Objetivo

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tentando mudar de vida

Tenho habilitação desde novembro de 2006, já troquei pela definitiva e já renovei uma vez, e não tenho nenhum pontinho nela, talvez porque eu nunca dirigi.
A razão para não dirigir são várias, mas talvez as principais sejam a falta de interesse e não ter um carro próprio (minha mãe tem carro e até poderia me emprestar, mas não é meu!).
A falta de interesse conviveu comigo até o dia do nascimento do meu filho. Depois de perceber o quão ruim é depender dos outros para locomover um bebê para todos os lugares que você precisa, passei a ter interesse pela arte da direção.
Para completar, passei a notar o quanto as pessoas ficam mais independentes quando têm um carro, então senti vontade, pela primeira vez, de comprar meu carro. No meio do ano passado, cheguei a dar uma passeada por algumas concessionárias, mas vi que comprar um carro não é tão simples e fácil como eu imaginava. Namorei muitos carros, mas acabei não ficando com nenhum, por falta de grana mesmo. Neste mesmo meio tempo, meu cunhado começou a me dar aulas de direção no carro da minha mãe, mas parou com a mesma rapidez que começou. E eu voltei à estaca zero.
Neste ano, o pai do Rhian comprou seu primeiro carro, e o desejo de aprender a dirigir voltou a me acompanhar, principalmente porque parte dele um incentivo muito grande para que eu faça isso. Sábado, ele me deu a primeira aula de direção, no carro da minha mãe.
Confesso que ele é um bom instrutor, além de uma boa companhia para conversar e com quem rir. A aula foi bem engraçada, pois juntando o meu pavor e o jeito atrapalhado de ambos, acontecem umas coisas bem inusitadas (como, por exemplo, transitar pela contramão sem nem se dar conta, e só perceber quando um carro veio na rota de colisão e nos xingou...rs), mas, mesmo assim, confesso que me senti muito a vontade com ele me ensinando, talvez porque já nos conheçamos há tempo suficiente para termos a liberdade um com o outro de falar e fazer o que for necessário para o momento.
Quero muito, mas muito mesmo, aprender de uma vez por todas a dirigir, porque o próximo passo é economizar dindim para comprar o meu próprio carro, pois, como ele mesmo me disse, quero ter autonomia, quero poder ir e vir com meu filho a hora que eu quiser, sem precisar pedir ou dar satisfações a ninguém, quero ter meu próprio espaço, não quero mais pegar ônibus lotado às 6h20 e ter que ficar de pé a viagem inteira.
Muitas coisas estão mudando em mim, e isso estáme deixando muito feliz. Quero deixar para trás, para sempre, a face de uma mulher triste e decepcionada, e me transformar em uma mulher segura, independente e feliz. E não pouparei esforços para isso.

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