Objetivo

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vitórias são feitas de lutas

Iniciei minha R.A cerca de 6 meses, e já sinto mudanças significativas em meu corpo. Doze quilos podem não fazer muita diferença visualmente falando, mas eu sinto uma diferença imensa, pois é menos carga para eu carregar. Meus joelhos nunca mais doeram, estou mais disposta para as atividades diárias, sinto-me mais leve e até tenho vontade de vestir uma roupa mais justa e/ou passar uma maquiagem no rosto. A gordura não traz apenas problemas físicos, junto com ela vem os traumas e os problemas ocasionados pela autoestima baixa. A falta de vontade de se vestir bem, de se cuidar, de se amar. A vergonha de andar na rua e ter a sensação de estar sendo observada, de as pessoas estarem rindo ou comentando sobre sua aparência.
Não concordo com os padrões de beleza impostos pela sociedade, e não tenho o mínimo interesse em atingi-los, mas sei também o quão difícil é ser gordo, a discriminação nos olhos das pessoas é visível.
Ninguém se importa com a sua dor, apenas com o fato de você comer como um bicho. Ninguém se dá ao trabalho de pensar que não é confortável ser gordo e que ninguém escolhe isso para sua vida, apenas capricham nas críticas e comentários maldosos acerca da pessoa que ostenta quilos a mais.
A sociedade é má com os gordos e não os perdoa por sua paixão pela comida. Somos castigados o tempo inteiro, seja nas catracas e bancos dos ônibus, seja nas lojas de roupas que possuem um GG que mais parece um P, para te convencer de que você não cabe na roupa porque está enorme de gordo, não porque não há um padrão definido para tamanho de roupas.
A verdade sobre a nossa gordura é sempre esfregada em nossos rostos. Comerciais de televisão com pessoas magérrimas e sorridentes, novelas com 95% dos atores magros e sarados, outdoors espalhados pela cidade com modelos tamanho P de lingerie sensual. A mensagem é só uma: não há lugar no mundo para os gordos.
É lamentável, pois as qualidades de uma pessoa não podem ficar escondidas atrás de sua aparência. Todas as pessoas têm o direito à felicidade e também à escolha do que querem para sua vida e para o seu corpo. Sou a favor de que as pessoas sejam livres para ser felizes, seja fazendo sua RA e emagrecendo, ou saboreando um Big Mac sem nenhum tipo de culpa. O que vale nessa hora é a consciência de cada um.
Estou enfrentando este processo de emagrecimento porque quero ter um corpo saudável e hábitos alimentares corretos e, claro, quanto menos gordura nesse corpo, melhor me sentirei, mas isso não vai mudar a pessoa que sou, não vai transformar minha personalidade ou minha maneira de ver o mundo, por isso acredito que as pessoas que realmente me amam, já me amam assim, exatamente como sou, e já me amavam com os meus quase 90 quilos. Não estou mudando por ninguém e para ninguém além de mim, e continuo respeitando as pessoas por seu caráter e personalidade, não por suas formas físicas.
Eu continuo acreditando que o segredo da felicidade está em se aceitar. Você não precisa esperar o ponteiro da balança abaixar para ser feliz, você pode ser feliz hoje, agora, exatamente do jeito que você é. A felicidade é a causa, não a consequência, das coisas que fazemos em nossas vidas.
Decida ser feliz hoje, agora, e você verá como tudo se modifica num passe de mágica. Sorria sem motivo, faça um passeio pelo parque, esteja na companhia das pessoas que ama e que te fazem bem, saiba apreciar sua própria companhia, caso esteja sozinho, leia um bom livro, assista um filme que sempre quis, mexa-se! Busque conhecer a si mesmo, e conhecerá as demais pessoas. Apenas quando nos amamos verdadeiramente é que somos capazes de amar a outras pessoas e sermos felizes com esse amor.
E, acima de tudo: jamais desista de você, porque vitórias são feitas de lutas mesmo, nada nessa vida é fácil e estamos aqui exatamente para alcançar nossos ideais. Por isso, se lance nessa vida que te aguarda ansiosamente para ser vivida. Não perca mais nenhum dia de sol, afinal, nunca se sabe quando ele será o último.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Feliz Demais!!!!


Puxa vida, eu vim até aqui postar sobre o resultado do jogo de hoje, mas antes decidi dar uma olhada no blog do Luta de Guerreiras e, vejo que fui eleita a Guerreira da Semana! Nossa, que alegria!
É gostoso demais ver o nosso esforço ser reconhecido, recompensado e aplaudido. Abrir mão das comidas que gostamos, controlar o vício louco e insano de se empanturrar de comida para disfarçar sentimentos, tudo isso vale a pena ao ver seu nome no ranking. É uma vitória, e eu a devo a cada pessoa que vem aqui nesse blog e me lê, a cada pessoa que está comigo nesta batalha contra a obesidade, a cada palavra de conforto, de consolo, a cada "bronca", a cada abraço virtual, tanto nos momentos bons como ruins da minha vida vocês estão aqui comigo.
Quero ir ainda mais longe, quero chegar ao dia 31/07 morando na casinha dos 60, mas confesso que não estou cabendo dentro de mim de tanta alegria!


*****
Quanto ao jogo, bom, quando é para criticar, criticamos mesmo, agora quando tem que elogiar... merece muito mais ênfase! Hoje, sim, eu vi o futebol bem brasileiro em campo! Parabéns, Brasil, e força para pegar a Holanda sexta-feira!
Entrei no clima da Copa, de "uniforme" e tudo! rs trabalhei nesse clima aí, nas cores do Brasil, e torci muito, muito mesmo!
Rolou uma comilança básica, mas prometo que volto à linha amanhã, afinal, mais do que nunca, tenho meu objetivo em mente!


VAI, BRASIL!

sábado, 26 de junho de 2010

Pesagem e Resumo da Semana

Boa noite a todo mundo!
Esse foi o look copa...rs me produzi toda e foi um joguinho tão xoxo...rs hoje eu comprei uma blusinha do Brasil, para o jogo de segunda, espero que o Brasil ganhe, quero usá-la mais do que um dia! rs
Comprei também uma sandália que eu estava querendo muito, mas que não comprei antes porque custava R$95,00. Ainda bem que não comprei, porque hoje ela estava no saldão por R$39,90! Ela é a coisa mais linda! Assim que usá-la, posto a foto aqui.
Quase que a usei hoje, ia sair com os amigos, pedi para minha irmã ficar com o Rhian esta noite, e... desisti na última hora, já toda arrumada e maquiada!
Não sei ao certo o que aconteceu, mas perdi o ânimo. Confesso que ainda estou um pouco mexida com os últimos acontecimentos e, como disse minha amiga Fran, estou me permitindo viver a dor, para que ela morra e eu possa enterrá-la para sempre. Estou muito revoltada ainda e não me senti a companhia ideal para meus amigos, por isso preferi ficar aqui quietinha no meu canto, descansando.
Vai ficar tudo bem, eu sei. Tudo isso vai passar um dia e eu serei muito, mas muito feliz mesmo! Com certeza, farei até um post rindo de todo o passado, assim que tudo isso se transformar em um passado na minha vida. Eu já dei o primeiro passo, que foi recuperar a minha dignidade, agora vou deixar que Deus me guie e me dê sabedoria para trilhar novos e bons caminhos.
*****
Estou muito, mas muito feliz mesmo essa semana, pois consegui conquistar minha meta da semana: meu peso é 76,7 kg! Eu queira ir para o 76, não estava mais aguentando ver meu peso oscilando entre 78 e 79 kg e, finalmente, consegui! A pesagem da semana passada apontou um 78,9 kg. e eu fechei a boca, me controlei bem, e aí está o resultado: 2,2 kg. eliminados essa semana! E vem muito mais por aí!
Eu ia postar o restante do cardápio da semana, mas deixa pra lá, já passou mesmo. Segunda é minha última prova e hoje eu entreguei aquele trabalho do meu trabalho que estava me consumindo (sim, eu trabalhei hoje, até 14h30), então terei mais tempo para dedicar ao blog, o que significa que vou voltar a fazer as atualizações diárias.
Esse cantinho me faz muito bem, aqui eu desabafo, recebo conselhos, encontro incentivos para seguir e, graças a vocês, já eliminei quase 12 quilos. Obrigada!


