Objetivo

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Força de vontade


Patricia

Simone



Elas acreditaram, fizeram por onde, lutaram, superaram seus limites e conseguiram atingir seu objetivo. Agora, mantêm em seus blogs exemplos para todas nós de como a persistência, a coragem e a disciplina são capazes de mudar o rumo de uma vida.
É possível, sim. Basta querer.
Parabéns a todas que já venceram sua batalha e boa sorte às que ainda estão na luta.

Luta de Guerreiras - Início

Bom, eu não podia esperar outra coisa diante desse meu comportamente desregrado de quase 1 mês, né: eu engordei 2,4 kg! Sim, voltei para a casa dos 80, aliás, exatamente 80 kg. foi o que a balança acusou. Triste, sim. Mas também consciente de que a culpa é toda minha, fiz as escolhas erradas, me rendi à comida como terapia, e só poderia ser esse o resultado, afinal, quando o assunto é peso, raramente a sorte bate à nossa porta. Mas, enfim, caí e agora estou me levantando, vou entrar nesse desafio com tudo, quero estar pesando 67 kg. até dia 31/07 (é uma meta possível e alcançável, basta esforçar-se).
Vou ter um pouco de dificuldade em mandar os dados aos sábados, pois dificilmente consigo entrar na net nos finais de semana porque tenho que cuidar do meu gorducho, então vou mandar os dados sempre às sextas-feiras, como hoje, por exemplo.

Peso:


Altura: 1,60m
Medidas:

Cintura: 87 cm
Quadril: 112 cm
Tórax: 99,5 cm
Coxa esquerda e direita: 66 cm / 65,5cm
Braço esquerdo e direito: 32 cm / 31 cm

Frase de Incentivo:
"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez".


quinta-feira, 29 de abril de 2010

A escolha é sua

Reeducação alimentar com a intenção de redução de peso é relamente uma coisa muito difícil de se fazer, pois 10 entre 10 pessoas com problemas de sobrepeso têm uma relação de vício com a comida. Algumas doenças realmente retardam ou dificultam o emagrecimento, mas o motivo principal para a obesidade é, sim, esse comportamento doentio e compulsivo à mesa!
Nós, gordos, estamos sempre tentando nos enganar. Achamos que nem comemos tanto assim para ter engordado, vivemos dizendo que não somos viciados em comida, que paramos de comer quando bem entendermos e emagrecemos quantos quilos desejarmos, "segunda-feira eu começo" é a frase que mais amamos, o único problema é que jamais especificamos qual o mês e o ano dessa tal segunda-feira, ou seja, estamos sempre adiando o processo de emagrecimento simplesmente porque não conseguimos nos desvencilhar da comida.
Sim, somos nós que enfiamos comida em nossa própria boca (os magros costumam dizer isso sempre, para mostrar aos gordos que eles são os únicos respónsáveis por sua gordura e que não emagrecem porque não têm força de vontade), mas será que as pessoas comem em quantidades exageradamente grandes simplesmente porque querem e são felizes assim? Você realmente acha que uma pessoa que pesa 120 kg. e mal consegue amarrar o próprio sapato é assim porque gosta e se sente bem? Isso é uma ilusão sem tamanho! Ninguém consegue se sentir bem tendo todos os olhares voltados a ela quando chega em um ambiente. Ninugém consegue se sentir bem não tendo qualidade de vida. Ninguém pode ser feliz não sendo capaz de dar mais de 30 passos sem se cansar. Então, por favor, parem de achar que o gordo é gordo porque quer! Esse pensamento, além de ser ridículo, é um mero rotulador de pessoas, separa todo mundo em duas classes: os magros, cheios de vitalidade e força de vontade, e os gordos, os preguiçosos e relaxados.
Todos nós somos iguais como pessoas, independente do tipo físico. Conheço gordos com muito mais força de vontade do que muito magro, mas isso não o impede de continuar sendo gordo. E sabe por que? Porque a gordura não está ligada somente à força de vontade ou dedicação! O vício em comida é uma coisa que precisa ser tão analisada quanto qualquer outro vício, pois muitas pessoas não conseguem simplesmente fechar a boca e não pensar na comida. Elas precisam da comida para fugir de situações que não podem suportar. Muitas vezes, elas até precisam do corpo gordo para justificar frustrações que ela não é capaz de encarar de frente. O trauma que a sociedade impõe ao indivíduo fora dos padrões por eles criados muitas vezes é tão grande que a carga emocional é quase insuportável, e ao invés de fazer essas pessoas buscarem ter uma vida mais saudável e feliz, as condicionam aos transtornos alimentares (anorexia, bulimia), ao efeito sanfona, às dietas malucas que jamais dão resultado, enfim, a práticas menos saudáveis ainda do que simplesmente ser gordo.
Não concordo com essa ideia que está sendo difundida por aí de ser magro a qualquer preço. A dignidade e individualidade das pessoas não pode ser colocada em xeque dessa maneira, o corpo não pode ser a única forma de avaliação e julgamento a respeito de uma pessoa. Pessoas gordas também amam, também sofrem, também merecem ser felizes, como qualquer outro ser humano. Pessoas gordas também podem ser boas companhias, podem ser inteligentes, bonitos, educados, agradáveis, sensuais, bons amantes, bons amigos, bons companheiros.
Realmente é você quem escolhe o tipo de alimento que vai levar à boca, mas não se martirize por isso. Cada caso é um caso, procure analisar o seu dentro das suas condições, e busque ajuda de outros especialistas além do endocrinologista para te ajudar. Muitas vezes, um psicólogo é muito mais efetivo do que um endocrinologista na sua dieta, porque o seu distúrbio alimentar pode estar mais associado à sua mente do que ao seu corpo.
Não há problema nenhum em dar umas escorregadas durante sua dieta, faz parte do processo de aprendizado. O mais importante de tudo é a sua força de vontade e disposição para atingir o objetivo desejado, não importando quanto tempo demore.
Qual é a intensidade do seu desejo de emagrecer? Quanto você está disposto a abrir mão para ter um corpo mais esbelto e saudável? Qual sentido a comida tem para você hoje, manutenção de sua sobrevivência ou fuga dos problemas? É necessário pesar tudo isso na balança, junto com seu corpo, porque pode ser que fisicamente você esteja pronto para eliminar peso, mas psicologicamente não.
Escolha, erre, acerte, caia, levante. Só nunca desista. Sonhos podem se tornar reais, basta querermos.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vida Nova

