com o coração cheio de amor e a cabeça cheia de planos, outros, como eu, ficam com a cabeça cheia de lembranças e o saco cheio de tudo!
Ando meio desmotivada, e não sei por que. Sabe aquela vontade de se jogar no sofá e ali ficar por tempo indeterminado? Aquele sono incontrolável, seguido de uma moleza no corpo? Aquele cansaço que não acaba nunca, nem mesmo depois de uma boa noite de sono ou de um fim de semana tranquilo? Aquela vontade de dormir que só traz ainda mais vontade de dormir, se realizada? Pois é, essa sou eu.
Fui ao centro de São Bernardo ontem tentar comprar uma calça jeans para usar no amigo secreto no sábado e um biquini para a viagem de fim de ano, mas voltei de mãos abanando. Não gostei de nada que experimentei e ainda por cima voltei para casa me sentindo uma gorda ridícula e sem noção.
Senti-me triste por pensar que todos esses anos sofro porque não tenho o corpo padrão imposto pela sociedade. Senti-me frustrada ao me lembrar de que, já pesei muito menos do que peso hoje e mesmo assim me sentia infeliz porque não cabia numa calça 38. Senti raiva por perceber o que a mídia faz com a nossa cabeça, e o quanto deixamos de ser felizes porque não atingimos os padrões inatingíveis que nos são impostos.
Eu sei que felicidade tem muito mais a ver com atitude do que com a aparência, mas como um ser humano que se sente tão inadequado ao mundo como eu pode ser feliz? Ok, eu sei que o problema é comigo, e que nada que me digam pode reverter esse quadro, mas a verdade é que estou cansada desse tipo de padrão.
Eu não posso ser valorizada por qualquer outra coisa que não seja o meu corpo? Sei lá, pela inteligência, pelo senso de humor, pela irreverência, pela capacidade de solução de problemas, pela simpatia, pela alegria, pela carinha bonitinha, sei lá, qualquer coisa que não seja o tamanho de roupa que eu uso! Meu Deus, até quando seremos uma peça de carne no açougue da vida? Até quando os julgamentos acerca de uma pessoa serão tão superficiais?
Estou sem paciência hoje. Queria apenas me olhar no espelho e me sentir em paz comigo, com o meu corpo, saber que sou muito mais do que isso, que o que tenho para dar ao mundo é muito mais relevante do que somente a aparência.
Acho que estou passando por mais um dos meus conflitos internos. Amanhã isso passa e tudo volta a ser como era antes, até a próxima crise me pegar. E assim eu vou vivendo, até o dia em que eu aprender e tudo isso deixar de fazer tanto sentido na minha cabeça louca. Porque eu acho que todo mundo amadurece um dia, mesmo que demore. E meu dia de amadurecimento há de chegar também. Já sou uma mãe de família, mas às vezes ainda ajo como uma criança rs.

Beijinhos e tenham um belo dia!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Muito perto do fim

Boa tarde, meus amores! Prontas para mais um fim de semana? Eu mal posso esperar pelo meu. Aliás, mal posso esperar pelo fim do dia de hoje! Por que? Vamos às constatações:

R.A

Ontem jaquei geral, confesso. Jaquei mesmo, daquelas jacadas bem caprichadas, de ferrar com todo o esforço da semana mesmo. E, lógico, a balança não me perdoou. Peso do dia:

Estou triste, mas não arrasada. Arrasado a gente fica quando se esforça pra caramba e não vê resultado. Tristeza é resultado da consciência. Sei que errei e que mereço pagar pelo meu erro.
Mas, cagadas à parte, o importante é que já emagreci 2,1 kg. nestes 11 dias, e eu estou feliz demais! É claro que preferia estar com os 79 kg. que planejei, mas já que não deu, melhor do que engordar, né? rs

Exame

Meu estômago está revirando hoje. O motivo? Hoje é o meu exame de Administração em Sistemas de Informação. Preciso tirar 3,5 para eliminar essa porcaria de matéria e poder, finalmente, sonhar com a minha formatura (ok, ainda falta o TCC, mas e daí? rs)
Meninas, please, rezem por mim! Sei que preciso de muito pouca nota, mas mesmo assim estou apavorada, talvez por saber que se reprovar, vou perder meio ano da minha vida para refazer essa matéria. Mandem suas energias positivas para mim, estou precisando!