Enquanto o dia amanhecer, haverá uma esperança.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A vida segue

Boa tarde a todas! Enfim, o mundo não parou de girar, meu coração não parou de bater, a vida segue e eu preciso continuar tentando ser feliz. Estou bem, tranquila e em paz com a minha decisão. Há males nesta vida que vem para o bem, e, por mais que neste momento eu não esteja sendo capaz de acreditar nisso com 100% de confiança, sei que logo isso ocorrerá.
Agradeço o carinho e respeito de todas as pessoas que vem a este blog. Agradeço às que comentam, dando-me palavras de conforto, e também às que somente leram, sem desejar manifestar-se. É bom saber que vocês estão aqui!
Vou fazer as atualizações da minha RA dessa semana, para não perder o pique.

Cardápio de 22.06

Café da Manhã
1 xícara de chá mate
4 torradas integrais

Lanche da Manhã
1 pacote de Club Social sabor presunto

Almoço
1 omelete: 2 ovos, 1 fatia de queijo branco, 2 colheres de sopa de carne moída, tomate e cebola.
1 brigadeiro

Jantar
1 pão de batata 4 queijos

Lanche da Noite
1 caneca de chá de capim cidreira
1 pacote de Club Social sabor cebola e salsa

Água: 2 litros
Chá: 2 xícaras
*****
Cardápio de 23.06

Café da Manhã
1 copo de suco Ades sabor maracujá
1 pacote de biscoito tipo Club Social

Almoço
1 panqueca de carne moída
10 palitos de polenta frita
1 lata de coca-cola zero açúcar
Lanche da Tarde
2 xícaras de chá mate

Jantar
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate

Lanche da Noite
2 pães de mel pequenos

Água: 2,2 litros
Chá: 2 xícaras

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Todo fim significa um recomeço

Ontem, finalmente, fechou-se mais um ciclo em minha vida. Sei que deveria estar feliz, pois este ciclo demorou mais do que o suficiente e necessário para encerrar-se, mas tudo o que consigo sentir neste momento é uma sensação de perda imensa, que me corta a alma e me fere o coração.
É o fim definitivo da minha relação com o pai do Rhian, inclusive no que diz respeito à amizade, e eu estou magoada e triste demais, não pelo fim em si, mas pela maneira como as coisas se deram.
Perdi uma pessoa que eu amava, e não foi para a morte, mas para os olhos da verdade. Há muito tempo descobri que ele não era a pessoa que eu pensava e até mesmo cheguei a idealizar, mas a esperança de modificá-lo fez-se presente em meu coração desde o primeiro dia em que nos olhamos, e eu insisti mesmo sabendo que, provavelmente, as coisas dariam errado. Apenas não imaginava que o fim fosse ser tão trágico e tão doloroso.
Amei demais, eu confesso novamente. E coloquei esse amor acima de todas as coisas e pessoas da minha vida, até o dia do nascimento do meu filho.
Depois de ver aquele lindo par de olhos verdes me fitando em um silêncio cúmplice, eu conheci o maior amor que pode existir nesse mundo, e desse dia em diante, senti as coisas se modificando lentamente dentro de mim, tomando seu local correto.
Perdoei, relevei e tolerei diversas coisas feitas pelo pai do Rhian neste cinco anos em que nos conhecemos, e que todos já estão cansados de saber, pois é (na verdade, era) meu assunto principal na vida. Porém, cometi um erro fatal, que foi determinante para chegarmos ao fim com tanto ódio e dor pairando em nossos corações: eu perdoei o imperdoável, dando a ele a ideia de que nada que ele faça é capaz de me atingir a ponto de abrir eu mão de tudo, de desistir, de deixar de ser tão passiva e tomar um posicionamento forte e decidido diante da situação.
Isto era uma verdade até pouco tempo atrás, até sua irresponsabilidade e descompromisso com a vida começarem a atingir meu filho, que é o bem mais precioso que tenho na minha vida. No começo de tudo, eu fui relevando, achava que ele ainda era muito jovem para compreender as reais funções de um pai, que o tempo traria juízo à sua cabeça, enfim, essas desculpas que inventamos para tentar esconder o verdadeiro caráter de pessoas que amamos, mas, conforme o tempo foi passando e eu vi que, além de nada mudar, não havia sequer um pingo de disposição para a mudança, passei a me sentir cúmplice das coisas erradas que ele fazia, por ver tudo aquilo e simplesmente não tomar uma atitude.
Há cerca de alguns meses para cá, esses meus sentimentos de compreensão e tolerância passaram a se transformar numa revolta sem tamanho e sem dimensão, pois estava bem na minha frente as provas de que ele não se importa genuinamente com o filho, que as mentiras são tantas e tão grandes, que as verdades se perderam entre elas e nunca mais foram encontradas,
Não há verdade em seus olhos, em seus atos e nem em suas palavras. Não há verdade em seus sentimentos. Não há verdade em seus discursos.
Nossa história, que antes fora linda e divertida, transformou-se numa sucessão de mentiras e fracassos, de abandonos e desencontros, de críticas e palavras desmedidas, que beiravam à humilhação.
Tentei apontar-lhe os erros em relação ao seu convívio com o filho, e ele jamais me deu ouvidos. Desculpava-se, prometia mudanças que não duravam uma semana, e tudo voltava à estaca zero. Depois, começou a responder meus apontamentos com agressividade, palavrões e brigas que não tinham fim, pois jamais conseguíamos entrar em um acordo. Ele está sempre certo, mesmo quando está errado, e isso é algo indiscutível para ele. Porém, ontem, o nosso mundo desabou de uma maneira irreversível, devastador e causando danos irreparáveis a ambas as partes.
Ele me telefonou me xingando, me humilhando, me dizendo que me quer ver morta e nos quintos dos infernos, por uma coisa que eu não fiz e não disse à mãe dele, mas mesmo que eu tivesse feito e dito, não estaria errada, pois ele, de fato, fez errado, e tinha mesmo era que admitir e ouvir um bom sermão por isso. A conversa não teve um fim, porque eu desliguei o celular na cara dele, em um dos meus poucos instantes de dignidade. A confusão acabou envolvendo a minha família também, e não há mais como voltar atrás, pois minha mãe, farta de ver a filha sofrer, envolveu-se na história, em minha defesa.
Não há mais nada a ser dito, discutido ou negociado. Eu simplesmente não vou mais lidar com uma pessoa que não conheço, em quem não confio e em quem joga sujo para conseguir manipular as situações em seu favor.
Rhian nunca teve um pai, este é um fato que tenho tentado mascarar desde o dia em que meu filho nasceu. Por todo esse tempo, atuei como mediadora de conflitos, como cúmplice dele, ao ajudá-lo a esconder seus erros. Mas agora, eu não quero mais essa vida para mim.
Dissemos coisas que não deveriam ser ditas, atravessamos uma fronteira de falta de respeito de onde não podemos mais voltar. E, pela primeira vez, eu senti, em meu coração, aquele sentimento de amor que eu tinha por ele, se desfazer por completo, dando espaço a uma névoa de sentimentos ruins que eu ainda não sei descrever com riqueza de detalhes.
Meu coração está sangrando neste momento, como já sangrou muitas vezes, mas desta vez é diferente, porque é para sempre. As ligações que antes eu esperava com ansiedade, hoje já nem atendo, e não sinto o mínimo de vontade. Não quero vê-lo, não quero ouvir a sua voz, não quero lembrar que ele existe.
A mágoa não é pelo fim, porque já não estávamos mais juntos há muito tempo; a dor é por saber que ele nunca foi a pessoa que eu pensei. Eu fui enganada por seu sorriso largo e por seu discurso manipulador. Eu fui levada a criar ilusões que me trouxeram ao fundo do poço em que me encontro hoje.
Mas sei que de vítima não tenho nada, muito pelo contrário, sou completamente culpada por essa devastação em minha vida, porque eu permiti que ele fizesse tudo isso, a mim e ao meu filho.
De hoje em diante, quero dizer que sigo oficialmente sozinha. Sou uma mãe solteira, que só pode contar com a ajuda de Deus, de sua família e amigos e de sua própria força, para aceitar os revezes da vida, encará-los como experiência e buscar construir um futuro maior e melhor, onde grande parte do espaço seja ocupado por mim e pelo Rhian.
Ainda não sei qual rumo tomarei, mas, pelo menos, tenho certeza absoluta do que não quero nunca mais para a minha vida. É uma decisão, dessa vez verdadeira, sincera e pensada, e eu conto com a força e a torcida de todas as pessoas que me acompanham nessa longa estrada da vida, para que eu possa suportar toda a dor que estou sentindo neste momento, erguer a cabeça, olhar para frente e nunca mais cometer os mesmos erros.
Vida nova de hoje em diante, porque um longo futuro feliz me espera no final de toda essa tempestade.