Um sonho pode deixar de ser sonho para se tornar realidade, desde que queiramos muito isso e façamos por onde, afinal, não basta somente querer, é necessário se empenhar na conquista de nossos ideais.
Descobri que posso fazer mais e melhor por mim, que sou merecedora de felicidade, sim, mas que ela só chegará até mim se eu buscá-la insistentemente. E eu não estou falando em correr atrás das borboletas, não, pois isso eu já fiz muito e nunca deu um resultado efetivo, eu estou falando de cultivar o jardim para que elas venham até ele, atraídas por sua beleza.
Às vezes me pego pensando no quanto eu gostaria que a vida fosse mais fácil, para depois perceber que talvez se meu desejo se realizasse, a graça de viver não mais existiria.
A vida é uma longa jornada de auto-descoberta, auto-aceitação e amor-próprio para, somente assim, encontrar o equilíbrio e, consequentemente, a felicidade.
Eu achava que felicidade era um grande fenômeno que, uma vez chegado em nossas vidas, jamais ia embora, mas hoje eu vejo que a felicidade está intimamente ligada com o equilíbrio: quando nos sentimos bem por dentro, estamos muito mais propensos a nos sentir felizes. Além disso, a felicidade completa não existe, sempre haverá um dia em que não estaremos 100%, problemas jamais deixarão de existir, e ninguém está livre deles. O que muda de pessoa para pessoa é a sua forma de encarar seus próprios problemas e sua disposição para resolvê-los. Podemos transformar tudo em um grande drama, então, com isso, jamais atingiremos o equilíbrio, pois a vida se tornará uma interminável novela mexicana. Mas podemos também transformar tudo numa grande comédia, misturada com aventura, e lutar para resolver encontrando, assim, o equilíbrio e a paz de espírito, que nos trazem a tal da felicidade de bandeja.
Achar que a felicidade é um grande acontecimento só nos faz buscar algo que não existe, e deixar de vê-la brotando em pequeninos momentos de nosssas vidas: ela está escondida no sorriso de um filho, no abraço de um amigo, no beijo de um grande amor, no caloroso "bom dia" de um desconhecido. A felicidade está aonde estamos dispostos a encontrá-la, é só abrir melhor os olhos para enxergá-la. A felicidade está no simples fato de existir, de respirar, de estar com saúde.
Traçar ideais inatingíveis afugenta a felicidade e nos faz flertar com a frustração. Mais do que cuidar do corpo, da aparência e do emprego, é necessário cuidar também da mente. Já diz o ditado: "mente sã, corpo são".
E desistir jamais, porque não estamos aqui a passeio, viemos ao mundo para fazer a diferença, para deixar nossos nomes gravados na vida e na história das pessoas com quem convivemos.
A mudança do pensamento é o primeiro passo para a conquista de qualquer sonho ou objetivo. Nada é impossível para quem se ama, se respeita e se reconhece como merecedor de boas coisas.
Toda forma de amor derruba barreiras, e o amor-próprio transpõe as barreiras mais complicadas de se destruir: aquelas criadas por nós mesmos.
Nossos maiores inimigos somos nós mesmos, através de auto-sabotagens, autocríticas destrutivas, dando importância a opiniões alheias, não respeitando nossos sentimentos e limites, não nos dando o devido valor. As coisas que as outras pessoas nos fazem nada mais são do que reflexos do que nós mesmos fazemos com a gente. Quando não nos amamos o suficiente, passamos aos outros a mensagem de que não somos merecedores de amor e respeito e, com certeza, encotnraremos pessoas no mundo que levarão essa mensagem ao pé da letra e nos machucarão o quanto puderem.
Amor-próprio nada tem a ver com egoísmo, mas com o reconhecimento e afirmação das próprias qualidades e necessidades. Se você não é capaz de ser feliz consigo mesmo, não conseguirá ser feliz ao lado de ninguém, pois sempre colocará o outro como responsável por sua vida, e essa carga é pesada demais para qualquer pessoa carregar.
Eu proponho a todos nós uma nova vida, com mais leveza, com mais amor e com mais respeito aos nossos próprios desejos e interesses. Porque ser feliz é muito mais gostoso do que ser triste. Pode ser mais difícil e mais trabalhoso, mas é muito mais recompensador!

Estou feliz por saber que posso, sim, eu mesma, operar pequenos milagres em minha vida com a minha própria luta!

"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez".

terça-feira, 27 de abril de 2010

Como controlar a Compulsão Alimentar

Retirado do site Magra Emergente, da dedicadíssima Tiane Brites, que emageceu aproximadamente 60 quilos depois de uma gastroplastia, e continua magra e gata até hoje!

Todo mundo sabe que perder ou manter peso é uma das tarefas mais difíceis de se conseguir na vida. É preciso muita boa vontade e lutar todo dia, ou melhor, toda hora, contra um dos mais temidos sete pecados capitais: a gula – o 5º pecado. Tem gente que tira de letra os demais pecados – soberba, avareza, luxúria, inveja, ira e preguiça – mas quando o assunto é fechar a boca e comer somente o necessário a situação não é tão simples.
Se comer é necessário à sobrevivência humana muitos se perguntam como, então, saber que passou dos limites? É muito simples. Se depois de comer, você se sente mal e a barriga fica pesada, pode ter certeza, você está se excedendo. Então é hora de procurar um médico ou nutricionista para orientá-lo quanto ao total de calorias diárias necessárias para você. A partir daí é hora de controlar sua gula. Neste momento, vale tudo, para controlar o desejo de mastigar. A seguir, dez dicas para você domar os seus desejos gastronômicos:

Passo a passo para acabar com a gula:

1. Tá com fome? Bebe água.
Nessas horas, a água ajuda a despistar a vontade de comer. O cérebro entende também que a falta de hidratação é fome e, aí, um pouco de água pode ajudar a desaparecer a fome. Com o estômago cheio de água, nos sentimos saciados e com isso, a vontade de comer some. Se você é como eu, que não gosta muito de água, experimente aromatizá-la, colocando hortelã ou alecrim na água até o dia seguinte e tomar. Depois, você pode coar e beber. É muito refrescante!

2. Legumes sim!
O legumes não precisam ser ingeridos apenas nas refeições principais. Você pode usá-los nos seus lanches, durante o dia. Existem mini-cenouras, tomate-cereja e outros, que você pode levar para seu trabalho sem ocupar muito espaço na bolsa. Uma cenoura média tem 25 calorias e um pepino apenas 8 calorias. ABUSE!

3. Não passe vontade de nada e nem fique muito tempo sem comer
Deu vontade de comer algo especial e um pouquinho mais calórico? Coma. Mas se exagerar, compense no dia seguinte. Nunca fique muito tempo sem comer. Fazendo isso, a queda de açúcar no sangue ajudará na compulsão por comida.

4. Sinta o sabor da comida
Aprenda a comer com todos os sentidos. Sinta o gosto, o aroma, a textura. Aprecie a comida. Primeiro agrade aos olhos e depois, ao estômago. Estimulando seus sentidos, você passa a valorizar mais o alimento e a sua refeição fica mais prazeirosa. Evite a TV, computador e outras distrações enquanto se alimenta. O risco de perder o foco é muito maior.

5. Engane a fome com frutas secas
Leva na bolsa, um pequeno potinho com algumas frutas secas. Elas ajudam e muito a despistar a fome. Mas atenção, elas são calóricas, não abuse!

6. Doce, doce, doce!
Depois do almoço, sempre surge uma vontade de comer um doce, não é? Faça o seguinte: Bata no liquidificador um iogurte desnatado com duas ameixas sem caroço ou então, um iogurte com um suco em pó diet.

7. Tome chá
Se sentir fome entre as refeições, tome chá de camomila ou melissa. Eles acalmam o organismo.

8. Dê preferência a alimentos integrais
Às vezes, a barrinha de cereal enjoa, não é? Opte então para os biscoitos integrais, pois eles demoram mais para serem digeridos pelo estômago e te dá um tempo maior de saciedade.

9. Distraia a cabeça
Desvie o seu foco das refeições. Vá a academia, ligue pra sua melhor amiga, leia uma revista, entre no MagraEmergente.com (risos). A vontade de comer vai passar sem que você ataque aquele pacote de biscoito de chocolate recheado que está na cozinha.

10. Respire
Controle a resiração, pois ela também ajuda a diminuir a sensação de fome. Respire fundo três vez, repita se necessário. Procure esvaziar sua mente, entre na melodia da música, sinta seu corpo e relaxe. Isto ajuda e muito. Experimente.

Esperança

Animada com a possibilidade de fazer grandiosas mudanças em minha vida, mas, ao mesmo tempo, insegura em relação a algumas coisas.

Assim que puder, conto por aqui. Mas espero que tudo dê certo, no menor espaço de tempo possível, pois sou uma pessoa muito ansiosa!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Luta de Guerreiras - Inscrição

Motivos para emagrecer:
- Acabar com as dores no joelho
- Disposição para brincar com o meu filho
- Caber em qualquer roupa, de qualquer loja
- Manutenção da saúde
- Resgate da autoestima

Maior dificuldade:
Deixar de usar a comida como válvula de escape para meus problemas e frustrações

Por que eu sou guerreira:
Porque eu sou persistente, não desisto nunca do que eu quero. Posso titubear, mas abandonar o barco, jamais.

Meta final pretendida:
Atualmente, estou pesando 78,8 kg. Para o desafio, quero chegar a 67. No final de tudo, 54 kg.

Cadê seu pai?