Sonho

Essa noite eu tive um sonho tão estranho, para não dizer ruim. Sonhei que estava na sala de um apartamento repleto de baratas, elas corriam para todos os lados e eu estava desesperada, pois tenho pavor de barata (não mato de jeito nenhum, nem com inseticida! rs). No sonho, uma amiga minha colocava todas as baratas para fora.
Não acredito em sonhos, mas fiquei meio encucada com este e fui procurar seu significado:

"Sonhar com baratas representa sua própria necessidade de renovar, limpar e rejuvenescer seu ser psicológico, emocional ou espiritual. Deveria avaliar os aspectos mais importantes de sua vida.
Também costuma interpretar-se a presença de obstáculos ou problemas. Nossa atitude e atividade no sonho é importante. Se matamos ou combatemos às baratas os obstáculos serão superados. Se não fazes nada significa uma falta de consideração e entendimento para pessoas próximas.
Costuma ser um pesadelo desagradável se lhes tem fobia, como é o caso de muitas pessoas".
Fonte:
www.euroresidentes.com

E não é que faz sentido? E eu não ando precisando mesmo fazer uma profunda transformação no meu emocional? Vai saber se não é uma mensagem subliminar? rs

Enfim... preciso mesmo ir, agora vou enfiar a cara nos estudos e só largo essas folhas quando tiver a matéria decorada de trás pra frente e de frente pra trás huahuahuahuaBeijos a todas e tenham um final de semana maravilhoso, espetacular, lindo e bem light!



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre o espírito de Natal e a R.A

Meus amores, bom dia!
Como estão vocês? Espero que muito bem.
Vou dividir o post por tópicos, porque tenho mais de uma coisa para falar, sobre assuntos diferentes.