Perdoem-me o post enorme e o desabafo, mas preciso dividir minha agonia com alguém, para ver se passa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quem é vivo, sempre aparece!

Finalmente estou conseguindo postar no meu cantinho. A semana está bastante corrida, tenho prova todos os dias e um trabalho do trabalho para entregar até sexta-feira, por isso não estou dando conta de aparecer aqui todos os dias.
Quanto à R.A., voltei à linha, a balança já está indicando 1,1 kg. a menos do que a última pesagem, mas vou deixar os resultados somente para o próximo sábado. É melhor não me empolgar, vai que eu engordo de novo, né? rs
Estou mais tranquila e firme nos meus propósitos. Cada dia que passa, tenho feito mais jus à minha decisão de ser feliz e cada vez mais a sensação de que dessa vez é para valer aumenta dentro de mim.
Estou há poucos meses da minha formatura da graduação, um projeto de vida que eu cheguei a acreditar que não conseguiria concluir, em decorrência das dificuldades que surgiram pelo caminho, mas que agora está cada vez mais perto.
Meu filho está muito bem, não teve mais nenhum problema de saúde e está muito adaptado à escolinha, já até chora para não ir embora de lá. Ele está fazendo um tratamento para sinusite (tadinho, tão pequeno e já herdou doenças da mãe...rs) e assim que os remédios terminarem, fará exames de sangue para descobrir o motivo do aparecimento das urticárias, que de vez em quando ainda insistem em dar o ar da graça.
Ele está cada dia mais esperto. Domingo, durante o jogo, depois que todo mundo acabava de comemorar o gol, ele gritava: "Gooooooollllll, Basil". Coisa mais linda da mamãe!
Estou curtindo mais ser mãe, talvez porque eu já esteja mudando a minha forma de pensar e de encarar a vida. Hoje, já me sinto suficientemente forte e preparada para criar meu filho, e, claro, isso só é possível graças ao apoio incondicional da minha família, principalmente da minha mãe.
As coisas na minha vida parecem começar a tomar um novo rumo. Do mais, está tudo bem. Logo, logo terei mais tempo para dedicar ao meu cantinho que eu tanto amo.

"Se você pensar que pode ou que não pode, de qualquer modo estará certo".
*****
Cardápio do dia 21.06

Café da Manhã
1 xícara de chá mate
5 torradas integrais

Lanche da Manhã
3 torradas integrais

Almoço
5 colheres de sopa de arroz
3 pedaços pequenos de picanha cozida
2 colheres de sopa de maionese
1 barra de ceral Trio sabor coco com chocolate

Lanche da Tarde
2 torradas integrais
1 xícara de chá mate

Jantar
1 pão francês com 2 fatias de queijo branco
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 "gota" de chocolate Delice (83 cal.)

Lanche da Noite
1 maxi goiabinha da Bauducco

Água: 2 litros
Chá: 2 xícaras

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Simplesmente Amor


Por algumas vezes na minha vida, cheguei a acreditar que usava meu filho como uma forma de chegar até o pai dele. Sim, eu confesso. Eu o queria junto a mim, o mais próximo possível, e houve momentos em que o Rhian colaborou com o processo.
Eu amei de uma maneira desmedida. Eu não quis saber de nada. Eu arrisquei tudo. Eu parti para o tudo ou nada. Eu apostei alto em um amor que nem existia. O resultado dessa inconseqüência foi o abandono, a solidão, a incerteza. Acreditamos que conhecemos as pessoas, para só depois descobrir, da pior maneira possível, que elas são capazes de coisas inimagináveis, absurdas, horríveis, injustas.
A culpa é minha, eu sei. Hoje eu admito isso e estou preparada para confessar ao mundo. Eu permiti que tudo isso acontecesse, eu dei sopa para o azar e paguei para ver. Enquanto escrevo este texto, penso insistentemente no post da minha amiga Camilla, que diz que o único culpado por sua infelicidade é você mesmo, porque foi você quem deu seu coração à pessoa errada e criou expectativas em relação a ela.
Partindo deste princípio, o pai do Rhian não tem culpa de nada. A culpada sou eu, que permiti que ele fizesse tudo o que quis de mim, que me humilhasse, me abandonasse e me desprezasse da maneira como fez.
Se eu fosse uma mulher inteligente e com um pingo de amor-próprio, Rhian não seria nascido, porque eu jamais teria perdoado o pai dele pela sua primeira traição e abandono. Por um lado, agradeço imensamente a minha burrice, porque eu amo meu filho demais e tenho certeza de que ele faz a minha vida mil vezes mais feliz. Por outro lado, me arrependo de ter sido tão passional, pois sofro as conseqüências desse ato até hoje, mais de 3 anos depois.
A verdade é que eu fui abandonada grávida de três meses. O pai do Rhian não quis saber meus motivos, nem se preocupou se eu sofreria ou não. Simplesmente sumiu. Simplesmente decidiu que não queria mais me ver, e assim o fez. Em momento nenhum pensou que a minha dor com certeza atingiria o bebê que estava dentro da minha barriga, e o qual ele nunca teve dúvidas de que era seu filho. Ele nunca pensou em nós, foi egoísta o suficiente para analisar somente os seus motivos e as mudanças da sua própria vida, e decidir que não estava pronto pára vivê-las. A decisão dele nunca levou em consideração a mulher que o havia amado de toda alma e coração, sinceramente. A decisão dele não levou em consideração nem mesmo o bebê que estava por vir, que era um inocente e tinha seu sangue correndo pelas veias.
E enquanto ele teve uma vida feliz e tranqüila, curtindo baladas, mulheres e amigos mundo afora, totalmente livre das responsabilidades de um futuro pai, eu passei cinco meses sem saber o que iria acontecer, com medo, insegura, assustada, chorando todas as noites e pedindo a Deus que me desse forças para suportar a dor que se instalara no meu peito.
Mesmo diante de tudo isso, eu criei um clima de espera e ansiedade pela chegada do meu filho, eu nunca deixei de mostrar a ele o quanto o amava e o quanto sua existência era especial para mim. E isso nunca foi mentira. O amor pelo Rhian nasceu em meu coração antes mesmo do medo, logo que descobri que estava grávida. Daquele dia em diante, ele passou a ser minha prioridade.
Talvez um aborto tivesse me mantido perto do pai dele por mais algum tempo, mas eu jamais cogitei essa hipótese. Perdê-lo, àquela altura do campeonato, era menos pior do que perder meu filho.
E todo aquele amor que eu sentia pelo pai, eu passei a desviar para o filho. Eu fiz o pré-natal direitinho. Eu preparei o enxoval com amor e dedicação. Eu calei a dor que gritava no meu coração para que a alegria da sua chegada pudesse falar mais alto em minha vida.
E a apenas 12 dias do seu nascimento, o pai decide que agora está pronto para assumir suas responsabilidades e, inesperadamente, reaparece com lágrimas nos olhos, pedindo perdão e jurando amor eterno ao filho.
E eu, por mais uma vez, acreditei. E eu, por mais uma vez, perdoei. E eu, por mais uma vez, compartilhei com ele a felicidade que existia dentro de mim. Ele voltou sem ter sofrido nenhuma conseqüência por seus atos. Ele voltou depois de ter errado tanto e ainda ganhando um presente, que era o direito de saber e de ver tudo sobre o filho que ele jamais quis.
Um ano e quatro meses já se passaram depois disso, e este homem ainda não sabe o que significa ser um pai de verdade. Ele não tem a mínima ideia do que é o medo de perder um filho, porque ele jamais passou uma noite em claro com o filho doente nos braços, nem um dia todo no hospital vendo seu filho ser furado por um monte de agulhas com remédios para uma alergia que pode matar. Ele nem imagina o quão intenso é o prazer de ouvir a primeira palavra de um filho, porque ele não estava lá quando o Rhian a pronunciou. Aliás, ele sequer se lembra qual foi a primeira palavra que o filho disse, porque ele tem outras prioridades na vida. Ele não tem a mínima dimensão de que não existe alegria maior do que acordar todas as manhãs, olhar para o lado e ver um pequeno anjo dormindo e, então, lembrar que ele é seu e que você tem uma imensa responsabilidade diante dele, porque ele não dorme ao lado do filho nenhuma noite.
Para mim, o maior problema não foi o abandono da gravidez, posso não ter perdoado de coração, mas passei por cima de tudo em nome da família que eu acreditei que meu filho teria. O real problema é a sua negligência diária com o filho já nascido. É isso que me corrói e arranca um pedaço de mim todos os dias.
Eu descobri que o que eu acreditava ser uma desculpa para estar ao lado do pai do Rhian, nada mais é que um amor profundo e intenso pelo meu filho, seguido de um medo enorme de que aconteça a ele qualquer coisa que possa ser ocasionada pela falta de responsabilidade do pai dele.
Eu descobri que a pessoa mais importante da minha vida é meu filho, e que nada está acima dele, nem mesmo esse amor idiota que eu acredito sentir pelo pai dele.
Eu sinto uma necessidade imensa de protegê-lo de todos os males do mundo, e nada pode me impedir de fazer isso, nem mesmo ele.
Eu descobri o amor mais verdadeiro, forte e intenso do mundo, e ele te um nome: AMOR MATERNO.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ritmo Lento