Essa pergunta foi feita pelo sobrinho do pai do Rhian, de 2 anos e meio de idade, que até hoje não sabia que o Rhian era filho do tio dele. Mas ela me fez pensar muito a respeito do assunto.
Onde estava o pai do Rhian enquanto estávamos enfiados no hospital naquela angústia, no sábado? Sim, eu sei, ele estava trabalhando, mas não se deu ao mínimo trabalho de passar na minha casa no fim do dia para certificar-se de que o filho estava vivo.
Sei que ele ama o filho, não estou questionando seus sentimentos, mas suas atitudes. O Rhian nunca está em sua lista de prioridades, e isso me entristece muito, porque eu gostaria muito que o Rhian tivesse um pai presente e atuante em sua vida. Eu sei que posso assumir a maternidade sozinha, depois de uma gravidez inteira sem saber se meu filho teria um pai ou não, percebi que sou mais forte do que imaginava, mas jamais poderei assumir o papel dele na vida do Rhian, por mais que eu queira.
E dói em mim ver o quanto ele não tem um pingo de consideração, nem pelo filho, muito menos por mim. É o celular que toca toda hora, são os compromissos com os amigos e sei lá com mais quem que sempre o afastam de sua família, é a troca de pessoas que o amam por uma vida desregrada e obscura.
É dor de amor não-correspondido da minha parte? Pode ser que também seja, mas não é só isso. É dor por ver que não posso contar efetivamente com ele, é dor por sentir-me sozinha no mundo com meu filho, sem amparo e sem socorro. É tristeza por ver que ele está perdendo o desenvolvimento do único filho e, assim, obrigando o filho a desenvolver-se sem ele. É a frustração de ver tudo o que sonhei se desfazendo, e ter que enfrentar uma vida que eu não escolhi, que eu nunca quis.

Será que algum dia vou aprender a conviver com isso sem sentir tanta dor?

Susto


Começou na sexta-feira a noite. Enquanto eu voltava da faculdade, minha mãe comentou que o Rhian estava com algumas "pintinhas" vermelhas na barriga. Não dei muita atenção, afinal, poderia ser picada de mosquito, alergia a alguma roupa, qualquer dessas coisas simples.
No sábado, logo que acordamos, levei um susto imenso ao ver que o pescoço dele estava todo vermelho, como se fosse uma assadura. Ao tirar a roupinha dele, percebi que essa vermelhidão já havia se apoderado de sua barriga, pernas e todas as dobrinhas do seu corpinho.
Desesperadas, minha mãe e eu corremos com ele para o hospital, mas sem imaginar a gravidade da situação. Local de atendimento lotado, esperamos cerca de uma hora até sermos atendidos. Rhian foi diagnosticado com uma urticária severa, causada por alimentação, e precisou de medicamentos na veia, injeções e observação rigorosa, pois a tal alergia pode causar complicações respiratórias e choque anafilático.
Foi aí que se seguiram os momentos de desespero. Ter que segurar meu filho para que seu bracinho fosse furado em busca de uma veia foi uma das coisas mais difíceis que já precisei fazer em minha vida. Fiz o procedimento com lágrimas nos olhos, antes do sucesso duas veias dele foram estouradas, os gritos de dor e desespero dele eram insuportáveis aos meus ouvidos.
A urticária era muito insistente, e mesmo depois da primeira leva de medicamentos, não desapareceu. Precisamos ser transferidos para um quarto, pois enquanto aquelas manchas não sumissem, não poderíamos ser liberados. No total, foram três doses de remédios. Ficamos no hospital das 9h30 até às 19h, e nesse momento eu descobri o quanto amo meu filho e o quanto tenho medo de perdê-lo. Meu desespero foi tão grande que não quis sair de perto dele nem para comer, minha mãe me trouxe um lanche, que eu comi dentro do banheiro para que ele não visse e ficasse com vontade, pois ele não podia comer nada que não fosse autorizado pelo médico.
Fomos liberados às 19h, com uma lista de remédios para tomar, e um alívio muito grande pela melhora significativa do bebê.
Eu tinha uma festa para ir, mas não pensei duas vezes em abrir mão dela para estar com meu filho. Dei um banho bem gostoso nele, alimentei-o e coloquei-o para dormir ao meu lado, segurando minha mão. Dormi sem banho, com a roupa que cheguei do hospital, mas acordei feliz ao sentir sua cabeça encostada em minha barriga e sua mãozinha fazendo carinho no meu rosto.
Nunca mais quero passar por esse medo todo, foi horrível. Quero meu filho sempre comigo, esbanjando saúde e alegria.

Deus o proteja, sempre.


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Luta de Guerreiras

Desafio promovido pela Simone, uma super guerreira blogueira que eliminou 48 quilos em 4 meses.
E aí, vão encarar? Eu tô dentro. Inscrições de 25 a 27/04. Vejam o blog do desafio.

Meu bebezão tá crescendo!


"Felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar"

Quarta-feira, feriado, minha irmã e meu cunhado (que são padrinhos do Rhian e desse outro meninão lindo que está na foto) nos levaram à Cidade da Criança para um passeio. Para ser bem franca, essa nova Cidade da Criança não chega aos pés daquela da minha infância, na qual meu tio nos levava quase todos os domingos. Os melhores brinquedos estão desativados, restando apenas um delicioso espaço verde para passeio e uns brinquedinhos mais simples (gangorra, balanço). Apesar de o parque não ser lá essas coisas, o passeio foi espetacular! Ver meu filho correndo sozinho e brincando foi muito emocionante. Rhian não quer mais que eu pegue na mão dele para andar, mal tem tamanho de gente mas já se acha o super independente...rs
É muito divertido ver o desenvolvimento de um ser humano. A primeira vez que o vi, ele era só um grãozinho de 11 mm. Hoje ele é um bebezão de 78 cm e 10 kg., curioso e esperto, com uma energia que é difícil de acompanhar!
Minha mãe anda me dizendo que o Rhian deve ter "alguma coisa ruim" agindo sobre ele, pois não para queito e chora muito, mas foi muito bom perceber que o único problema que meu filho tem é que não gasta toda a energia que tem, por isso fica chatinho. Depois do parque, ele dormiu gostosamente no meu colo, não acordou nem quando chegamos no Habib's, e depois, em casa, estava calminho e feliz, além de ter dormido uma noite maravilhosamente bem.
Meu filho é normal, é feliz, é comilão, não pode ver ninguém comendo nada que já começa a gritar "me dá, me dá!" com uma autoridade que beira o cômico, é ativo demais, é uma criança. E eu quero ter energia e paciência para acompanhar todos os momentos dele, pois quero ser uma mãe que o incentive a ser uma pessoa resolvida e feliz, não neurótico e problemático como eu.

Filho, te amo demais!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Questionários

Bom, a Camila me indicou para responder esses dois questionários... então, vamos lá, saber um pouco mais de mim.

Regras:
Colocar uma foto sua que você goste
Dedicar a 7 amigas para que respondam também;
Fazer um pedido POSSÍVEL para seus anjinhos da guarda para que ele aconteça amanhã!

final do ano de 2007, início do ano de 2008.

Sete filmes que eu veria novamente:
- A Procura da Felicidade
- Como se Fosse a Primeira Vez
- O Conselheiro Amoroso
- Tropa de Elite
- O Amor é Cego
- O Todo Poderoso
- O Show de Truman

Sete desejos
- Dar uma boa educação ao meu filho
- Ter um emprego melhor
- Comprar um carro
- Comprar uma casa
- Encontrar um grande amor
- Ser feliz
- Ter paz no coração

Sete coisas que faço bem
- Meu trabalho (senão estaria desempregada...rs)
- Doces em geral
- Comer (isso eu faço até bem demais! Olha os quilinhos na balança!)
- Decorar datas
- Trabalhos da faculdade
- Dormir (sou praticamente uma PHD nisso)
- Bagunça (meu quarto mostra bem isso)

Sete coisas que eu não sei fazer
- Fingir
- Mentir
- Dizer não
- Fugir de uma situação
- Brigar sem me arrepender depois
- Dirigir sem alguém ao lado
- Utilizar o SPSS (programa de tabulação de dados)

Sete coisas que me encantam
- Meu filho
- Inteligência emocional
- Alegria
- Família unida
- Amigos
- Histórias de amor
- Pessoas determinadas

Sete coisas das quais me arrependo
- Não ter ouvido meus pais
- Me permitido engordar 25 quilos
- Confiar demais nas pessoas
- Não ter autoestima
- Perdoado a quem não merece
- Cometer sempre os mesmos erros
- Não dizer não quando devo

Sete coisas que eu diria a alguém
- Você foi o grande amor da minha vida
- É tarde demais para se arrepender
- Não desista de seus sonhos
- "O passado é sempre presente quando a gente o traz consigo"
- "A arte da vida consiste em tirar o maior bem do maior mal"
- Por que você fez isso comigo?
- Eu amo você

***

Regras:
Indicar 10 amigas blogueiras e avisa-las !!