Espírito de Natal

Bom, não sei se já comentei aqui, mas eu não gosto de Natal. Não sei explicar por que, mas acho uma data triste e geralmente fico extremamente bad, tanto na véspera quanto no próprio dia.
Já tive natais muito bons quando criança, na casa do meu padrinho, no Rio de Janeiro. Família toda reunida, festanças que meu padrinho gostava muito e só ele sabia dar. Mas depois que ele morreu, os natais nunca mais foram os mesmos.
Meus pais não têm nenhum tipo de apego à data, muito pelo contrário, ignoram-a completamente. Minha mãe é seguidora (não batizada) das Testemunhas de Jeová, e desde que aprendeu que o Natal é uma data inventada, pois, segundo eles, Jesus não nasceu em dezembro, nunca mais se interessou em comemorar. Ela já não era muito adepta a montar árvore de Natal e tudo o mais, depois que teve esses aprendizados, então, piorou! Minha família não tem o hábito de passar a data reunida. Se der para estar todo mundo junto, ótimo. Se alguém da família não puder viajar para Caraguá por qualquer motivo que seja, azar dele. Que passe o Natal sozinho em casa, curtindo a TV e a depressão. Parece dramático da minha parte a narrativa, mas não passa da realidade da minha família.
Por não ter sido acosutmada a gostar da data, eu simplesmente não me importo com ela. Acho os enfeites de Natal maravilhosos, acho que as pessoas ficam com um pouco mais de amor no coração (pelo menos até o dia 1 de janeiro), acho bacana as reuniões familiares em volta da mesa e as trocas de presentes, porém não faço a mínima questão de nada. Não tenho ânimo para montar uma árvore de Natal, não sinto alegria na data, não espero até meia-noite para jantar. Para mim, é um dia como outro qualquer, e quanto mais rápido passar, melhor.
Entretanto, desde que Rhian nasceu, várias coisas têm tirado o meu sono, e a questão do espírito de Natal é uma delas. Não acho que tenho o direito de destruir a ilusão de uma criança apenas porque destruíram a minha. Qual o problema de ele acreditar no Papai Noel, de ter em mente que naquela data tem que estar ao meu lado, independente de qualquer outra coisa que ele tenha para fazer, de ter alegria em se reunir em uma mesa e trocar presentes com a nossa família (com a que já temos e com a que pretendo ampliar, se Deus quiser)? Nenhum, seria até muito bom. A questão principal, neste caso, tem haver comigo: como vou ensinar algo ao meu filho que nem eu mesma sei? Como vou passar para ele a magia de uma data que nada significa para mim? Como posso dizer a ele que é uma data feliz, se eu a considero extremamente triste?
Eu não sei as respostas para estas perguntas, e isso me preocupa muito. Quero muito, e de verdade, que meu filho adquira tradições em relação a esta data, e sinceramente não me importo se Jesus realmente nasceu em dezembro ou em outubro, se é real ou uma data criada para o aumento das vendas, quero que ele tire o melhor que esta data proporciona às pessoas: momento de fé, de alegria, de comunhão, de repensar as coisas boas e ruins que se fez, de união, de festa, de amor ao próximo e devoção. Quero que meu filho tenha princípios, e que estes princípios o salvem da mesmice do dia a dia, da apatia e do descaso, da depressão e do medo, do olhar vazio, da falta de fé.
Para ser mais franca, não quero que meu filho seja como eu: sem fé e sem esperança, apática, desapegada de todas as coisas que podem ser boas nessa vida e agarrada ao medo e aos próprios fantasmas.
Comecei minhas tentativas de gostar do Natal levando o Rhian ao shopping para tirar foto com o Papai Noel e ver a decoração de Natal. Ele simplesmente adorou, sempre olha para a foto, que está na estante da sala, e diz: “Ian e Papai Noel” rs.
Para completar, comprei uns enfeitinhos para colocar na minha sala aqui no trabalho (primeiro ano que isso ocorre, em quase 5 que estou aqui), dêem uma olhada:



Ok, confesso: tenho loucura por renas! Acho-as lindinhas... huahuahuahuahua

R.A.

Pois é, eu estou seguindo tudo à risca no que diz respeito à quantidade de calorias, diárias, aliás, até um pouco abaixo: estou ficando na média de 1.110 cal/dia. Explico: não sou muito adepta a comer frutas, verduras e legumes, por isso optei por uma RA em que não se come muita porcaria, mas também não se entope de mato e fruta. Estou emagrecendo sem abrir mão de coisas que eu gosto, como, por exemplo, pão de queijo e um docinho de vez em quando.

Acontece que eu me impus uma meta um tanto ousada (sair de 83,1 para 76 kg. em 3 semanas), e embora eu tenha emagrecido consideravelmente (ontem à noite, a balança estava indicando 80,2 kg., ou seja, em 11 dias emagreci 2,9 kg.), não estou satisfeita, pois, para que minha meta se cumpra, preciso estar pesando 79 kg. até sábado, e, ao que tudo indica, isso não será possível.
Estou fissurada na balança, e tenho me pesado todos os dias, de manhã e à noite. Nos primeiros dias, enquanto a balança estava baixando sempre que me pesava, fiquei super motivada. Ontem, porém, ao ver a balança não se mexer nada pelo terceiro dia consecutivo, fiquei irritada e jaquei. Nem foi algo tão absurdo assim, mas a balança respondeu rápido: hoje, ela já marcava 80,4 kg.
Fiquei tão p. da vida que senti vontade de jogar tudo para o alto e me acabar na comilança. Não fiz isso, mas hoje já comi algumas coisas que não devia.
Queria que as coisas fossem mais fáceis! Sei lá, de repente parece que me jogaram um balde de água fria! Ao invés de estar feliz porque já emagreci 2,9 kg., estou aqui resmungando porque não emagreci ainda mais. Vai entender o ser humano, né? rs
Preciso voltar para o foco de novo. Ah, e parar de me pesar todos os dias! rs

Beijos a todas e tenham um excelente dia!