Posso mostrar minha blusa nova? rs


Bom, eu estou indo na contramão de tudo o que andei escrevendo aqui, mas sem nenhum motivo aparente. Geralmente eu como porque estou ansiosa, com raiva, estressada, triste, mas dessa vez não é nada disso: estou comendo simplesmente porque quero comer, porque estou me rendendo aos desejos e tentações da comida.

Não estou feliz com isso, e, com certeza, a balança vai mostrar um belo estrago essa semana, mas não posso ficar me lamentando, porque a culpada sou eu mesma.

Eu não vou ficar aqui me justificando, dizendo que eu comi por esse ou aquele motivo, porque isso não faz sentido. Todas as pessoas gostam de comer e muitas delas se privaram pelo sonho de emagrecer. Sofreram muito com isso, mas tiveram determinação e força de vontade. Então, por que eu tenho que ser diferente delas? Todos nós somos capazes de atingir o objetivo, mas, para isso, precisamos abrir mão de outras coisas em nossas vidas.

Não há vitória sem esforço. A vida não é uma novela, onde tudo acontece de repente, por sorte ou por destino. A vida é feita de escolhas, e toda escolha envolve uma renúncia.

Eu posso optar por continuar comendo à vontade e ser cada dia mais gorda, mas será que é isso que eu quero para a minha vida? Será que a comida é assim tão importante e tão maravilhosa que será capaz de ofuscar meu sonho de ser magra?

Sabe, eu já tentei muitas dietas nessa vida, e nenhuma delas deu certo, eu engordei tudo de novo e mais um pouco no final das contas. A culpa é das dietas? A culpa é do Vigilantes do Peso? Jamais. A culpa é minha, que enfio comida goela abaixo como se não houvesse amanhã, para depois ter que correr atrás do prejuízo e voltar a fazer a mesma coisa. Não adianta fazzer dieta e não mudar o comportamento em relação à comida.

Do que adianta perder 30 quilos sem mudar a atitude se amanhã vou engordar 35? Acho que tá na hora de acordar e ver que somente eu posso fazer algo por mim. Eu não posso mais fugir da minha responsabilidade em relação à minha própria vida, porque quando nos abandonamos, as coisas só pioram. Muitas pessoas acreditam que "deixar tudo pra lá" e "dar um tempo" coloca a vida nos eixos, mas isso é mentira. Tudo o que não é monitorado foge do controle. Atitude não vale de nada sem a conscientização.

Do mais, estou no ritmo louco e frenético das minhas 10 provas, um TCC e dois trabalhos integrados, filhote lindo e maravilhoso, que voltou pra escolinha segunda, e muito, mas muito trabalho mesmo. Trabalhos para entregar que estão com contrato assinado (portanto, tem prazo), trabalhos com contrato assinado que ainda nem começaram e, possivelmente, ficarei sem férias... iam ser dia 28 agora, mas acho que meu chefe vai cancelar... :(


Bom, é isso. Espero fazer melhor nos próximos dias.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Comendo como uma louca

Olha, eu fico um dia sem passar por aqui e já morro de saudades! Adoro meu cantinho, me sinto muito bem aqui. O problema é que começaram as minhas provas e eu estou quase louca. Além disso, estou com um monte de serviço acumulado, e mal tenho tido tempo de respirar, mas estamos na luta, firmes e fortes.
O que acharam do jogo de ontem? Eu, particularmente, achei que a seleção tava bem fraquinha e preguiçosa. Só venceram porque a Coréia do Norte é meio ruinzinha para acertar o gol, senão...
É claro que fiquei feliz pela vitória (embora tenha achado muita humilhação levar um gol daquele timeco de "ching ling" que tem tudo a mesma cara), mas acho que se o Brasil continuar jogando que nem um bando de "mocinhas", com certeza vai se dar mal domingo, porque os caras da Costa do Marfim, além de fortes, correm pra caramba. Espero que tenha sido só o nervosismo da estreia.
Assisti ao jogo no trabalho e foi chatíssimo! Nossa, que galera mais desanimada! Na hora do primeiro gol, só eu levantei e dei aquele gritão. Os demais só bateram palmas. Onde será que eles pensaram que estavam? Numa convenção de executivos? rs
No quesito RA, estou de mal a pior. Está começando a se tornar uma coisa engraçada: sempre que chego aos 77 kg., enfio o pé na jaca e estrago tudo, engordando de novo. Dá uma impressão estranha de que nunca vou sair desse peso, pois já faz tempo que estou estagnada. Mas confesso que estou comendo pra caramba, como se não houvesse amanhã. Até cerveja, coisa que eu não era muito de beber, eu bebi semana passada e ontem.
Gostaria de ter uma justificativa plausível para a comilança (aliás, existe isso?), mas a verdade é que eu não tenho vergonha na cara, tenho uma cabeça de gorda e acho que as coisas caem do céu, sem termos que fazer qualquer tipo de esforço. Emagrecer requer disciplina, força de vontade e atitude, e eu não ando tendo nenhuma das três coisas citadas.
Eu estou cansada, estressada, meio triste e totalmente desmotivada. Espero que essa fase passe logo.
Mas, olha, eu não desisti da minha luta, não, viu? Quero emagrecer meus 24 kg. restantes até dezembro desse ano!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pesagem e fim de semana

Bom dia a todas! Espero que tenham tido um fim de semana maravilhoso. O meu foi bem tranquilo.
Minha mãe está muito estressada pelo excesso de coisas que tem para fazer, e na sexta-feira deu um piti lá em casa (dessa vez com a minha avó - mãe dela). No calor da emoção, disse que não ia me buscar na faculdade, que se eu quisesse, que fosse embora de ônibus. Não a questionei e nem briguei, afinal, é um direito dela não querer ir me buscar, eu preciso agradecer pelo fato de ela ir todos os dias, mesmo contra a vontade, e eu compreendo o estado dela, pois realmente são muitas coisas para ela pensar e fazer. Eu era obrigada a ir para a faculdade, pois não posso mais faltar às sextas-feiras porque já estou quase no limite de faltas e ainda falta 1 semestre para concluir. Voltei de ônibus num frio miserável, minha blusa não era grossa o suficiente para aguentar o tranco daquela noite, e ao descer no ponto de ônibus, fui pega por uma garoa forte, e, claro, estava sem guarda-chuva (para variar).
Cheguei em casa meio chateada, com uma dor de cabeça insuportável, mas tranquila. Dei muitos beijos no meu filhote, que já estava dormindo, coloquei-o em minha cama quentinha e fui dormir, bem juntinho dele. Assim que abri a porta, percebi que ela já estava arrependida de me ter feito vir de ônibus, mas nada dissemos uma para a outra.
No sábado, fui com o pai do Rhian até o Jabaquara resolver algumas questões do carro dele. Era o tal Dia dos Namorados, cinco anos que nos conhecemos, que eu comentei aqui no blog. A faxineira estava limpando a minha casa, e minha mãe fica extremamente estressada quando alguém está limpando e a casa está cheia, por isso aceitei o pedido do pai do Rhian para acompanhá-lo em seu compromisso. Ele estava bem animado, falante e amoroso com o filho. Depois fomos almoçar, e enquanto eu dava comida para o Rhian, via que ele nos observava fixamente. Gostaria muito de saber o que se passa naquela cabeça...
Ele nos deixou em casa por volta das 14h40, agradecendo a companhia, e foi trabalhar.
Não sei se é possível compreender o que vou escrever agora, muitas pessoas do meu convívio não entendem e isso me gera muitos problemas: eu não consigo sentir raiva dele. Sei que ele me fez muitas coisas ruins, que me magoou e me enganou muitas vezes, que não se preocupou com meus sentimentos, que não é um bom pai para o meu filho, que é egoísta e imaturo, mas nem a visão de todas essas coisas me torna capaz de ignorá-lo por completo.
O que vivemos foi muito intenso, e paira nos meus pensamentos até hoje. Eu amei demais e o fim do nosso relacionamento foi muito doloroso para mim, e até hoje eu não superei. Estou ciente de tudo, sei que não vamos ficar juntos, que meu sonho de construir uma família ao seu lado nunca vai se concretizar, mas nem isso me faz afastar-se dele. Às vezes tenho a sensação de que uma pequena e ousada esperança insiste em morar dentro do meu coração, mas eu trato sempre de evitá-la, porque sei que é impossível, e também sei que ele não merece o meu perdão nem qualquer bom sentimento que eu possa ter por ele. Mas a questão é que não consigo me desligar dele. A influência que ele exerce sobre a minha vida ainda é muito grande, e eu não sei como lidar com esse sentimento.
No sábado à tarde, fui com minha mãe comprar o primeiro material escolar do Rhian! Foi muito engraçado me ver escolhendo lápis de cor, giz de cera e uma pasta A3 maior do que ele! Nessas horas eu percebo que eu realmente sou mamãe! rs
Mais a noitinha, fomos ao Carrefour comprar leite e fralda. Assim que descemos do carro, meu filhote apontou para o símbolo do Carrefour e disse: "Afur, afur!" rs
Ontem ele completou 1 ano e 4 meses, mas é esperto como uma criança de uns 3 anos. Tudo o que você fala, ele aprende (o cuidado com os palavrões tem sido redobrado rs).
Tem como não amar um ser tão lindo e tão perfeito? Sou mãe coruja, sim, com muito orgulho. Amo meu filho demais.