1 - Nome / Idade / Cidade / Estado onde mora
Nathalia / 24 anos / São Bernardo do Campo / SP

2 - Altura / Peso atual / Meta final
1.60 cm / 78,300 kg. / 54 kg.

3 - Maior peso / Menor Peso
92 kg / 60 kg

4 - Motivos que a fez engordar?
Sou gorducha desde que me entendo por gente. Em 2004, após uma decepção amorosa, entrei para o Vigilantes do Peso e cheguei aos meus sonhados 60 kg (emagreci 10 quilos na época). Mas comecei a engordar de novo rapidamente. Mudei de emprego, comecei a comer em restaurantes e o ponteiro da balança foi só subindo. Depois que um outro namorado (hoje pai do meu filho) terminou comigo pela primeira vez, vi a balança ir às alturas. Engravidei pesando 77 kg. e, ao final da gravidez, estava com absurdos 92 kg. A comida sempre foi meu refúgio.

5 - Usa ou já fez uso de medicamentos para emagrecer ?
O endocrinologista me indicou a sibutramina, mas eu não me dei com o remédio, passava muito mal, por isso não tomei nem por um mês.

6 - Qual tipo de dieta faz hoje ?
Depois de milhares de tentativas frustradas, descobri que o ideal não é fazer dieta, e sim reeducação alimentar, porque gordo não tem jeito: voltou a comer como comia antes, volta a engordar. Preciso aprender uma forma de me alimentar que seja definitiva.

7 - Já fez dieta da moda ou malucas ?
Várias. Se duraram uma semana, foi muito.

8- Faz algum tipo de atividade física ?
Atualmente, musculação e caminhada.

9 - Qual sua maior dificuldade para seguir uma alimentação equilibrada ?
Comer para mim é mais do que uma questão de sobrevivência física. A comida me serve como refúgio, uma espécie de anestésico para as dores da alma.

10 - Faz acompanhamento com algum profissional (nutricionista, endocrinologista, psicólogo) ?
Estou fazendo acompanhamento psicológico, não necessariamente por causa do meu peso, mas está me ajudando muito nesta questão também.

11 - Emagrecer para você significa :
Comprar roupas em qualquer loja; parar de ouvir minha mãe dizer que gorda desse jeito eu não vou arrumar ninguém; não sentir mais dores nos joelhos; melhorar minha qualidade de vida para poder acompanhar os passos do meu filho; Olhar-me no espelho e me sentir bonita.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Dieta - 44º Dia

Ou, como destruir sua R.A em uma lição

Café da Manhã
1 pão de queijo
1 xícara de chá mate com adoçante

Almoço
1 cheese salada
batata frita
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 chocolate Lancy

Lanche da Tarde
8 biscoitos waffer

Meu Deus, cadê aquela motivação toda do começo do ano, que me fez emagrecer 11 quilos?
Tô ficando preocupada com a minha situação...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Desafio - 43º Dia

Café da Manhã
1 xícara de chá mate com adoçante
1 pão francês com 1 fatia de queijo branco

Lanche da Manhã

3 cookies caseiros de chocolate

Almoço

Saladão: alface, tomate, cenoura, pepino, milho, ervilha e queijo branco
1 bife grelhado
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 barra de cereal Trio sabor manjar de coco

Lanche da Tarde

1 maçã

Jantar
1 esfiha de carne

1 lata de suco sabor uva

Lanche da Noite
Não consegui controlar meus impulsos... passei mal na faculdade, acho que foi porque me alimentei mal no almoço e, além disso, alface mexe com meu intestino. Em casa, tomei 2 copos de coca-cola, comi um pedaço de baguete, 8 rosquinhas de leite e 1 fatia de queijo branco. Fui dormir com muito peso na consciência.

Tá difícil, viu...

O preço das recaídas

Pois é, graças às minhas duas últimas semanas comendo como se não houvesse amanhã, a balança veio "coroar" o resultado da minha visita aos velhos hábitos: engordei 700 gramas. Não estou nem um pouco surpresa por ter engordado, para falar a verdade, estou mesmo surpresa é de ter engordado só isso, porque pela forma desregrada que comi nas últimas semanas, imaginei um aumento de peso de 2 quilos ou mais (até porque, dia desses eu me pesei e a balança acusou mais 2 quilos - ainda bem que ela estava errada). Estou triste, sim, mas consciente de que isso é reflexo do meu comportamento. É muito bom quando deixamos a posição de vítima e passamos a nos considerar responsáveis por nossa própria vida, pois, sendo donos de nossos atos, e não meras marionetes do destino, somos capazes de realizar mudanças, que farão de nós pessoas melhores.
Eu estava pensando justamente nesse assunto hoje, antes de me pesar: o preço de uma recaída, às vezes, é tão alto, que não vale a pena pagá-lo. Eu sou uma pessoa muito insistente quando o assunto é recaída, parece que gosto mesmo de reviver coisas que não são boas para mim e que vão me fazer sofrer tudo de novo depois. Sou uma pessoa muito reincidente, estou sempre cometendo as mesmas bobagens e me auto-sabotando, mesmo sabendo que o preço por reviver um pequeno prazer do passado me trará dor e prejuízo por um longo tempo. O nome dessa reincidência: falta de amor-próprio.
Precisamos, acima de tudo, gostar de nós mesmos e jamais fazermos coisas que nos desabonem ou magoem. É claro que nessa vida precisamos do amor dos outros para sermos felizes, mas isso não significa destruir seu amor-próprio em nome do amor de ninguém. A nossa dignidade vem em primeiro lugar, é uma das coisas mais importantes que uma pessoa tem na vida.
Eu não sei em que momento da minha vida eu escolhi me odiar tanto, pois eu estou sempre fazendo coisas contra mim. Costumo dizer que eu não preciso de inimigos, pois eu mesma me encarrego de ser a minha própria inimiga. Eu mesma me saboto. Eu mesma me destruo. Eu mesma me coloco como vítima da minha vida, ao invés de assumir o papel de protagonista.
Eu sempre andei de cabeça baixa, eu sempre passei para as pessoas a ideia de inferioridade. Somos apenas reflexo daquilo que pensamos, e as pessoas nos vêem exatamente como nós nos vemos.
Nos últimos dias, tenho sentido muita vergonha de mim, por perceber o quão fraca e vulnerável eu tenho me mostrado diante das pessoas, a ponto de elas terem pena de mim. Peguei um sentimento, que nem de amor pode mais ser chamado, e fiz dele a razão da minha existência, porque na cegueira do desespero por amor, eu simplesmente não notei que estava cavando a minha própria sepultura, eu estava louca para ser amada e não medi as consequências dos meus atos. O medo de conviver comigo era tão grande, que eu entreguei a minha vida nas mãos de outra pessoa, responsabilizando-a pela minha felicidade. Com essa atitude, tomada há cerca de 5 anos, perdi toda a minha dignidade, minha decência, minha autoestima, minha identidade, e passei a ser nada mais que uma mulherzinha apaixonada, chorosa e sofredora, lutando inscansavelmente pelo amor de um homem que não estava nem aí para mim, nunca esteve e nunca estará. Após centenas de humilhações, que ainda persistem, percebi que cheguei ao fundo do poço por minha própria culpa: nós precisamos saber a hora de desistir.
Eu poderia ter saído dessa história bem menos arranhada se eu tivesse resistido às recaídas: conforme o livro "Quando Termina é Porque Acabou", a recaída simplesmente te faz voltar ao ponto zero, sofrer tudo de novo, como se fosse a primeira vez, regredir no processo de recuperação. É a mais pura verdade. Ao me permitir reviver pequenos prazeres momentâneos, sempre colocava a perder meses e meses de luta para encontrar minha autoestima e felicidade, voltando a ser aquela mulherzinha já citada anteriormente.
Tudo isso que me está acontecendo agora não é culpa de ninguém, sou 100% responsável pela minha dor, porque eu me permiti. Eu me permiti descontar todos os meus sentimentos na comida, e engordar absurdos 32 quilos com essa atitude (já pesei 60 e já cheguei a 92, no final de gravidez). Eu me permiti ser humilhada por um homem que não merece sequer que eu lhe dirija a palavra, porque respeito e consideração são palavras que não fazem parte do seu estilo de vida. Eu me permiti chegar ao fundo do poço por negar a pessoa que eu sou, por me odiar ao ponto de achar que eu mereço sofrer, que as pessoas estão corretas em me tratar como lixo e em aceitar humilhações dos mais diversos tipos.
Mas a verdade é que agora eu quero aprender com os meus erros, e, com isso, crescer. Quero iniciar uma nova fase na minha vida, e ela inclui a felicidade. Quero dizer ao mundo, mas, principalmente, a mim, que a felicidade chegou na minha vida. Quero encontrar o equilíbrio para poder ensiná-lo ao meu filho.

