Objetivo

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Amanhã isso Passa...

Odeio minhas palavras e meus versos de amor, que pairam pelo mundo sem serem ouvidos e compreendidos. Odeio minhas lágrimas de dor e tristeza por pessoas que não merecem sequer que eu me lembre que elas existem. Odeio meu sorriso falso de felicidade, sorriso que engana a todas as pessoas a meu redor, menos a mim. Odeio meus sonhos idiotas de um amor verdadeiro, amor esse que nunca apareceu em minha vida e nem nunca aparecerá, pois os lindos amores só existem nos contos de fada. A vida real é essa piada que enxergamos todos os dias. O desespero vencendo o amor. O cinismo tomando conta de todas as atitudes e palavras...
Simplesmente entreguei os pontos. Eu vou deixar que a covardia tome conta de meus atos, e vou justificar todas as minhas omissões e mentiras com ela. Se eu fizer alguém chorar, me esconderei atrás da covardia e acabarei me saindo mais vítima do que a pessoa que feri. Se eu te abandonar sem explicações, por favor, não se importe! É a minha covardia que beija meu rosto e me obriga a tudo isso, é ela que comanda minhas ações e toda a minha vida. Por favor, perdoe-me, mas nada posso fazer contra ela, que é tão forte!
Finalmente eu encontrei a solução! Sinceridade pra quê? É tão difícil ser sincero! As pessoas não compreendem a sinceridade, as pessoas se ofendem com ela. É tão mais fácil mentir, dissimular, fingir, enganar. Se alguém se machucar nessa história, com certeza não serei eu! Afinal, eu menti o tempo todo! Eu disse que te amava. Mas quem disse que eu te amava? Você acreditou? Azar o seu! Eu te prometi o mundo, mas e daí? Palavras de nada valem, palavras não são papéis assinados, não têm valor...
Será que é este o mundo em que vivemos? Se for para ser assim, eu juro, não quero mais tentar...
Palavras de um coração despedaçado. Tragédia pouca é bobagem. As tristezas vêm todas de uma vez, para arrebentar com tudo mesmo. Pouco me importa. Por hoje, eu desisto.
Amanhã? Sei lá. Vamos ver de que maneira acordarei...

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