*****
A pesagem da semana foi positiva e negativa, ao mesmo tempo. Positiva porque consegui voltar à casa do 77, e emagreci mais 100 gr. em vista da semana passada, mas negativa porque, ao invés de eliminar mais peso, apenas eliminei algo que já tinha sido perdido e eu ganhei de novo, graças à minha irresponsabilidade diante da comida.
Ando meio empacada entre 77 e 78 kg., e estou seriamente desconfiada de que anda rolando uma resistência da minha cabecinha gorda em conquistar um novo corpo, equilibrado e saudável. Não compreendo por que isso acontece, afinal, eu quero ser magra, mas quando me percebo estou comendo que nem um bicho, mas eu vou continuar lutando contra o peso.
A compulsão já deu uma boa reduzida, graças ao remédio, e aqueles sentimentos à flor da pele também já se acalmaram (santa Sertralina! rs)

E eu vou rumo aos 76 essa semana!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados bem acompanhada

Vou passar o Dia dos Namorados com um super gatão, que me ama demais, que dorme comigo todas as noites, que pensa em mim e me chama o tempo todo e que não vive sem mim... meu filho! rsrsrsrsrsrsrsrs
Sou feliz demais por tê-lo comigo, e vou passar essa data bem contente ao seu lado, pois ele foi a melhor coisa que me aconteceu nessa vida.
A data me traz muitas lembranças, porque eu conheci o pai dele no Dia dos Namorados de 2005, então amanhã fará 5 anos que estou apaixonada pela mesma pessoa, mas vou tentar não me lembrar, se bem que é impossível olhar para o meu filho e não se lembrar do seu pai, pois é cara de um, focinho do outro.
Mas eu vou sobreviver a essa chuva de casais apaixonados que passarão na minha frente amanhã, com a esperança de um dia encontrar uma pessoa que me ame e me respeite do jeitinho que eu mereço!
Desejo a todas as acompanhadas que tenham um maravilhoso Dia dos Namorados, que curtam muito seus namorados / noivos / maridos não somente amanhã, mas por todos os dias, porque, apesar de ser difícil a convivência a dois, ela também é maravilhosa. Ter um colo para se deitar, uma companhia, alguém para te ouvir e te aconselhar, um corpo quentinho para te aquecer em noites frias como essas é essencial. Às solteiras, desejo muita felicidade também, afinal, ela está dentro de nós e não dependemos de ninguém para senti-la!

*****
Cardápio do Dia

Café da Manhã
1 xícara de chá mate
2 pães de queijo pequenos

Almoço
2 colheres de sopa de maionese
Bastante cenoura ralada
1 pedaço fino de bolo de atum
1 pedaço pequeno de torta de atum
1 pedaço médio de peixe grelhado
Uns camarõezinhos fritos (a consciência pesou, acabei nem comendo todos)
1 taça de gelatina
Lanche da Tarde
1 xícara de chá mate
5 biscoitos cream cracker

Jantar
1 esfiha de carne
1 coca-cola zero açúcar
1 brigadeiro pequeno

Problemas, quem não tem?

"Quanto sentimento pode um coração calar
Quanta solidão pode suportar?
Quando a minha vida vai deixar de se arriscar
Em mares de ilusão teima em navegar?"
(Isabella Taviani)

Desde que descobri essa cantora, apresentada por uma amiga da faculdade, tenho viajado nas suas músicas incansavelmente. E, prestando bastante atenção às letras, vejo que não sou só eu que passo por altos e baixos no campo amoroso.
Muitas vezes, quando passamos por um problema, acreditamos que somos azarados, que as coisas só dão errado com a gente, que é o fim do mundo etc., para, de repente, em um momento de nossas vidas, que todas as pessoas são bem parecidas entre si, passam por situações semelhantes, o que as diferencia é a maneira de encarar os fatos e resolvê-los.
Ultimamente, eu tenho pensado muito sobre a questão do amor-próprio, porque eu percebi o quanto ele é importante para as nossas vidas. Eu falo muito sobre esse assunto aqui no blog, porque recentemente eu descobri que eu não me amo o suficiente, por isso minha vida toma esses rumos que me machucam demais. Eu aprendi a sofrer e estou acostumada a isso, não consigo me desligar desse padrão, e tudo isso porque não sou capaz de enxergar o meu valor como pessoa, chegando a acreditar que mereço ser infeliz, que é um castigo.
Dizem que somos nós que fazemos o nosso próprio caminho, que destino não existe, que tudo o que nos acontece é resultado das escolhas que fazemos, mas em que momento da minha vida eu escolhi não ter amor-próprio, eu escolhi me envolver em relacionamentos difíceis e desgastantes? Eu acredito, sim, que todas as coisas da nossa vida, somos nós que escolhemos, mas algumas são de maneira inconsciente. Criamos padrões em nossa mente que são difíceis de serem dissolvidos, e esses padrões acabam por influenciar em nossas escolhas e maneira de ver a vida.
Hoje eu busco uma maneira de quebrar esses padrões, para que eu possa ter uma visão transparente da vida e das pessoas, e mostrá-la ao meu filho. Não quero contaminá-lo com minhas frustrações, fracassos, medos e fantasmas, quero que ele perceba a vida de uma maneira leve e calma, que ele se veja como dono das situações, e não uma marionete vulnerável aos revezes da vida.
Eu queria ter percebido isso antes, quando era mais nova. Perdi anos e anos da minha vida presa aos meus padrões, acreditando que jamais seria feliz enquanto estivesse gorda, que ninguém jamais olharia para mim ou se interessaria. Eu gostaria de voltar no tempo e dizer para aquela menina complexada e triste que ela tinha muito valor e que deveria andar de cabeça erguida, porque era única, especial e tinha sua beleza. Mas eu não posso voltar no tempo. Eu a deixei sofrer com os complexos, eu a permiti magoar-se com a opinião alheia, eu deixei que a mostrassem e convencessem que ela não merecia as boas coisas da vida por estar fora dos padrões.
Eu queria ter cuidado mais de mim, me respeitado mais, porque hoje eu não sei fazer isso. Acredito que se tivesse aprendido quando era mais nova, hoje praticaria sem maiores problemas. Não sei porque eu permiti que a opinião dos outros fosse tão determinante na minha vida. Acho muito válido que a gente escute o que as outras pessoas têm a dizer, mas devemos ter um filtro: aquilo que é útil, registramos em nossa mente e refletimos sobre. Aquilo que é irrelevante, jogamos no lixo. Ao invés de ser uma peneira, eu sempre fui uma esponja: absorvo 100% das opiniões que as pessoas me dão, positivas ou negativas, construtivas ou destrutivas, e depois as fico remoendo em minha cabeça.
Pessoas como eu vivem sempre cercadas de culpa, sempre achando que são o erro da história, que são inadequadas. É por isso que eu sempre digo aqui no blog que o meu maior inimigo sou eu.
O que quero dizer com esse post é que todo mundo tem problemas, ninguém passa por essa vida sem ter a sua cruz para carregar, que o que nos difere é se fazemos parte do grupo que transforma tudo em drama e justifica todos os seus atos, principalmente os ruins, pelos problemas, ou do que transforma tudo em comédia, faz da dor um aprendizado, vira a página e recomeça.
Todo mundo já sofreu por amor, e só depende de nós virar o jogo e ser felizes. Entretanto, é impossível ser feliz ao lado de alguém, se antes não soubermos ser felizes sozinhos.
A vida ensina mais do que qualquer outra escola.