A vida começa agora.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Renúncia

Às vezes, é necessário saber perder e conformar-se com isso. Abrir mão de um sonho para evitar feridas em nosso próprio coração. Calar um grande amor para resguardar nossa felicidade.
É necessário aprender a deixar partir o que já não se encaixa mais à nossa vida; é doloroso, mas faz parte do nosso processo de amadurecimento. Perder também é necessário para aprendermos a dar valor às coisas essenciais da vida.
Abrir mão de um desejo é muito difícil, mas a longo prazo, pode ser o segredo da felicidade. "Há males que vem para o bem" talvez seja um dos ditados mais certos que existem neste mundo.
O sofrimento deve ser encarado como uma preparação para receber a felicidade plena e aprender a valorizá-la.
Nossa autoestima vale muito mais do que qualquer outra coisa nesse mundo, e devemos mantê-la a todo custo, mesmo que isso signifique abrir mão de pessoas que acreditamos amar muito.
O amor foi feito para trazer felicidade, para nos completar, e qualquer coisa que seja chamada de amor que esteja fora desses padrões, deve ser eliminada de nossas vidas. Amor não trata apenas de um sentimento entre duas pessoas, envolve também respeito, empatia, companheirismo, dedicação, doação. Se esses elementos não estão presentes, o amor não é real, portanto deve ser abandonado imediatamente.
A felicidade vale mais do que qualquer compromisso imposto pela sociedade. Não fomos projetados para sofrer, por isso é necessário abdicar de algumas coisas que se quer muito, mas que apenas nos fazem mal. Muitas vezes, estamos tão cegos pelo desejo que não nos damos conta do quão infelizes somos com aquilo que queremos.
Nada é mais importante que nosso equilíbrio e bem-estar. Ser feliz consigo mesmo é a única maneira de ser feliz com qualquer outra pessoa que surgir em seu caminho. Aprender a lidar com sua própria vida é o segredo para saber dividi-la com outras pessoas que possam te agregar valor e dividir alegrias.

E quando pensamos que ainda é noite em nossa vida, o dia inesperadamente amanhece...

L'Avventura

(Legião Urbana)

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre

E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo

Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir

Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil

Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente

E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero
E queremos fugir

Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar

Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor
E nem o céu é belo e prateado

E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem

A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade

Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu

Mas não consigo entender
Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender


****

O fim é algo sempre triste, porque a gente se pergunta onde foi que errou, porque não deu certo. Mas, sabe, pensando bem, nós não conhecemos de fato as pessoas, apenas os personagens que elas interpretam por muitos anos seguidos. Quer conhecer realmente uma pessoa? Desperte a sua ira com as verdades que ela mais odeia ouvir. Ela vai mostrar a verdadeira face em poucos segundos.
Fica a sensação de injustiça, de impotência. Fica a saudade de um tempo feliz. Fica a mágoa das duras acusações trocadas. Fica o silêncio torturante a irritar os ouvidos. Fica a esperança de uma nova vida, com sonhos e desejos renovados.

Finalmente eu soltei a corda e, embora a queda tenha sido pequena, foi bem dolorosa. Agora preciso me recuperar. Eu vou cuidar de mim, eu vou amar a quem me ama, eu vou ser feliz, não importa o quanto isso demore.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cuidando de mim

(ainda tô gorduchinha, mas a situação jámelhorou muito)

(assistindo a uma aula chatíssima... e com dor de dente rs)

(pose para foto nunca foi o meu forte...rs)


(unhas pintadíssimas com esmalte Sedução da Avon)


(sandália nova e unhas dos pés pintadas também!)


(minha sandália por outro ângulo)

Resolvi parar de gastar as minhas energias com coisas e pessoas que não merecem, e decidi investi-las um pouco em meu próprio benefício. Ontem, depois de levar meu bebezão para vacinar, fui ao salão de beleza ter meu "dia de princesa": fiz as unhas dos pés e das mãos, sobrancelha e cortei o cabelo. Não satisfeita, no fim do dia fui a algumas lojas e comprei uma blusa de linho e uma sandália que eu andava querendo há muito tempo, mas só agora, finalmente, a comprei.
É bom fazer as coisas pelos outros, mas é maravilhoso também fazer por nós mesmos, porque se não nos gostarmos e nos cuidarmos, quem fará isso por nós?
Espero que eu tenha aprendido a minha lição.

Vacinem seus filhos

Ontem levei meu pequeno para tomar a vacina da meningite C, mais conhecida como meningite bacteriana, pois no início do próximo mês ele vai para a escolinha e eu quero tomar o máximo de precauções para que nada de ruim lhe aconteça.
Porém, somente ontem, lendo o encarte do laboratório, descobri uma coisa que me deixou estarrecida: o maior grupo de risco da meningite bacteriana são crianças entre os 3 meses de vida até 1 ano de idade. E meu filho já tem 1 ano e 2 meses, ou seja, durante todo o período de maior risco, ele simplesmente estava desprotegido.
Na minha ingênua cabeça de mãe de primeira viagem, eu pensava que, por ele não ir à escola, não sair muito e não ter muito contato com outras crianças, estava protegido dessa doença, mas depois de me informar mais a fundo sobre a meningite bacteriana, descobri que seu contágio é fácil, pode passar de um adulto para a criança e pode até matar em poucas horas.
Inclusive, eu conheço um bebê de 6 meses que já está no hospital há 4, pois contraiu a doença logo nos primeiros meses de vida e a recuperação está lenta e difícil. Fico só imaginando a dor dessa mãe...
Sabe, estou aliviada por meu filho não ter contraído essa doença, mas também estou triste por ver que o deixei desprotegido à toa. Essa vacina não é dada no posto de saúde, mas vale a pena fazer um esforço para pagá-la, pois esses tesouros que são os filhos são preciosos demais para serem perdidos por causa de uma economia de R$145,00 (no caso do meu filho, foi dose única e esse é o valor).
Eu sei que dá dó ver os bichinhos tão pequenininhos levando picadas de agulha nas coxinhas, mas é uma dor que vai beneficiá-los num futuro próximo. Não deixe de dar nenhuma vacina nas crianças, por qualquer motivo que seja. A saúde dos nossos filhos deve, sempre, vir em primeiro lugar.

Estou feliz e aliviada de agora meu bebê estar imunizado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dor

O que se faz quando o coração não suporta mais um segundo sequer de dor? Quando a solidão toma conta de todo o espaço existente na sua vida e nos seus sonhos? Quando as palavras que você diz não mais cabem nos ouvidos de ninguém?
Deus esquece de alguns de nós, ou simplesmente passamos por aquilo que temos que passar? Depois da tempestade realmente vem a bonança, ou para algumas pessoas o dia jamais amanhece?

Eu preciso de respostas, porque as perguntas, ah! essas já pairam soltas e insanas dentro da minha cabeça, sem rumo e sem alívio, 24 horas por dia.

Eu queria ser feliz. Mas alguém me contou que é impossível.

Foco





  • Sem ele é impossível chegar a qualquer lugar que se queira, pois você se perde no meio do caminho, admirando outras paisagens;
  • É difícil manter-se nele, mas abandoná-lo significa fadar-se ao fracasso;
  • Muitas vezes dá vontade de esquecer, mas sem ele não há como continuar a luta;
  • Ele conduz magistralmente à vitória;
  • Ele deve ser lembrado todos os dias, treinado e mentalizado;

Eu não quero me esquecer a que eu vim, ainda há um longo caminho a ser trilhado, minha nova meta é perder 10 quilos até o dia 12 de junho de 2010, e não medirei esforços para atingi-lo. O foco será meu aliado nessa guerra, onde só poder haver um vencedor: eu!
Para me motivar um pouco, algumas fotos do que eu já consegui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Desafio - 36º Dia

Café da Manhã
2 fatias de pão de forma integral
2 fatias de blanquet de peru
1 fatia de queijo branco

Lanche da Manhã

1 maxi goiabinha Bauducco

Almoço

2 colheres de sopa de maionese
2 xícaras de chá de Yakisoba
1 fatia de melão

Lanche da Tarde
1 barra de ceral Trio sabor manjar de coco
1 esfiha de carne

Jantar
1 lanche natural: 2 fatias de pão de forma integral, 1 fatia de queijo branco, 2 fatias de blanquet de peru, 1 folha de alface
1 lata de chá verde sabor laranja e gengibre

Ceia
1 copo de suco Tang sabor limão

Fim de Semana

Tive um fim de semana muito prazeroso, apesar de uma briga muito feia com a minha mãe, onde ambas saíram muito machucadas. Sabe, me entristeço muito em ver o mau juízo que ela faz de mim, e quanto amor falta na nossa relação, amor esse que hoje é responsável por boa parte dos problemas que tenho. Sabe, desde muito nova, eu fico procurando amor em homens, mas mesmo quando estou apaixonada, continuo sentindo um vazio na minha alma, nunca estou satisfeita, completa, inteira. Segundo a psicóloga, esse amor que procuro é o amor que eu queria ter recebido dos meus pais, e por algum motivo desconhecido, não me foi dado da maneira como eu queria ou esperava, e eu preciso aceitar e me habituar com isso, pois esse amor nunca mais poderá ser recuparado, e eu simplesmente não posso passar o resto da minha vida buscando algo que não vou encontrar. Eu sinto falta de um beijo, de um abraço, de um carinho, de alguém que possa cuidar de mim e de quem eu possa cuidar também. Sei que tenho meu filho lindo, que já está com 1 ano e 2 meses, e que precisa muito do meu amor e dos meus cuidados, mas confesso que é difícil dar amor quando não nos sentimos amados. Estou me esforçando muito para não errar com ele, mas às vezes me sinto muito mal por achar que não sou a mãe que ele merece e por não poder dar a ele uma casa e uma família de verdade, conforme eu sonhei.
Tenho me sentido desmotivada novamente, sem vontade de viver. Fui me pesar hoje e a balança mostrou 2 quilos a mais, o que significa que voltei a comer da mesma maneira que antes, para "anestesiar" a dor da minha alma, para fugir temporariamente da realidade.
Eu não quero mais viver de favor na casa dos meus pais, dependendo deles para sobreviver e me locomover. Quero ter a minha casa, a minha própria vida, o meu carro, autonomia sobre o meu filho. Não quero mais ser vista como a pobre coitada que foi abandonada grávida, quero o título de mulher independente que pode criar seu filho de uma maneira saudável e feliz, e ser feliz também. Quero ser capaz de dominar meus instintos, de me controlar diante da comida e de ter o corpo dos meus sonhos. Não quero mais viver de passado e lamentações. Quero recomeçar, mas não sei como. Sinto-me completamente perdida, sem chão e sem rumo.
Sábado, peguei o Rhian e fui, de transportes públicos (mais de uma condução rs) visitar uma amiga dos tempos de Termomecanica que acabou de ser mãe, seu menininho está com apenas 15 dias de vida. Foi muito bom revê-la, ela visitou o Rhian quando ele estava com uns 3 meses, e foi muito gratificante poder ter vivido essa troca. Sempre fomos muito próximas, mas com o término dos estudos na TM, houve também uma quebra do contato, mas foi maravilhoso sentir que nem a distância foi capaz de destruir os nossos laços de amziade. Ver o filho dela e ela ter visto meu filho me mostrou o quanto ainda nos gostamos e também o quanto a vida flui sem termos controle sobre ela, pois jamais imaginei tal cena.
Mas confesso que esse tipo de encontro é sempre difícil para mim, pois lá eu vi um pai extremamente apaixonado e dedicado, tanto pelo filho quanto por ela, e eu não tive isso. Eu vi um pai que dorme em um colchão no chão no quarto dela, para acompanhar os primeiros dias de vida do filho e auxiliá-la no que for preciso. Eu vi um homem que está comprando um apartamento para abrigar a família que formou, e eu também não tive isso. Não é inveja, de jeito nenhum, até porque eu torço muito por essa amiga e desejo toda a felicidade do mundo para ela, é apenas dor de não ter tido a mesma sorte, de ter feito as escolhas erradas, como sempre.
No domingo, eu, Rhian e seu pai fomos a um churrasco de um amigo meu da faculdade, e esses dias em "família" sempre me alegram, porque eu posso sentir um pouco do que não sinto durante a semana. A definição perfeita de felicidade para mim foi um momento em que precisamos encostar o carro para aguardar que meu amigo viesse nos indicar o caminho de sua casa, e, com o Rhian no colo, nós três ficamos brincando e rindo nos bancos da frente do carro.
Eu tenho uma família, mas ela não é minha, porque o pai do Rhian um dia vai encontrar uma pessoa, e essas nossas saídas não mais existirão. Eu serei excluída do seu convívio e, com certeza, o convívio do meu filho com ele reduzirá muito. Eu não sei como vou viver quando esse dia chegar, porque aí, sim eu verei todas as minhas esperanças mais ocultas definitivamente mortas.
Eu ainda sofro, porque não consigo aceitar o desfecho da nossa história. Eu ainda amo, e foi com ele que eu pensei que passaria o resto da minha vida. Eu tenho um filho dele, e nunca coube nessa minha cabeça de filha criada de maneira conservadora, que eu sou mãe solteira, que não vou criar meu filho ao lado do pai dele.
É muito difícil ser desprezada. É mais difícil ainda conseguir conviver com a mudança brusca e repentina de alguém que se ama.
Eu não sei o que fazer com a minha própria vida. Por mais que eu tente me reerguer, eu não sei para onde ir, o que fazer, e o coração ainda dói muito, a ansiedade não me deixa raciocinar direito.
Em que parte da vida será que eu me perdi? Em que parte da vida me tornei essa pessoa fraca, sem nenhum amor-próprio?
O fim de semana foi maravilhoso, mas, como sempre, até nas minhas alegrias estão implícitas tristezas. Ontem, ao deitar, eu percebi uma coisa a meu respeito muito simples, mas que me deixou arrasada: eu só quero ser amada, mas nem isso eu tenho conseguido.

P.S.: olhem só como meu filho está cada dia mais lindo! Vivo por ele e espero poder fazê-lo feliz.

Sobre a Dieta das Notas

Peguei o link para baixar no blog da Jéssica, e o li em uma única noite, durante duas aulas chatíssimas da faculdade.
A dieta em si não tem muitas novidades, principalmente para quem já é craque em dietas, como muitos que têm blogs de emagrecimento, mas o que mais me surpreendeu no livro foi a visão do autor em relação ao assunto, que eu achei corretíssima: não é uma dieta, é um estilo de vida. É dessa maneira que se deve comer para o resto da vida, independente de estar acima do peso ou não.
Na verdade, o que deve mudar não é somente a maneira de me alimentar, mas a minha relação com a comida.
Sexta-feira mesmo, ao chegar à faculdade, comi um lanche natural e tomei 300 ml. de Nescau Fast; já estava satisfeita, pois comi demais hoje, mas, mesmo assim, convidei um amigo para ir até a cantina, pois bati o pé que queria comer um doce. Sinceramente, eu não precisava daquele pedaço de bolo, nem estava com vontade de comê-lo, mas, mesmo assim eu comi não sei por quê. Depois do "pecado", laém da consciência, fiquei com o corpo pesado, me sentindo mal mesmo, enjoada. E então eu fiquei pensando: o que eu ganhei com essa atitude, além de incômodo físico, quilos a mais e gordura corporal? Nada! A ansiedade não passou, minha situação financeira não melhorou, meus trabalhos da faculdade não foram feitos, o grande amor da minha vida não apareceu.
O amigo que me acompanhou até a cantina fez a cirurgia bariátrica há cerca de dois anos e meio, mas continua nos surpreendendo ao pedir dois salgados fritos mais um copo de suco, para depois revelar que antes de ir para a faculdade já havia comido um Big Mac e uma tigela de açaí.
E eu continuo me perguntando: ele realmente precisa de toda essa comida para sobreviver? Claro que não ! Essa quantidade exagerada de alimentos consumidos só sinaliza uma coisa: a comida tem um outro significado para ele além da manutenção da vida e uma pequena dose de prazer.
O compulsivo alimentar pode ser considerado da mesma maneira que um viciado em bebida ou drogas, pois é dependente da comida, simplesmente não consegue parara de comer, mesmo que já esteja com o estômago saturado.
As pessoas sempre julgam os gordos de maneira superficial, alegando que são comilões e preguiçosos, mas jamais param para pensar que não, ninguém tem realmente prazer em sofrer preconceito, ninguém gosta de estar com a saúde comprometida, de não conseguir encontrar roupas que lhe sirvam, de ter um corpo deformando pela gordura. Os gordos têm muito mais dificuldade de viver, simplesmente porque o mundo foi projetado para os magros.
Vejo muitos gordos que se declaram felizes como são, e eu até acredito que isso seja possível, mas, com certeza, já sofreram muito preconceito até chegar a esse nível de aceitação e amor-próprio, e preconceito nos deixa feridas, nos torna pessoas mais amargas e difíceis de lidar.
Apesar de estar na luta para conquista um corpo magro e saudável, continuo acreditando que uma pessoa vale pelo que ela é, jamais por quanto pesa ou aparenta, por isso, continuo defendendo a ideia de que se é necessário analisar o histórico de vida de um gordo antes de sair por aí rotulando-o, e saber a pessoa que ele é antes de desprezá-lo.
A Dieta das Notas me surpreendeu principalmente pela lição de vida implícita que traz nela: o que, de fato, importa, não são os números na balança, mas sim o encontro do seu equilíbrio.