*****
Sobre a RA, a balança, no começo da semana, chegou a apontar absurdos 79,4 kg. Fiquei desesperada, pensando no quanto meu final de semana havia sido prejudicial ao processo. Corri atrás do prejuízo essa semana, e hoje ela apontou 77,5 kg. Se eu mandar meu peso hoje, vou ficar com um saldo de +200 gr., por isso vou mandar amanhã, para ver se, pelo menos, elimino esses 200 gr. e fico no zero a zero essa semana.
Uma coisa eu afirmo: nessa semana, eu vou cair para o 76 e alguma coisa, custe o que custar!
Não vou postar cardápio de ontem, porque eu comi tudo desregrado, não tomei água, não fiz exercícios... enfim... mas estou feliz, pelos menos consegui consertar o estrago que eu mesma fiz! Aprendi uma coisa com tudo isso, e na prática: comer livremente no fim de semana engorda, sim!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Por enquanto, tudo bem

Hoje acordei mais disposta, acho que já é a Sertralina fazendo seu efeito. A RA está indo muito bem, ontem me comportei como gente grande e até o presente momento, estou me saindo muito bem. Vou largar um pouco aquela ideia de shake de manhã e à noite, afinal, não estou conseguindo cumprir mesmo. O importante é não comer muito. Se eu me controlar bem na quantidade de alimentos, vou emagrecer do mesmo jeito.
Semana que vem começam as minhas provas, e eu nem quero pensar em como vou ficar, por isso estou aproveitando essa semana para dar uma "descansada" (se isso é descanso, eu nem quero imaginar como vai ser o período "inferno" rs). Já estou ficando careca, imagina na semana de provas! Falando sério: estou seriamente preocupada, meus cabelos têm caído muito nos últimos tempos e não estão mais sendo repostos. Eu tinha o cabelo bem cheio, e agora ele está ficando ralo (em comparação ao que era). Antigamente, o rabo de cavalo era bem pesado, agora são só uns fiozinhos de nada. Tenho quase certeza de que isso está sendo causado pelo estresse, sei que preciso dar uma pisada no freio ou vou enfartar antes dos 30, mas não tem como levar uma vida diferente dessa. Além disso, muito também é culpa desse meu jeito apressado e desesperado de fazer as coisas, essa mania louca de querer abraçar o mundo, de querer tudo para agora, de querer resolver tudo de uma só vez.
Mudar é necessário, mas é complicado conseguir alterar hábitos de toda uma vida...

*****

Cardápio do Dia

Café da Manhã
1 xícara de chá mate
7 biscoitos cream cracker
2 mini-goiabinhas Bauducco

Almoço
4 colheres de sopa de arroz
4 colheres de sopa de carne moída
Salada de alface, tomate, pepino e cenoura

Lanche da Tarde
1 xícara de chá mate
2 paezinhos de leite

Jantar
1 omelete de queijo branco e lombo
Salada de alface, tomate, cenoura e pepino

terça-feira, 8 de junho de 2010

Decisão Radical

O resultado de um feriado prolongado completamente desregrado, comendo como uma louca desvairada só podia ser esse: 1 quilo a mais na balança hoje, ou seja, 78,3 kg.
Não posso me mostrar surpresa ou indignada com o resultado, porque a balança só está mostrando as consequências do meu comportamento insano, e emagrecer não passa de uma fórmula bem simples: gastar + do que consumir = emagrecimento; consumir + do que gastar = engordar.
Estou meio desmotivada, sabe. Eu quero emagrecer, eu quero ter hábitos de vida saudáveis, eu quero ter um corpo magro para a melhoria da minha qualidade de vida, mas querer não é o suficiente: eu preciso tomar atitudes efetivas para atingir meu objetivo.
Não posso ficar sentada reclamando da vida e da sorte, preciso correr atrás do que quero com força, garra e determinação, sem medir esforços para a conquista dos meus ideais.
Então, eu decidi retomar um hábito do início da minha RA, para dar um up na minha motivação: a cada 5 kg. eliminados, eu ganho um presente meu.
Há algum tempo venho querendo comprar um tênis da Adidas e sempre fico criando desculpas para não adquiri-lo, pois eu o acho muito caro ($$$$) e sempre penso que posso fazer algo melhor com o dinheiro. Acontece que, muitas vezes, não queremos gastar com essas coisas que vamos usar, mas acabamos gastando tudo é com comidas engordativas. Porém, agora eu decidi que ele será o primeiro item da minha lista de presentes para cada 5 kg. eliminados do meu corpo.
A balanaça indicou hoje tristes 78,3 kg., e por causa da minha indisciplina vou receber um "castigo" nessa primeira meta: para ganhar o tão sonhado tênis, terei que atingir os 72,3 kg.
Impossível não é, afinal, qual é o tamanho do meu sonho?
Sábado tem pesagem do desafio Luta de Guerreiras e eu quero mostrar a que eu vim, afinal, "eu não vim até aqui para desistir agora".
Para colaborar com a minha eliminação de peso, decidi que essa semana vai rolar shake no café da manhã e no jantar, bastante água, fruta entre as refeições e nada de arroz e feijão na hora do almoço: um sanduba light com bastante salada. Quero ver se essa gordureba toda não vai embora agora! rs
Eu tenho força, eu tenho fé, eu tenho coragem, por isso eu posso qualquer coisa que eu quiser, porque quem quer, consegue!
E vamos todas juntas rumo à vitória!

*****
Cardápio do Dia

Café da Manhã
300 ml. de leite desnatado batido com
3 colheres de sopa de Diet Shake sabor chocolate
1 xícara de chá mate

Lanche da Manhã
1 tangerina

Almoço
Salada de alface e cenoura crua ralada
1 lanche natural: 1 baguete, 4 colheres de sopa de carne moída, cenoura e alface
1 barra de cereal Trio sabor coco e chocolate

Lanche da Tarde
1 pacote de Club Social
5 biscoitos de maizena


Jantar
1 lata de chá vermelho sabor amora
1 lanche natural: 2 fatias de pão de forma light integral, 1 fatia de queijo branco, 3 fatias de lombo e 1 folha de alface
5 Confetes

Água: 1,7 l.
Chá: meio litro
Exercícios físicos: não houve
Abdominais: não fiz
Polichinelos: não fiz

Estou feliz demais hoje, porque é a primeira vez em mais de um mês que consigo não destruir o meu dia perfeito ao chegar da faculdade. Entrei em casa, dei um beijinho no meu filhote, que estava dormindo, fui tomar banho, saindo do banho vesti o pijaminha e fui direto para a cama, sem nem pensar em comida! E tem mais: ainda acompanhei os amigos da faculdade no Habib´s e não comi absolutamente nada! Que máximo!
OK, eu voltei a tomar a Sertralina, e com certeza, ela está me ajudando na redução da ansiedade, mas tem uma parte nisso tudo que é a minha força de vontade! Oba!
Espero continuar assim...rs
P.S.: odeio tomar shake na hora do jantar. Eu sempre prometo que vou fazer isso, mas quando chega na hora eu perco o ânimo. De dia eu seguro a onda numa boa, tomo shake no café da manhã sem estresse, agora a noite é complicado, porque eu gosto mesmo é de mastigar!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eu preciso falar de amor