"Você não nasceu gordo. Você é gordo porque o preço de comer irracionalmente é o peso excessivo".
(Livro Dieta Nota 10)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Selinho

Ganhei da minha super amiga Camila, e, claro, adorei! Obrigada.

Vamos ao questionário...rs
Citar 2 defeitos seus:
R.: Ansiedade, desânimo.

Citar 2 qualidades suas:
R.:Força de vontade, facilidade em aprender.

Música que seja a trilha sonora da sua vida nos últimos dias:
R.: Você me vira a cabeça - Alcione

Frase que você use como mantra:
R.: "A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal" (Machado de Assis)

Quanto às indicações... não conheço muita gente por aqui, repito...rs

Bjus

Foto Deprimente


Olha, eu posso não estar uma tchutchuca (nossa, de onde desenterrei esse termo igualmente deprimente? rs), mas bem melhor do que eu estava nessa foto, isso com certeza eu sei que estou. Sabe, são essas fotos que me motivam a não desistir, porque a gordura parece que deforma a gente, ficamos com a feição completamente diferente do que ela realmente é.
Assustador.
Confesso que tem dias que penso em parar com essa "palhaçada" de emagrecer, assumir meu super corpo gordo, comer tudo o que gosto e ser feliz, me jogar de cabeça no movimento "Fat Pride", mas então eu paro e penso se é realmente isso que eu quero para a minha vida, se eu estou realmente disposta a continuar sendo alvo de comentários maldosos por causa da minha forma física, se quero realmente continuar sofrendo horrores para encontrar roupas que me sirvam, se estou realmente afim de continuar comprometendo a minha saúde e minha qualidade de vida por causa da comida (meus joelhos me matavam antes de eu emagrecer 11 quilos, tinha dias que eu mal conseguia levantar da cama), se quero mesmo continuar sendo escarava da comida, e me surpreendo ao ver que a resposta para todas essas perguntas é não.
Acho muito legal quem se ama e quem se aceita do jeitinho que é, inclusive sou leitora assídua de muitos desses sites e os recomendo (Gordinhas Lindas, Mulherão), mas a questão aqui é que eu não sou feliz gorda, e quero ser diferente. Não tenho absolutamente nada contra gordos, aliás, não tenho preconceito com nada nesse mundo, porque sempre achei que o mais importante nessa vida é a nossa essência, nosso conteúdo, não a embalagem. Sei que emagrecer não vai resolver os meus problemas, principalmente porque meu maior mal está dentro de mim, que é a minha falta de auto-aceitação, mas eu sei que essa conquista já vai fazer de mim uma pessoa melhor e me habilitar a várias outras mudanças na minha vida.
Muitas vezes, sinto que estou me auto-sabotando propositalmente, pois acho que tenho medo de emagrecer e nada mudar na minha vida e então eu ser obrigada a encarar e admitir que os problemas são muito maiores do que trinta quilos a mais na balança.
Emagrecer não é simplesmente uma questão de largar de ser preguiçoso e safado e se mexer, como muitos magros pensam e dizem por aí. Envolve questões muito mais íntimas, muito mais complicadas de resolver. O gordo não come muito simplesmente porque ele quer, ele come porque está na comida o seu refúgio, a "cura" temporária de seus problemas, seu prazer. Ninguém é gordo porque quer, isso eu tenho certeza. Emagrecer envolve muita força de vontade e trabalho árduo, e, às vezes, cansa fazer tudo isso por resultados que vem de maneira tão lenta e, muitas vezes, imperceptível.
Não estou, de modo algum, tentando justificar minhas "puladas fora" da dieta, apenas acho que antes de se julgar uma pessoa, é necessário analisar o que a faz agir daquela maneira. Só quem é gordo sabe o quanto a luta é difícil.

Mas eu sou persistente! É caindo e levantando, sempre. E recomeçando.

Desafio - 32º Dia

Café da Manhã
1 pão de leite, com 1 fatia de queijo branco e 1 fatia de blanquet de peru
1 Yakult

Lanche da Manhã

8 biscoitos de leite

Almoço

1 cheese salada
1/2 porção de fritas
1 sprite zero açúcar
1 pedaço de pudim de leite

Lanche da Tarde

1 pão de batata quatro queijos

1 brigadeiro

Jantar
1 esfiha de carne
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 fatia de bolo de cenoura

Ok, podem rir. Que dieta é essa? Nenhuma! Compulsão alimentar me vencendo de novo. Estou lendo a tal da famosa Dieta Nota 10, vamos ver se consigo modificar alguma coisa por aqui...rs

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Desafio - 31º Dia

Café da Manhã
1 Yakult
3 bisnaguinhas

Lanche da Manhã

6 biscoitos integrais da Nestlé

Almoço
4 colheres de sopa de arroz

1/2 concha de feijão
1 bife médio grelhado
Salada de alface, tomate, pepino e cenoura, temperada com azeite, vinagre e sal
1 barra de cereal Trio sabor manjar de coco

Lanche da Tarde

1 barra de cereal Trio sabor mousse de chocolate

Jantar

1 pão francês com 1 fatia de mussarela e 1 fatia de peito de peru
1 lata de chá vermelho sabor amora
1 fatia de abacaxi

Lanche da Noite

Vixi... preciso listar? Perdi o controle hoje, comi muito mesmo...

Exercícios Físicos

30 minutos de caminhada na esteira
30 minutos de musculação
40 minutos de caminhada na rua

terça-feira, 6 de abril de 2010

Dieta - 30º Dia

Voltei com tudo, e muito afim de exterminar os quilinhos a mais! Sei que andei pisando na bola, não emagreci nada nessa segunda pesagem do Desafio, mas ainda tenho até dia 17/05 para mostrar resultados, então, mãos (e corpo rs!) à obra!

Café da Manhã
1 Yakult
8 biscoitos integrais Nestlé

Lanche da Manhã
1 fatia de melancia

Almoço
Salada de alface, tomate, pepino e cenoura, temperada com vinagre e sal
1 panqueca de carne
1 lata de coca-cola zero açúcar
1 barra de cereal Trio mousse de chocolate

Lanche da Tarde
1 fatia de melão

Jantar
1 lanche natural: 2 fatias de pão de forma integral, queijo branco, peito de peru, alface e tomate
1 lata de chá verde sabor laranja e gengibre

Lanche da Noite
1 copo de suco Tang sabor laranja
1 bisnaguinha

Exercícios Físicos
30 minutos de caminhada na esteira
30 minutos de musculação

Paciência

Não é fácil fazer alguém feliz quando você mesmo não está feliz. Mas quando se é mãe, isso é necessário, porque aquela criança depende dos seus ensinamentos para construir o alicerce de sua formação pessoal. Por isso, ensinar frustração a uma criança, é pré-fabricar um adulto problemático, pois a frustração virá enraizada nela, como uma rotina de vida.