Bom, quero começar o post de hoje falando do meu filhote. Ontem, por mais uma vez, fomos parar no hospital com ele (dessa vez quem me acompanhou foi o pai dele). O motivo de ontem? Urticária novamente, dessa vez, graças a Deus, não deu tempo de ser a severa. Ele foi rapidamente atendido e medicado, e o médico me pediu para levá-lo a um alergista, pois o caso dele precisa ser investigado, afinal, com alergia não se brimca. Tudo o que posso dizer é que se ele puxar para mim tá ferrado, porque eu, quando criança, era cheia de alergia, não podia comer chocolate, miojo, nenhuma porcaria com corante e conservante. Hoje em dia eu não tenho mais nada (talvez seja por isso que agora sou essa bolota...rs), mas foi um período bem complicado da minha vida, porque criança adora comer besteiras.
Dessa vez eu tenho certeza absoluta de que Rhian não comeu nada que possa ter acarretado esse quadro de alergia, pois eu passei o feriado todinho com ele e cuidei de tudo pessoalmente. Aliás, estou pensando seriamente na hipótese de que essa urticária não seja de origem alimentar, porque eu sei o quanto meus pais cuidam bem dele e têm o maior cuidado com sua alimentação, e um jiló cozido em meio cubo de caldo Knorr não pode fazer tanto estrago assim... além disso, já dei coisas muito piores para ele, como, por exemplo, miojo, e nada aconteceu. Neste feriado, sei que ele não comeu nada de anormal, até porque ele mal está comendo por causa da gripe e da infeccção intestinal. Não consigo compreender de onde vem isso, a consulta com a alergista está marcada para dia 09 de junho, e espero que consigamos descobrir a quê ele é alérgico, pois não quero passar os próximos anos correndo com ele para o hospital todo pintado, correndo o risco dele ter um choque anafilático e morrer. Dá muito medo! É uma sensação horrível! Não quero mais passar por isso.
O pobrezinho tomou uma injeção de Decadron e dormiu a noite toda, como um anjinho. Liguei para casa hoje e minha mãe disse que ele está todo molinho, e continua só querendo saber de dormir. Tadinho do meu bebê, meu Deus... preferia mil vezes que fosse comigo, eu aguentava o tranco numa boa, agora ele doente está me matando...
Não vejo a hora que ele fique bom de verdade, 100%, e volte a ser aquele bebezão bagunceiro, que eu tenho que ficar correndo atrás o tempo inteiro. Estou com saudades de toda aquela saúde...

*****
Hoje eu quero falar um pouco dos meus sentimentos, longe das máscaras e dos mecanismos de defesa que criei para sofrer menos. Dia 12 de junho fará 5 anos que conheço o pai do Rhian, e a proximidade da data está me fazendo relembrar todo o nosso passado bom. Estou cansada de brigas e confusões com ele, e estou realmente muito magoada ao perceber como um relacionamento tão gostoso pode ter se tornado esse inferno de ofensas e falta de respeito.
Eu me apaixonei por um menino de 19 anos tímido, assustado em relação ao amor e temeroso em se envolver afetivamente com alguém. Ao lado desse menino, vivi 1 ano e 10 meses de muita alegria, de muitos sonhos e de muito amor. Consegui quebrar o gelo e trazê-lo para o mundo do amor. Consegui tirar da sua boca doces "eu te amo". Ao seu lado, fiz loucuras demais, como sair no meio da noite, debaixo de chuva, para encontrá-lo e passarmos a noite juntos. Seu sorriso me fazia sorrir. Sua força me forçava a ser forte também. Sua presença me trazia alegria e segurança. As despedidas eram sempre tristes e cobertas de lágrimas. As noites juntos eram sempre felizes e quentes. Os sonhos arquitetados com ele eram sempre grandes e imponentes. O desejo estava sempre presente em nossos encontros.
As fotos que jamais consegui rasgar, e que continuo olhando. Os cartões dos quais nunca consegui me desfazer, e que continuo lendo. Os presentes que não consegui jogar no lixo, porque ainda significam muito para mim. As lembranças de um passado longínquo que ainda estão em mim, vivas, pulsantes. As músicas que me fazem lembrá-lo e ainda chorar, na calada da noite, na minha cama, ou até mesmo no ônibus, a caminho do trabalho. Eu ainda guardo emails dos bons tempos, e os leio de vez em quando, ainda com lágrimas nos olhos. Eu nunca consegui superar o fim, nunca consegui compreender o por quê de não termos ficado juntos, mesmo eu tendo tanto amor dentro do meu coração.
Eu sei que a vida é feita de ciclos, que pessoas entram e saem de nossas vidas o tempo todo, que algumas coisas realmente não são para ser, que ninguém é obrigado a amar ninguém, mas é difícil compreender como um sentimento acaba em pleno auge. Não tivemos tempo de viver a rotina e o cansaço do amor, porque ele rompeu com tudo primeiro. Acabou enquanto eu nem imaginava que isso podia acontecer. Era apenas uma louca apaixonada, que não via outro sentido na vida senão estar ao seu lado.
O gosto do que podia ter sido, mas não foi ainda mora comigo, dorme ao meu lado na cama todas as noites. Eu não descobri o que fazer com todo o vazio que sinto dentro do meu coração.
Muito tempo se passou desde o fim, e eu ainda continuo assistindo o mesmo filme todas as noites. Muitas coisas aconteceram, muitas feridas foram abertas, muitas palavras desnecessárias foram ditas, muitos sonhos foram mortos, mas o sentimento permanece vivo em mim, sangrando.
Queria simplesmente odiá-lo, como ele já me pediu algumas vezes no passado, esquecer que ele existe e dar continuidade à minha vida, mas não sei como fazer isso. Cada vez que tento, o coração dói de um jeito que eu não consigo dar continuidade aos meus planos. É como se eu precisasse ao menos olhá-lo para continuar viva. Eu ainda respiro esse amor, ele ainda faz parte da minha vida.
Sei perfeitamente que eu não faço parte da vida dele, que ele jamais me amou ou sequer me respeitou, que as coisas que ele fez foram e são muito graves ainda e que não tem volta, eu nunca vou esquecer, mas eu não consigo aceitar a ideia de que ele se deita em uma cama com outra pessoa que não seja eu. Meus olhos se enchem de lágrimas só de escrever essas palavras aqui.
Eu não sei o que fazer com a minha própria vida. Longe dele, sobra espaço demais para mim, e eu não consigo ocupá-lo. Eu não consigo conviver comigo mesma, eu não sei ser feliz assim, sozinha. Mas eu também não consigo me imaginar ao lado de outra pessoa que não seja ele.
A minha razão já me disse que é impossível ficar com ele, que ele não merece nem uma lágrima minha sequer, e eu já entendi e concordo, mas não consigo tirar essa ideia da minha cabeça. Já cheguei a pensar na hipótese de que isso não seja amor, apenas uma obsessão, mas a ideia se dissolve da minha cabeça quando percebo que o que sinto é muito forte, intenso e incondicional.
Eu o amei em todos os momentos de sua vida, até mesmo quando ele me odiou com todas as suas forças. Jamais desejei seu mal, perdoei o seu abandono em nome do nosso filho, aceitei seu jogo para proteger o que eu acreditava ser a nossa família, mas desde o dia em que o Rhian nasceu, eu venho percebendo que ele não é a pessoa que eu pensava, que suas atitudes não são tão inocentes assim e que ele fez tudo o que fez de maneira consciente, sem nenhum tipo de peso na consciência.
É muito difícil para mim admitir que eu amei a pessoa errada, e que ele nunca vai compreender o quanto errou. Admitir que ele age assim por livre e espontânea vontade me obriga a admitir também que tudo o que vivi a seu lado foi uma mentira, e eu não consigo suportar essa ideia.
Amei demais, coloquei esse amor acima da minha autoestima e da minha dignidade, e hoje me sinto perdida e sem saber o que fazer para resolver a minha própria vida.
Eu quero ser feliz, quero reconstruir a minha vida de uma maneira limpa e tranquila, ao lado do meu filho, mas não sei como fazer isso. A dor ainda reside em mim e, às vezes, ela é tão forte, que tenho a impressão de que não vou suportar.
Eu me escondo atrás de palavras fortes e de atitudes firmes e decididas, mas no fundo sou apenas uma criança assustada em busca de amor. Não quero mais me esconder, preciso colocar a dor para fora, encará-la de frente, senti-la inteira, sem fugir, para tentar eliminá-la e traçar um novo caminho.
Eu quero encontrar a felicidade dentro de mim, olhar-me e reconhecer-me como a pessoa única e especial que sou, mas no momento, a cegueira não me deixa ver o sol que nasce todos os dias.
É muito difícil não saber conviver comigo...