Muito do que somos vem dos nossos pais, pois primeiro vemos o mundo com os olhos deles, para depois desenvolvermos um olhar próprio, que mesmo sendo nosso, continua contaminado pelo olhar deles.
A sua percepção a respeito da vida e das pessoas, com certeza, é a mesma dos seus pais. Se você é uma pessoa psicologicamente saudável e repleta de amor-próprio, você é capaz de desenvolver sua própria percepção, baseado nas coisas que você vê. Agora, se você é uma pessoa insegura e com desenvolvimento distorcido, a percepção de vida dos seus pais ficará enraizada em você de tal maneira que, mesmo vendo que ela não mais condiz com seu presente, você não consegue se desfazer dela, ela te escraviza e rege e sua vida.
Meus pais são pessoas espetaculares, honestos, de bom coração e de valores nobres, mas, infelizmente, como muitos outros pais, falharam em alguns pontos cruciais na educação dos filhos.
Eu e meus dois irmãos temos uma característica em comum que, por mais que minha mãe negue, só pode ter vindo da educação que nos foi dada: autoestima extremamente baixa. Estamos sempre nos sentindo inferiores aos demais, incapazes e sempre buscando amor e aprovação das outras pessoas.
Minha mãe é uma pessoa extremamente problemática, graças a criação completamente rigorosa e sem amor que teve em sua casa, com uma mãe submissa e um pai frio e pouco participativom onde ela não tinha nenhum tipo de voz ou opinião. Sua primeira depressão surgiu aos 15 anos, seguidas de sucessivas crises, cada vez mais fortes. Com ela, antes mesmo de aprender qualquer coisa sobre amor, eu aprendi sobre sofrimento. Talvez, por isso, não seja incomum o fato de eu, aos 24 anos, já ter enfrentado crises fortes de depressão, ansiedade e compulsão alimentar, e simplesmente não saber ser feliz. Com ela, antes mesmo de aprender qualquer coisa sobre aceitação, eu descobri que ela não queria que eu nascesse. Talvez isso explique porque eu tenho sempre a sensação de que não sou benvinda e de que as pessoas fingem gostar de mim por obrigação.
Meu pai foi um homem de vida muito sofrida. Nordestino, vindo de família grande e pobre, com um pai alcoolatra e uma mãe humilhada, sofreu diversos tipos de maus tratos, físicos e psicológicos. É um homem admirável e forte, pois apesar de tudo o que sofreu, foi capaz de constituir uma família e de tratá-la com amor e respeito. Foi um excelente pai, o único problema é que nunca foi um homem de muitoas palavras e nem expressões. Com ele, antes mesmo de aprender qualquer coisa sobre amor, aprendi a angústia causada pelo silêncio. Antes mesmo de aprender qualquer coisa sobre aceitação, aprendi a lutar incansavelmente por um minuto de sua atenção. Talvez seja por isso que eu só consiga me relacionar com homens emocionalmente inacessíveis, com os quais travo lutas incessantes para despertar sua atenção e interessem e geralmente sou ignorada por eles.
Eu jamais havia associado meus comportamentos aos meus pais, até começar a notar que eles se tornaram padrões repetitivos na minha vida, e depois de muito sofrer, passei a pesquisar sobre o assunto e a fazer terapia e, então, tive a grande surpresa: somos apenas uma reprodução dos padrões de comportamento de nossos pais.
Meu primeiro sentimento ao descobrir isso foi revolta, me senti traída por eles, que me deixaram desprotegida quando eu mais precisei de conforto. Conforme fui ficando mais velha e adquirindo mais experiência de vidam percebi que eles não são culpadosm simplesmente porque não somos capazes de dar aquilo que não tivemos. Como meus pais poderiam me ensinar algo que não aprenderam? Então eu percebi que eles apenas fizeram o melhor que podiam por mim, com os recursos que tinham.
Meu maior pavor como mãe, hoje, é perceber que estou repetindo com meu filho o mesmo padrão que aprendi com meus pais. No nosso relacionamento, estou focando muito mais a ausência do que a presença, estou sufocando o nosso amor com as faltas que existem dentro de mim. Nada desses sentimentos são dele, até porque ele ainda é novo demais para compreender sobre ganhos e perdas, está ainda sendo iniciado no amor, descobrindo os sentimentos. Mas, sem querer, eu estou incluindo a minha dor e a minha frustração no nosso relacionamento, estou minando nosso amor com meus sonhos destruídos.
Estou deixando o encanto da maternidade ser ofuscado pelas pequenas adversidades do dia a dia, que estão sendo maximizadas pela infelicidade constante que eu fui ensinada a sentir desde muito pequena.
Sei que estou errando, confesso e admito isso com muita tristeza, porque eu não quero que meu filho seja uma cópia minha, porque não quero que ele sofra. Quero que ele incorpore em sua vida os princípios de honestidade, bondade, lealdade, respeito, amor e dedicação que aprendi com meus pais, mas morreria de culpa se ele crescesse inseguro, infeliz, angustiado, perturbado, confusom com autoestima baixa ou com sensação de incapacidade. Tenho esse pavor porque amo demais o meu filho, e sei o quanto essa bagagem desnecessária pesa em nossas vidas quando nos tornamos adultos, porque eu a carrego. Não quero ver meu filho sofrer de maneira nenhuma. Mas o fato de eu ser tudo isso descrito acima também não significa que meus pais não me amem, eles apenas não tinham consciência de que estavam me fazendo um mal.
A questão aqui é que eu já tenho consciência do mal que posso causar ao meu filho se repetir os padrões que foram usados comigo, e a consciência nos habilita a realizar mudanças. E eu tenho muito medo de falhar, de não ser capaz de promover essas mudanças, de fazer mal ao Rhian por ser incapaz de quebrar os padrões enraizados em mim. Neste momento da minha vida, é exatamente isso que está acontecendo: estou permitindo que o meu desespero vença o nosso amor.
Há uma mágoa corroendo meu coração há muito tempo, que é o abandono do pai do meu filho, e, infelizmente, essa dor tem tomado conta da minha vida. Durmo e acordo pensando nisso, vivo e morro todos os dias em meio a falsas esperanças, esperando palavras de amor que nunca vêm. Não consigo aceitar que meus sonhos foram destruídos, que a vida que almejei não vai se tornar real, e essa insistência está me matando um pouco por dia, há anos.
Mas meu filho não tem culpa disso, e a sua inocência atiça minha culpa todos os dias. A ele não importa o que aconteceu entre mim e seu pai, importa apenas que ele nasceu e que precisa de nós dois para ser feliz. Isso significa que eu preciso passar por cima dos meus sentimentos para fazê-lo feliz, que não importa o quanto a dor esteja machucando meu coração: primeiro eu cuido dele, para depois cuidar das minhas próprias feridas.
Porque essa é a missão de uma mãe: iniciar seu filho na vida, dar a ele o melhor de si para que ele possa dar o seu melhor ao mundo, para que possa viver da melhor maneira possível e usufruir de tudo que uma existência saudável pode trazer a uma pessoa.
Eu amo meu filho demais, e não quero ser responsável por nenhuma dor que ele virá a sentir no futuro. Meu instinto é protegê-lo de todos os males do mundo, mas nem sempre vou conseguir isso, e, com certeza, algumas vezes ele sofrerá, mas eu preciso armá-lo com todos os sentimentos necessários para que ele passe por suas crises com a cabeça erguida e com a certeza de dias melhores. Quero ensiná-lo que ele é uma pessoa única, de muito valor, e que merece respeito, carinho, amor e dedicação totais, e que qualquer pessoa que não der a ele tudo isso, não merece um segundo sequer do seu tempo e de suas lágrimas.
Não quero ensinar soberba e nem orgulho, quero apenas que ele tenha amor-próprio, que é a melhor arma contra qualquer pedra que possa surgir no meio do nosso caminho. Meu desafio agora é ensinar algo que eu não aprendi, enfim, aprender primeiro para poder ensiná-lo depois.
Tenho medo, sim, mas sei que o amor me guiará. Quero ser a mãe que meu filho merece ter. Esquecendo o passado, corrigindo o presente e construindo um futuro feliz.