sábado, 5 de junho de 2010

Pesagem da semana + notícias


Meus amores, boa noite! Primeiramente, gostaria de agradecer imensamente a todos os comentários da postagem anterior. Este é um assunto muito delicado, que ainda me machuca muito, e eu gosto muito de receber conselhos e palavras de carinho, elas me fazem refletir sobre a minha própria vida, pois quem está fora da história tem uma visão muito mais ampla do que a minha, que estou envolvida dos pés a cabeça e um pouco cega, admito.
Rhian está bem melhor hoje, não teve febre em nenhum momento do dia, conseguiu jantar toda a sopa e brincou bastante, fez a bagunça de sempre. Estou muito feliz, pois esses dias doente foram muito ruins para ele, houve muita perda de peso e ele está com a carinha bem abatida. Perda de peso só pode rolar com a mamãe aqui, com ele não! Já é magrinho, tem o peso abaixo de sua idade (não entendo por que ele não engorda, ele come pra caramba! Deve ter o metabolismo de nossos sonhos... aquele bem acelerado, que come e queima tudo rapidinho...rs), imagina emagrecer mais ainda!
Hoje fomos a uma festa, e ele se divertiu bastante! Estava bem sociável e animado, e deixou a mamãe aqui aliviadíssima por estar com a saúde voltando aos eixos.
Eu amo meu filho demais. Às vezes, no auge da emoção e do estresse, deixo meus sentimentos ficarem escondidos atrás do meu desespero, mas todas as noites, quando deito com ele para dormir e vejo aquele rostinho de anjo com os olhinhos fechados, sinto uma alegria profunda no meu coração e um orgulho muito grande de ser a mãe dele. Algumas vezes já cheguei a me questionar se eu mudaria alguma coisa caso pudesse voltar no tempo, e sempre chego à mesma conclusão: eu não mudaria absolutamente nada. Mesmo se eu soubesse que passaria por tudo isso, eu escolheria ter meu filho, sim. Rhian me traz uma felicidade muito grande, me faz sentir-se viva, me faz sentir o coração pulsando, me dá ânimo e coragem para seguir o caminho, para conquistar mais e mais coisas para poder dar o melhor para ele, me fez repensar minha vida e enxergar meus erros, para poder melhorar como pessoa para tornar-me um exemplo para ele.
O amor que sentimos por um filho é incondicional e não pode ser comparado a nenhum outro tipo de amor, pois é muito mais forte e muito mais intenso. Sofremos e sentimos as dores deles. Brigamos com unhas e dentes por seu bem-estar. Movemos céus e terras por sua felicidade. Sentimos um desejo incontrolável de protegê-los de todos os males do mundo, e nos sentimos extremamente incomodados ao descobrir que não somos capazes de tal feito. Não dá para descrever em palavras, mas é um sentimento muito forte.
As dificuldades existem, sim, mas sei que Deus não permite que nada aconteça por acaso: meu filho me dá lições de vida todos os dias, e desde o dia em que soube que ele estava crescendo dentro da minha barriga, comecei a me tornar uma pessoa melhor. Sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer e que, claro, jamais serei perfeita, mas já é maravilhoso promover mudanças significativas na minha pessoa, não só por ele, mas por mim também. Desde o dia em que descobri que ele estava lá no meu ventre, uma alegria estranha tomou conta do meu coração e nunca mais me deixou. Muitas coisas ruins aconteceram, eu sofri, eu chorei, eu senti, mas aquela alegria nunca mais saiu de mim. E até hoje, mesmo em meio à tristeza e ao tumulto, à loucura e à dor, eu sinto essa alegria. Quando eu olho para ele, quando eu o vejo andando com seus passinhos descoordenados, aprendendo uma palavra nova a cada dia, sorrindo enquanto brinca, dormindo calmamente, eu vejo o quanto a vida vale a pena, eu percebo que ele vale qualquer adversidade que eu tiver que passar, porque o seu sorriso me faz sorrir, porque a sua felicidade me faz feliz também. Eu sou uma mãe feliz demais! E nada mais importa.

A pesagem da semana levou embora mais 700 gr., mas confesso que não é mérito meu, e sim da indisposição que tive de segunda para terça-feira. Nada mais efetivo para perda de peso que uma boa vomitada e um tremendo embrulho no estômago! rs
Estou triste comigo, porque a comilança tá correndo solta aqui, confesso. Não gosto e nem quero mentir para vocês, não acho correto. Esse desafio é um incentivo para todas nós, e não vou ganhar nada inventando, dizendo que sou uma guerreira exemplar sendo que não sou. Mas eu tenho certeza de que tenho o principal, que é a força de vontade, e hoje eu não tenho mais dúvidas: EU VOU CONSEGUIR! E, com certeza, o apoio de vocês será importantíssimo nesse processo.

E vamos que vamos, quero chegar na casinha dos 60 até o final do desafio!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Semana Difícil

Boa noite a todos! Peço mil desculpas pelo sumiço, tive uma semana muito complicada mesmo. Meu filho está doente há mais de um mês, e eu já não sei mais o que fazer. Já levei ao médico mais de cinco vezes, já tomou milhares de remédios e nunca melhora... difícil, viu!
De segunda para terça feira eu também passei mal, e na terça nem fui trabalhar. Na quarta-feira, tive que sair mais cedo do trabalho, porque minha mãe ligou dizendo que não estava aguentando o Rhian, pois ele estava com quase 39º de febre e só chamava por mim. É claro que eu saí correndo do trabalho, direto para casa, meu filho está em primeiro lugar na minha vida. Levamos ao hospital novamente e a médica nem deu tanta atenção assim (claro, não é o filho dela, né! rs). Ela disse que, além da gripe, ele está com infecção intestinal. O mais estranho é que ele está com uma febre muito insistente, melhora, piora, melhora de novo, piora de novo. Desde que ele entrou na escolinha não para mais de adoecer, e eu já estou ficando quase louca!
São muitos problemas, sabe... eu sei que todo mundo tem problema, mas no meu caso, só há problemas! Quando não é uma coisa, é outra. Se não é na faculdade, é em casa, se não é em casa, é no trabalho. Minha vida é um turbilhão de dores de cabeça, e eu fico sem saber o que fazer. Sou muito feliz por ter meu filho, mas confesso que não é nada fácil ser mãe solteira.
Não posso contar com o pai do Rhian para nada, e isso me entristece muito. No sábado, o Rhian tava muito mal, vomitando, com muita tosse e até com febre. Liguei para ele desesperada, na esperança de que ele viesse aqui em casa ajudar, para aliviar um pouco o trabalho da minha mãe. Engano meu. Estava dormindo, nem deu atenção ao filho dele! Fiquei muito estressada, até tratei-o mal ao telefone, de tão nervosa que estava. No domingo, acabamos discutindo pelo celular, trocamos ofensas, como quase sempre tem acontecido... foi horrível. Não gosto de brigar com ele, o que sinto por ele ainda é muito forte, e eu não quero viver mal com o pai do meu filho, mas é que a indiferença dele é praticamente insuportável. Não consigo acreditar como uma pessoa consegue ser tão fria diante do próprio filho, sabe.
Ele não é obrigado a ficar comigo, é um direito dele, mas não custa nada ele me ajudar nos cuidados com o filho. Estou cada vez mais decepcionada com ele, pois jamais esperei uma atitude dessas da parte dele. Quando ele voltou pedindo perdão, acreditei de verdade que ele poderia ser um bom pai, independente do nosso relacionamento amoroso, mas hoje vejo que foi tudo ilusão da minha cabeça. Eu nunca fiz mal a ele, nem mesmo em pensamento, mas ele não tem o mínimo respeito por mim. E o pior: não respeita nem mesmo o filho.
Nosso relacionamento está ficando cada dia mais difícil, porque ele só faz o que quer, na hora que quer e do jeito que quer, e eu não estou mais disposta a aceitar tudo calada. Não suporto mais isso, sabe... preciso ter um caminho próprio, preciso reconstruir a minha vida, mas se eu continuar tão ligada assim ao pai do Rhian, não vou conseguir. E ele não merece toda essa atenção, não. É apenas mais uma pessoa que só se importa com ele mesmo.
Preciso me conformar com a ideia de que vou criar meu filho sozinha. Estou muito resistente a isso, mas o momento chegou e não pode mais passar. Preciso também esquecer o que eu acreditei ser um grande amor...
Peço desculpas pelo imenso desabafo, mas é que tenho a sensação de que sou uma bomba relógio programada para explodir. Ou desabafo, ou morro.
E sei que aqui recebo sempre palavras carinhosas e conselhos preveitosíssimos. Adoro vocês!
Bjus